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Jornada Mundial da Juventude, 2023

“Substituí os medos pelos sonhos, não sejais administradores de medos, mas empreendedores de sonhos!”
(Papa Francisco, JMJ Lisboa, 2023)

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2023 decorreu em Portugal de 1 a 6 de Agosto, na cidade de Lisboa, com uma passagem pelo Santuário de Fátima, e foi um êxito total que ultrapassou as fronteiras do país, como facilmente se verificou na cobertura que foi feita pela imprensa internacional do que aconteceu e foi dito pelo Papa Francisco.
Foram 5 dias de fé e alegria, entre promessas, música e muita emoção em que Portugal acolheu os milhares de pessoas que quiseram ver e vivenciar um acontecimento único e marcante. Eu fui um dos que acompanhou pela televisão e não pude deixar de me emocionar perante os discursos e atitudes do Papa Francisco.
Mas a Jornada Mundial da Juventude, como o nome indica, tinha os jovens em primeiro lugar e foi precisamente isso que aconteceu, como todos vimos. Nestes tempos em que tanto se questiona a ausência de valores, enquanto paradigma dominante de um mundo por vezes tão superficial e ilusório, os jovens aderiram massivamente ao evento, mostrando toda a sua força, mas também pertença e crença de que é possível fazermos todos um mundo melhor se soubermos trabalhar em conjunto, se soubermos ajudar os jovens a sonhar, a não terem medo, a acreditarem que é possível fazer acontecer e a terem esperança.
Além desta importantíssima reflexão com que o Papa Francisco nos brindou em Lisboa, acrescento a certeza de que a Igreja está aberta a “todos, todos, todos”, sem exceções e sem estigmas, bem como a coragem e a frontalidade que, mais uma vez, demonstrou no seu pedido de perdão e “purificação humilde e contínua” pelos abusos sexuais cometidos pela Igreja Católica, sendo disso prova não só as suas sempre bondosas palavras como também o encontro que manteve com 13 das vítimas.
Desta Jornada Mundial da Juventude, que certamente tão cedo não deverá ser esquecida, retenho a importância de se governar sempre com as pessoas em primeiro lugar, como bem realçou o Papa no primeiro discurso que proferiu, no Centro Cultural de Belém.
Nesse sentido, é fundamental conseguirmos aliar, na ação governativa, a juventude aos mais velhos. A criação de políticas verdadeiramente intergeracionais, que a todos incluam, que façam com que consigamos unir e fluir sem dividir a sociedade e o país que somos, aliando energia e otimismo à experiência e à sabedoria, é vital para o nosso futuro. Se isto não acontecer, falharemos redondamente o nosso destino coletivo.
Termino esta reflexão com uma citação que o Papa Francisco fez durante a vigília e que reflete bem o espírito com que se viveram estas Jornadas e que lições para o futuro “O único momento em que é lícito olhar uma pessoa de cima para baixo: quando queremos ajudá-la a levantar-se”.

