IMAGINANDO

parte 107
SEGUNDA LEI UNIVERSAL
PRINCÍPIO DA CORRESPONDÊNCIA
O QUE ESTÁ EM CIMA É COMO O QUE ESTÁ EM BAIXO, E O QUE ESTÁ EM BAIXO É COMO O QUE ESTÁ EM CIMA
Podemos expressar esta frase simplificando-a do seguinte modo:
“O Deus que está no Céu é o mesmo Deus na Terra dentro de mim”.
“Eu Sou o que Eu Sou
”, ou seja a Presença de Deus Individualizada em Nós.
Quando o homem descobrir a chave desta Lei Universal, tem a capacidade de ver para lá dos obstáculos que encobrem a nossa visão para o Desconhecido. Muita coisa que nos era vendada passamos a compreender, porque Ela explica todos os paradoxos obscuros e os segredos da natureza. O Homem fica habilitado a raciocinar com inteligência, do conhecido para o desconhecido. Começa a perceber a Não-Localidade, aquilo que vai além do espaço e do tempo.
Percebemos que a partícula em nós, é como um holograma. Em cada um de nós, o Todo está integralmente manifestado.
Resumindo a Lei do Paradoxo:
O TUDO ESTÁ NO TODO
e é também verdade, que O TODO ESTÁ EM TUDO.
Sendo assim concluímos que o Universo é mental. Tudo o que está incluído no Universo emana da mesma Fonte, onde as mesmas Leis, Princípios e Características, são aplicadas em cada unidade, ou combinação de unidades. Então, o Todo habita em cada partícula, unidade ou combinação dentro do nosso Universo, porque Tudo está na Mente do Todo.
No entanto não somos o Todo, mas parte Dele
.
Vamos exemplificar:
Um pintor forma uma imagem que deseja expressar na sua tela. Enquanto essa imagem existir só na sua mente, ela vai permanecer e habitar na imagem mental, sendo esta imagem mental objeto do seu pensador.
Chegamos à conclusão que as obras de todos os grandes autores, existiram só na mente, quando foram criadas. Podemos afirmar que cada autor existiu nos carateres de sua obra que, e exemplificando numa peça de teatro, porque lhe deu vitalidade, espírito e ação. Cada carater tem um espírito e realidade, representando também o poder espiritual e mental do seu criador. Sintetizando, e continuando a exemplificar uma peça de teatro:
“A obra, é a própria obra encarnada no palco através do actor, mas também é o Autor, e o mais interessante é que o espírito do criador da obra está no actor, no entanto, ele (actor) não está, nem é o Autor”.
Isto quer dizer, que somos parte do Todo. Não somos o Todo.
A diferença é:
Tudo que criamos são imagens na mente finita, ao passo que o Universo é uma criação da Mente infinita
.
Embora aplicando o mesmo princípio, o da “Correspondência”, os polos variam em função do grau de evolução. Há uma avaliação na escada do caminho para o Divino, e como tudo se move em cima e em baixo, apenas depende de como se realiza e manifesta o espírito em nós. Como no Universo existem diversos planos de existência, subplanos de vida e graus de existência, que vão desde a matéria até ao mais próximo do Espírito do Todo, o percurso é uma tarefa, mais ou menos longa, que irá depender da nossa evolução espiritual.
Até que ponto damos sentido a este princípio?
Como o Todo é perfeito, se mantivesse a sua perfeição ficaria na quietude e não havia criatividade, porque tudo já era criado.
É então que o Todo, Mente Universal, Fonte ou Deus, como lhe queiramos chamar e por Sua vontade através de experiências, inicia, o ciclo de Criação Mental, e ao se envolver, permitiu-se que estas criações, co-criassem, pelo abaixamento de Sua própria vibração a níveis muito densos, numa involução sucessiva, para no retorno à evolução, trazer as experiências destas criações.
Fazendo uma pequena comparação:
O escritor ao se envolver na sua criação mental vive nela durante algum tempo, ao ponto de se esquecer que ele próprio existe. No entanto vai experienciando essa sua criação.
Continuando, e já no caminho da evolução, há uma tendência para a individualização, ou seja, a ilusão que tudo está separado do Uno. À medida que ascende espiritualmente e após eons de experiências, inicia uma verdadeira revolução interior. Subindo uns degraus da sua escada da vida, utiliza o processo de meditação começando a dar atenção ao conceito de unidade, percebendo que é parte do Todo e que com a progressão, num determinado momento Criatura e Criador são confundidos. Ao atingir o Estado de Iluminado, conclui-se mais uma experiência do Criador.