IMAGINANDO

Os Essénios – Parte 4
Como podemos considerar a Tribo Essénia?
Os Essénios não gostavam de viver em cidades, devido à corrupção que havia entre as outras tribos.
Eles não se uniam por clã ou raça, mas sim por associações voluntárias, habitando em muitas regiões da Palestina e no deserto. Viviam separados das outras tribos. Fundaram várias colónias. Cada colónia tinha uma sinagoga.
Como pessoas serenas, praticavam a virtude e o amor entre os homens.
Segundo os manuscritos do Mar Morto, tinham uma visão diferente das outras tribos. Eram contra o regime de escravidão, pois achavam que ninguém estava acima de ninguém. Não existiam altos cargos, mas sim um grande respeito pelo seu semelhante.
Embora dando destaque aos Instrutores, exigiam que fossem rigorosos nos exemplos, costumes, direito, justiça e verdade.
O mesmo se aplicava aos Sacerdotes
Quando cada um falava, cedia a palavra ao outro.
Cumpriam a palavra e sustentavam a paz.
No caso de doença nunca ficavam sem cuidados.
O respeito pelos mais velhos era exemplar. Cuidavam como filhos gratos, mesmo que não tivessem com eles qualquer parentesco.
Como tinham uma vida saudável, atingiam normalmente os 100 anos.
A sua alimentação era frugal, não matavam animais, mas se algum deles ao cair num despenhadeiro tivesse morte certa, era servido como alimento.
O dinheiro era dispensável, porque se tratava duma tribo em que todos contribuíam para um bem comum e sempre que alguém se deslocava para outro local e da mesma tribo, havia sempre acolhimento, como dormida e alimentos.
O casamento era permitido entre os Essénios. Nas comunidades, cada membro tinha uma pequena casa com quintal. Como não havia empregados, cada um cuidava da sua própria casa. Os solteiros moravam em casas comunitárias.
Também eram respeitados por outras tribos, porque além de serem dóceis, tinham uma cultura bastante vasta e um progresso muito grande no campo da medicina.
Eram chamados de Terapeutas Peregrinos.
Percorriam as regiões maltratadas pelas epidemias, utilizando e estudando as plantas medicinais das montanhas como tratamento.
Continua