EDITORIAL Nº 697 – 1/12/2016

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Caro leitor,

Sabemos todos que o nosso concelho podia estar mais e melhor desenvolvido e apercebemo-nos por vezes que em Mangualde nada mudou ao longo dos anos. As ruas, os cafés e as empresas continuam praticamente as mesmas, com exceção de algumas que faliram. Os eventos comunitários melhoraram, com mais datas a dinamizar o antigo centro da cidade; monta palco, desmonta palco.
Por vezes faltam planos alusivos ao investimento e falta pulso às pessoas decisoras, assim como aos intervenientes que ditam o que se considera prioritário. Faltam planos articulados que impulsionem a economia local no médio-longo prazo.
Todos os mangualdenses têm direito a que a sua freguesia seja equacionada na agenda política de prioridades. Na Freixiosa, por exemplo, encontra-se ainda por pagar a dívida da escola primária, património da Câmara Municipal, resultado do anterior executivo que deixou esta junta em falência técnica.
O alto concelho também é esquecido. A rede rodoviária desde Chãs de Tavares, Torre de Tavares, Vila Cova, Pinheiro, S. João da Fresta, Casais, Travanca à Corvaceira e Matados é intransitável, mas continua a não ser prioridade.
Quintela de Azurara mantem-se a mesma decorridos tantos anos. Alcafache, Moimenta e Lobelhe e Abrunhosa-a-Velha também. A maior parte dos mangualdenses já desistiram ou, receiam... exigir melhorias. Temos e devemos de fazer por elas, porque o Presidente da Câmara Municipal já está a ver Lisboa e desejo-lhe muito sucesso na vida política e pessoal.

Um abraço amigo,