Parlamento chumba Orçamento de Estado


País mergulha na crise política
Afinal, embora tarde, o diabo sempre apareceu, como alvitrava Passos Coelho.
Na passada quarta feira, dia 27 de Outubro, a Assembleia da República chumbou a proposta de Orçamento do Estado para 2022.
Votaram a favor 108 Deputados do PS, 5 abstiveram-se e 117 votaram contra.
Os Partidos que votaram contra o Orçamento foram o BE, PCP, PEV, PSD, CDS, IL e CHEGA. Abstiveram-se as Deputadas não inscritas e o PAN.
Este chumbo conduz á dissolução do Parlamento e á realização de Eleições Legislativas antecipadas, conforme anunciou, préviamente, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República.
O Acto Eleitoral deverá ser o mais breve possível tudo apontando para fins de Janeiro de 2022.
Na história da Democracia Portuguesa destes 47 anos foi a segunda vez que um Orçamento foi chumbado no Parlamento.
António Costa, Primeiro Ministro, assumiu a derrota e disse, ao verificar o resultado: “Fiz tudo o que estava ao meu alcance! Estou de consciência tranquila”!
O Governo mantém-se em funções com todos os seus poderes já que António Costa não se demite e vai governar em duodécimos.
O Presidente da República no dia 30 de Outubro ouve os Partidos Políticos com representação na Assembleia da República e vai convocar o Conselho de Estado para o dia 3 de Novembro.
Neste momento Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República tem nas mãos a decisão do futuro do País.