O RELÓGIO DA TORRE DA CAPELA DA CORVACEIRA


“O maquinismo do relógio existente na torre da capela da Aldeia da Corvaceira, concelho de Mangualde, Distrito de Viseu, apresenta todas as características de ter sido construído por um, ou mais, mestres serralheiros com alguns conhecimentos de relojoaria. Calculamos que tenha sido construído na primeira metade do século XIX, tendo uma idade entre 150 a 200 anos. Os seus construtores basearam-se na escola francesa de relojoaria, pois a roda de escape, não cavilhada, e âncora de corpo inteiro eram as características fundamentais desta técnica de fabrico. Com as invasões francesas estivemos sujeitos a muitas influências. Muitos hábitos e novas técnicas foram introduzidos na nossa sociedade da altura e tudo leva a crer que muitos e novos ensinamentos de forjadores, ferreiros, fundidores e latoeiros, vindos de França, alteraram a forma de trabalhar e o pensamento dos nossos artífices.
Na região das Beiras (Beira AIta, Beira Baixa e Beira Litoral) surgiram vários construtores de “marcadores de tempo” que os colocavam nas torres das Capelas, accionando as horas no sino existente, com o principal objectivo de gerir o tempo que cada agricultor tinha direito a usufruir da água das nascentes. A água era um bem público partilhado por todos os habitantes que possuíam terras de cultivo.
Estes “relógros” estavam acertados (e não certos) pela hora solar o que impedia de transmitir um tempo certo e legal. Anos mais tarde, conseguiu-se conciliar e sincronizar as duas funções: o relógio gerir o tempo da rega e transmitir as horas reais.
As primeiras máquinas conhecidas eram de uma construção muito rudimentar, não havendo lugar a parafusos e porcas de aperto e sustentação, sendo a técnica do encavilhamento a solução para ordenar, de uma forma muito desordenada (mas funcional) as rodas e carretos necessários ao funcionamento do maquinismo. As principais características destes “marcadores de tempo” eram a ausência do movimento combinado dos minutos. Quando existia um mostrador exterior na torre da Capela, ou da lgreja, para indicar as horas e os minutos - como acontece actualmente - só era colocado o ponteiro das horas, pois o funcionamento da desmultiplicação dos minutos era muito trabalhosa de construir e o maquinismo não continha os comandos de sincronismo.
O maquinismo da Corvaceira, agora restaurado, situa-se numa posição intermédia de evolução destes maquinismos artesanais. Apesar de mostrar, exteriormente, o ponteiro das horas e o dos minutos, interiormente, não há nada que mostre a hora exterior, apesar de existir um pequeno mostrador somente com um pequeno ponteiro indicando o movimento do veio que movimenta os minutos.
O bloco de sustentação do movimento e manobra é composto por barramento de aço mole, onde se incrustam os apoios de latão e/ou de bronze, que sustentam os terminais dos veios das rodas. A maior parte das rodas dentadas são de latão cujos dentes foram abertos manualmente.
Este maquinismo mostra que, há muitos anos, sofreu uma grande reparação originando a alteração de algumas peças e rodas mas não prejudicando o seu funcionamento. As “mazelas” são visíveis e visíveis ficarão. É o genuíno e o real que importa, desde que o seu funcionamento assim o seja também.
Apesar de parado há mais de 20 anos e ter sido encontrado caído e em péssimo estado de conservação, após o seu restauro e recuperação, com a idade que tem, é, actualmente, o único maquinismo de relógio de torre a funcionar em Portugal.
Luís Cousinha
23 de setembro de 2028”

POLÍCIA JUDICIÁRIA DETEVE INCENDIÁRIO FLORESTAL EM MANGUALDE


A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Centro, com a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução das Ignições em Espaço Rural do Centro e do Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Mangualde, identificou e deteve um homem de 38 anos, pela presumível prática de diversos crimes de incêndio florestal, ocorridos no início de agosto, do corrente ano, nas localidades de Quintela e Freixiosa, Mangualde.
O suspeito, com uso de chama direta, durante a madrugada, terá ateado os incêndios junto a caminhos florestais, em zonas com vasta mancha florestal, e confinantes com zonas urbanas, que só não ganharam proporções mais gravosas pela rápida intervenção dos Bombeiros Voluntários de Mangualde, com auxílio de meios aéreos.
Os incêndios consumiram uma área florestal (constituída por eucaliptos, pinheiros e carvalhos) com cerca de 27 hectares e provocaram prejuízos estimados de, aproximadamente, 17.000,00 Euros.
O detido foi presente ao Tribunal Judicial de Viseu para primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

