Parabéns ao Jornal Notícias da Beira


O Jornal Notícias da Beira, completou no dia 10 de Julho 90 anos de existência. Cumprimento e felicito a ilustre Directora Dr.ª Leonor Pais pela sua dedicação e empenho na direcção do Jornal Notícias da Beira.
O Jornal Renascimento envia-lhe também os parabéns e desejos de muitos anos.
Foi fundado no dia 10 de Julho de 1931, por uma figura a que Mangualde muito deve - António Monteiro de Albuquerque.
Tendo fundado em 1927 o Jornal Renascimento, de que é Sub-Director e Editor, Director dr. J. Almeida, Redactor José Henriques Pereira Júnior e Administrador Avelino Campos R. Gouveia, quatro anos mais tarde, por desentendimentos quanto à linha editorial, lança o Jornal Notícias da Beira.
Este Quinzenário foi criado para defesa das questões Regionais e Locais, pelo que se intitulava “ Quinzenário Defensor da Região”.
António Monteiro de Albuquerque nasceu em 2 de Fevereiro de 1903, nos fins da Monarquia e faleceu a 17 de Maio de 1971.
Até à sua morte foi o orientador estratégico do Jornal Notícias da Beira, tendo à sua volta figuras conhecidas de Mangualde, Manuel Tavares, A. Falcão e Cunha e Albertino L. Ferreira da Silva, entre muitas outras.
Após a sua morte o Jornal Notícias da Beira foi doado pelos seus filhos à Comunidade Eclesial de Mangualde, que a partir de 2007 passou para a Fundação Cónego Monteiro, agregado à Paróquia de Mangualde.
A figura do Sr. Cónego Monteiro foi de grande relevância para Mangualde, onde era muito estimado e respeitado.
Deixou uma importante obra, que hoje é um rico Património da Cidade de Mangualde.
António Monteiro de Albuquerque foi no seu tempo também uma figura de prestígio, Presidente do Grémio da Lavoura, Criador da COAPE, incentivador de várias Cooperativas, político influente, dando o melhor de si à Cidade de Mangualde.
Quer o Jornal Renascimento, quer o Jornal Notícias da Beira agradecem o empenho que pôs no seu aparecimento e que se tem prolongado quase durante um século.
O passado não se pode apagar - “ Os Homens às vezes podem mudar o futuro…mas nunca o passado”
António Fortes