Guerra volta a atingir a europa


Passava já das 03h30 em Portugal continental, do passado dia 24 de fevereiro, quando a guerra voltou a atingir a Europa.
A Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, com ataques aéreos em todo o país, incluindo na capital Kiev e a entrada de forças terrestres ao norte, leste e sul, segundo os guardas de fronteira ucranianos, que registram suas primeiras perdas.
A ofensiva provocou clamor internacional, ao qual Moscovo não deu ouvidos.
Dois dias depois de reconhecer a independência dos territórios separatistas ucranianos no Donbas, o presidente russo, Vladimir Putin, que disse que queria “defendê-los” contra a agressão ucraniana, lançou a invasão.
A invasão da Ucrânia pela Russia, irá trazer consequências para a Europa e para os desafios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
“Apesar de Kiev estar a 4.095 quilómetros de Lisboa, ninguém ficará imune a esta guerra. As consequências chegarão a Portugal, sobretudo pelos motivos económicos”, referia a direção do Diário de Notícias.
Já o Diretor Adjunto do Expresso refere que “Esta guerra no limite da Europa é, muito provavelmente, o início de um conflito armado longo e com repercussões imprevisíveis”.
“O alvo dos russos não é apenas a Ucrânia, mas a estabilidade na Europa e a ordem internacional de paz”, sublinhou Úrsula Von der Leyen, daí que as escolhas da União Europeia serão decisivas para o seu próprio futuro.
Saliente-se que, a tensão entre a Rússia e a Ucrânia, estende-se desde 2014, quando os russos tomaram a Crimeia.