Bordado de Tibaldinho renova Certificação


O Bordado de Tibaldinho do concelho de Mangualde irá ver renovada a certificação por parte da A.Certifica, o único organismo de certificação de produtos artesanais tradicionais (não alimentares), acreditado pelo Instituto Português da Acreditação (IPAC).
Este bordado genuíno carateriza-se por ser harmonioso e branco sobre linho (100%), meio linho ou algodão (100%) também branco, cor associada à limpeza, higiene e pureza.
“A certificação é fundamental para promover e garantir a autenticidade, genuinidade e qualidade da produção desta herança secular, permitindo defender tanto o produto artesanal com os consumidores”, sublinha Marco Almeida, presidente da Câmara de Mangualde.
Atualmente, existem cinco bordadeiras certificadas que, ao longo dos tempos, foram preservando e transmitindo as técnicas de geração em geração.
Noutros tempos, as bordadeiras vendiam as peças pelas termas da região. Muitas vezes iam a pé, mas também apanhavam o comboio ou um autocarro para fazerem negócio em cidades mais distantes, como Porto e Lisboa. Algumas destas mulheres chegavam a levar os próprios bordados e de outras bordadeiras, que lhes pagavam uma percentagem sobre as vendas. Noutras alturas, deixavam as peças em casa de familiares, em Lisboa, para as venderem a quem fosse abastado. Outras bordadeiras chegavam a passar temporadas em casa de famílias ricas de Viseu, Porto, Coimbra ou Lisboa para aí executarem as encomendas.
Atualmente, as bordadeiras executam bordados por encomenda e a gosto do cliente.

IDOSO FALECEU NA LOCALIDADE DE FREIXIOSA DEPOIS DE TER SIDO PICADO POR VESPAS ASIÁTICAS


No passado dia 21 de agosto, um homem de 88 anos morreu, na localidade de Freixiosa, onde residia, depois de ter sido picado por várias vespas asiáticas junto à sua casa.
Em declarações à comunicação social, Márcio Teles, comandante dos BVM, confirmou que também a esposa, com 88 anos, teve de receber assistência médica.
O alerta para o sucedido foi dado pelas 08h46 do passado dia 21, segunda-feira, quando os Bombeiros Voluntários de Mangualde foram chamados para prestar auxilio a uma senhora que estaria a ter uma reação alérgica depois de ter sido picada por diversas vespas asiáticas, junto a um caixote do lixo nas imediações de sua habitação. Entretanto e de acordo com informação do comandante dos Bombeiros, “Ao chegarmos ao local percebemos, no entanto, que se tratavam de duas vítimas, sendo pedida de imediato uma ambulância para acudir ao marido, que já se encontrava em paragem cardiorespiratória, mas o óbito acabou por ser declarado no local pelo INEM”, explicou.
De acordo com informação veiculada, “o idoso veio despejar o lixo e acabou picado por vespas”. A mulher, com a mesma idade, foi em seu auxílio, mas também acabou ferida. Após o socorro no local a idosa foi transportada para o Hospital de Viseu para avaliação, apresentando ferimentos ligeiros.
O ninho em causa estava localizado “numa oliveira” e não estava ainda referenciado mas, segundo a mesma fonte, já foi destruído.

