IMAGINANDO

Parte 110
A LEI DO RITMO – Parte 1
Para compreendermos a Lei, vamos supor um período da nossa vida que tudo nos acontece, como dificuldade, má sorte, tristeza, etc.
Quando esse ciclo se dá, ou seja um caos em nossas vidas, ansiamos para que a harmonia venha tão rápido quanto possível, embora convenhamos esclarecer, “que sempre vem uma calma no meio do caos”.
Vamos agora para uma outra situação:
A nossa vida tem tudo correndo às mil maravilhas, porque o nosso trabalho está tendo êxito, nossa vida amorosa está ótima, as finanças o melhor possível, etc.
Concentremo-nos neste momentos opostos. Precisamente quando estamos naquela fase de ascenção na vida, há o medo da queda deste ciclo e não queremos vivamente que ele acabe. Às vezes até pensamos naquela certa frase, “Quanto maior a altura, maior é a queda”.
Então qual o melhor meio, para não vivermos um ciclo de catástrofe ou um ciclo de bonança?
Será mantendo um equilíbrio de vibração. Não oscilamos demasiado para um pólo nem para outro pólo?
É aqui, que aplicamos a chamada Lei ou Princípio do Ritmo
O princípio do ritmo e da polaridade andam juntos, porque como podemos observar, todos os princípios têm relação uns com os outros, no entanto não podemos falar do princípio do Ritmo, sem falarmos do Princípio da Polaridade.
Haverá a existência de uma neutralização que podemos utilizá-la a nosso favor, não ficando pulando entre um ciclo e outro?
Vamos então fazer uma análise profunda, do Princípio do Ritmo:
-Tudo tem o seu fluxo e refluxo
-Tudo tem suas marés
-Tudo sobe e desce
-Tudo se manifesta por oscilações compensadas. A medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda.
O Ritmo é a compensação
Voltemos ao inicio do texto:
Qual a prevenção, para não oscilarmos permanentemente de um pólo para outro?
Segundo o livro Caibalion, ele dá-nos a resposta que, o ritmo é a compensação.
A Natureza movimenta-se, quando o Fluxo e Refluxo são proporcionais entre dois pólos.
Vamos observar as Estações do Ano, olhando um pouco para o ciclo da Natureza.
Por exemplo:
Não vivemos um eterno Inverno. Como seria realmente catastrófico, viver um eterno Inverno. No entanto damos valor ao frio, porque também já sentimos o calor e é essa a razão porque cada estação tem um papel importante na Natureza.
Reparemos que certos animais e plantas, só se vão desenvolver numa determinada estação, por isso cada ciclo sazonal tem uma importância, porque ele também é importante em nós.
Normalmente quando entramos no Inverno, resguardamo-nos , ficamos mais em casa, em recolhimento, temos mais tempo para refletir e até Meditar.
No entanto no Verão, temos mais a tendência para sair de casa, ir até à Praia, estar mais em contacto com a natureza. Outros gostam mais de frequentar os bares, se divertirem com os amigos.
Embora seja um tanto monótono, o Inverno é mais válido para nós.
É por isso que as estações sazonais existem.
Era totalmente impossível para o Ser humano, assim como para a própria Natureza a que pertencemos, viver um frio intenso ou um calor sufocante o ano inteiro.
Razão porque os extremos são desconfortáveis e para o caso dos seres vivos, podem levar à morte.
Continua