Pelas 16 horas do passado dia 16 de julho, teve lugar na Biblioteca Municipal de Mangualde, a inauguração da Exposição de Artes Plásticas da Universidade Sénior de Mangualde.
Esta exposição é resultado de trabalhos realizados pelos alunos da Universidade Sénior que frequentam o atelier de artes, lecionado pela Drª. Anabela Pascoal, professora de artes na Universidade Sénior desde o seu início. Na exposição havia ainda uma representação dos trabalhos realizados também no atelier criativo, pela professora Isaura Figueiredo.
Pelo Diretor da Universidade Sénior de Mangualde, Prof. João Carlos Alves, foi feita a receção e dadas as boas vindas a todos os presentes na inauguração, congratulando-se pelo trabalho realizado na instituição, particularmente o ali exposto, resultado do Atelier de Artes.
Também Carlos Gonçalves, Presidente da União de Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta, felicitou a Universidade Sénior e os seus alunos.
Quanto á exposição, de acordo com a Drª. Anabela Pascoal, esta é “uma exposição de amores. Uma exposição dos trabalhos das alunas que representam o que vão aprendendo. Uma exposição onde mostram também as suas angústias e as suas alegrias, porque na Universidade Sénior não ensinamos só conceitos e conteúdos. Este, é um espaço para as pessoas se encontrarem, se sentirem bem, aliviarem as suas angústias, que nestas idades há muitas, não só de saúde, mas também outras, pessoais. No fundo, é o tentarmos e conseguirmos criar um ambiente de família onde há abraços, choros…”.
De acordo com a professora de artes, a exposição retrata o trabalho realizado durante o último ano letivo, na qual, juntou duas peças de sua autoria, como presente para os seus alunos.
Anabela Pascoal, salienta ainda, que esta exposição “É uma experiência de vida e não de artes”, acrescentando “Se eu me posso gabar de alguma coisa, é conseguir levar estas pessoas onde consigo levar os meus jovens, ou seja, perceberem o que é a arte, porque a arte não é uma coisa para enfeitar, já foi, agora já não é. A arte tem a função de por emoções cá fora, ser critica, muitas vezes a arte incomoda, e eu, ao levar estas pessoas a museus de arte moderna, a sensibiliza-las nesse sentido, a fazerem uma leitura diferente é muito gratificante”. Ainda em relação às pessoas que frequentam o Atelier, refere “Há pessoas que gostam, há pessoas que vêm porque sabem alguma coisa e há pessoas que não sabem nada, mas vêm porque querem aprender e depois, posso dizer com satisfação, eu com elas, também aprendo. Aprendo sempre”.
A exposição vai estar patente no átrio da Biblioteca Municipal até ao fim do mês de julho para quem pretender visitá-la.