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

Portugal acolheu, de 1 a 6 de agosto, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O maior e mais impactante evento realizado em Portugal, que juntou 1,5 milhões de pessoas vindas de todo o mundo.
Maria de Nazaré é a grande figura do caminho cristão, que nos ensina a dizer sim a Deus e foi protagonista desta edição da JMJ. «Maria levantou-se e partiu apressadamente», foi a citação bíblica escolhida pelo Papa Francisco como lema das JMJ que tiveram lugar no nosso país. Aquela que, de acordo com o Papa Francisco, foi a “melhor preparada” das quatro jornadas a que presidiu, deixando um agradecimento ao Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Américo Aguiar e a todos os voluntários por terem “trabalhado tanto e bem” e tornado “possível estes dias inesquecíveis”. “Mais do que trabalho, o vosso foi um serviço, obrigado!”..
No seu balanço da JMJ, o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa incluiu o “sinal de esperança, a mensagem de esperança do Papa, de juventude, de futuro”, que considerou “espetacular, porque é aquilo que o país precisa, mas o mundo precisa, e a juventude tem direito a isso”.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou ainda que a JMJ foi “um grande sucesso para Portugal lá fora”, realçando também a “grande projeção cá dentro”, com uma “mobilização muito grande de todo o país”.
Renascimento, esteve presente em Fátima, onde no dia 5 de agosto, o Papa Francisco rezou o terço, inserido no programa da Jornada Mundial da Juventude.
Uma multidão de mais de 200 mil pessoas enchia o recinto do Santuário, alguns a “guardar lugar” há vários dias.
Depois do sol ter nascido, o entusiasmo para ver o Papa Francisco era grande e à medida que a hora prevista para a sua chegada se aproximava, maior era o alarido entre os peregrinos.
Por volta das 8h30, o helicóptero EH-101 Merlin da Força Aérea Portuguesa, especialmente adaptado para transportar o Papa Francisco, chegou a Fátima, e antes da aterragem, para alegria de todos, sobrevoou e deu duas voltas pelo recinto do Santuário. Depois, a curta viagem entre o heliporto e o Santuário de Fátima realizou-se no ‘papamóvel’, que à sua passagem tinha uma enorme multidão de fiéis. Já na avenida do Santuário, eram dadas muitas bênçãos, cumprimentos, acenos, beijos e abraços às crianças que foram sendo passadas pela equipa de segurança.
Depois do terço, recitado em várias línguas, ao qual assistiram na capela jovens com vários tipos de deficiência, estando também presentes jovens reclusos, do Estabelecimento Prisional de Leiria, o Papa Francisco disse que “a Igreja não tem portas para que todos possam entrar” e reafirmou que é um espaço para todos. “A Capelinha onde nos encontramos constitui uma bela imagem da Igreja, acolhedora, sem portas. A Igreja não tem portas para que todos possam entrar. E aqui, também, podemos insistir que todos podem entrar, porque esta é a casa da Mãe”, disse Francisco, referindo que “uma Mãe tem sempre o coração aberto, para todos os filhos, todos, todos, todos, sem excepção”.
Foi um discurso curto e improvisado para logo a seguir, o Papa voltar a abandonar lentamente o Santuário, cumprimentando os jovens com deficiência pelo caminho.

AINDA AS JMJ (JORNADAS MUNDIAIS DA JUVENTUDE)
TESTEMUNHO:
(Texto enviado pelo Whatsapp, ao casal Glória e Carlos, pelos jovens espanhóis da cidade de Segóvia, que acolheram).
Javier Benito, Samuel Bravo, Victor Gómez, lan Aragoneses
Este é um texto que serve para agradecer mais uma vez todo o esforço que vocês fizeram por nós os 4: Javier, Samuel, Victor e lan.
Desde o primeiro dia tudo foi fácil graças a vocês. Pela nossa parte, viemos a viver uma experiencia nova da qual nada sabíamos por dentro e ao principio não sabíamos exatamente como seria a família de acolhimento e a verdade é que não podemos estar mais orgulhosos de como tem corrido. Acho que estou falando dos 4 em que escolheríamos vocês mil vezes com host family novamente para absolutamente tudo.
A realidade é que nos têm dado muitas felicidades, sobre o que queríamos ao pequeno almoço, se estávamos confortáveis, como tínhamos dormido, se precisávamos de alguma coisa… Para além das vezes que nos acompanharam nas festas, e sempre estiveram ao nosso lado. Tudo parece tácil, mas tem um mérito incrível. Como se não bastasse, a comida estava deliciosa, mas incrível, meus mais sinceros parabéns, nunca comi arroz assim na minha vida e duvido que possa ser melhorado, e o esparguete estava muito, muito bom, tudo excepcional.
Só tenho a agradecer por tudo e o melhor de tudo é que não voltámos conhecendo apenas uma família adotiva, mas uma família de verdade, em todos os sentidos, estamos muito felizes com isso…
Há 12 anos, nas JMJ em Madrid a minha avó queria receber os jovens, mas meu avô não via isso com muita clareza.
Graças a vocês e embora não saiba se continuarão em outra JMJ em Espanha, se acontecer certamente receba crianças de outros países assim como vocês. É um gesto muito simpático e que nós os 4 levámos sempre connosco.
Um grande abraço dos 4 para a Glória e para você Carlos.
Espero que dê tudo certo e não percamos o contacto.

