A desertificação do Interior do País, apesar dos esforços de algumas Autarquias ameaça intensificar-se.
A falta de oportunidade de emprego leva os jovens a abandonar os locais onde nasceram, acreditando que podem encontrar um futuro melhor noutros locais e optam por sair.
Porém, últimamente têm surgido alguns sinais de esperança.
Certas Autarquias têm desenvolvido planos e feito grandes investimentos em políticas para fixar os jovens à sua terra.
São estes jovens, que constituindo família nas suas terras e apoiados monetáriamente podem dar filhos para contrariar esta desertificação.
Nos últimos 50 anos o número de nascimentos em Portugal caiu para menos de metade. Se em 1960 havia mais de 200 mil nascimentos, hoje esse número é inferior a 90 mil. E a tendência é acentuar-se.
Desde 1982 que o número médio de filhos por mulher caiu de 2 para 1, o que é considerado crítico para a sustentabilidade de qualquer população.
Da Aldeia de Fagilde, Concelho de Mangualde surgem óptimas notícias.
Este ano de 2021 já nasceram duas crianças e até ao fim do ano vão nascer mais 4.
Esta boa notícia contraria o que acontece noutros lugares em que nos últimos anos não tem havido nascimentos.
Com estes nascimentos e talvez mais alguns, vão manter-se as creches, os infantários e a escola não corre o risco de fechar.
Assim se contraria o despovoamento e a desertificação de Portugal.