A experiência das JMJ
Há umas semanas atrás, fui uma das jovens privilegiadas participante nas JMJ (Jornadas Mundiais da Juventude). Foi um evento católico tão grandioso que juntou cerca de milhão de jovens vindos de todas as partes do mundo, todos reunidos por um único objetivo: celebrar a fé em Deus.
Considero ter sido uma experiência única, visto que foi no nosso país (Portugal) e porque talvez não terei a oportunidade de a repetir. Foi de facto incrível ver tanta gente em silêncio a ouvir o Papa Francisco, com tanta atenção e foco. Acho que é isso o verdadeiro fundamento das JMJ, estarmos todos juntos pela mesma causa e fortalecer as ligações com Deus, de maneira a que seja possível tirar conclusões e tornarmo-nos melhores pessoas. É indescritível o sentimento que me percorria de cima a baixo no dia da Via Sacra, enquanto o Papa discursava e todo um espetáculo bastante dinâmico decorria, só sei que nunca estive com o olhar tão fixo como naquele dia. Não queria perder absolutamente nada. Foi tanta emoção que a partir de certo momento só me lembro de chorar. Era uma sensação de leveza e tranquilidade nunca antes sentidas. Foi nesse dia que talvez me tenha apercebido que Deus é mais do que ir à igreja todos os domingos, bem mais que isso.
No último dia, o da Vigília, pelo facto de não ver sequer o palco e consequentemente o Papa Francisco, não foi tão marcante para mim, mas mesmo assim, pelas experiências que vivi nesses momentos e com as pessoas com quem tive o privilégio de os partilhar, o meu grupo da JMV (Juventude Mariana Vicentina), guardo muitas memórias marcantes. As JMJ foram muito mais do que ver apenas o Papa e rezar, sendo sincera, foi uma semana de convívio e conhecimento, tanto dos outros como de mim mesma. Não podemos esquecer que somos jovens, por isso as JMJ jamais poderia ser somente ouvir o Papa a falar e orar a Deus, por isso tivemos também momentos de bastante diversão. Apercebi-me também que o Papa teve o cuidado de ter um discurso rápido e “adaptado” aos jovens, para que conseguíssemos reter e por em prática as palavras e os apelos dele.
A nível de alojamento e transportes, considero que, dada a situação e a grande quantidade de pessoas presentes em Lisboa, foi tudo bastante tranquilo. Fiquei alojada com o meu grupo na Escola Básica da Boa Água, na Quinta do Conde, em Sesimbra, ou seja, na Margem Sul, algo que até foi bastante bom, uma vez que não havia tanta confusão. Todos os dias levantáva-mo-nos por volta das 6:00, 6:30 da manhã para ter tempo de tomar banho (este foi um dos problemas, visto que havia fila desde cedo e a água era gelada, porém, não foi nada de outro mundo), tomar o pequeno almoço fornecido pelos voluntários presentes no exterior da escola, para depois apanhar o autocarro por volta das 8:45. Depois apanhávamos o comboio na estação de Coina, e a partir daí decidíamos o destino do dia. Os dias eram sempre muito corridos, só parávamos quando, finalmente, chegávamos à escola, sempre entre a 00:00 e as 2:00 da manhã.
Para termos acesso ás duas refeições disponibilizadas por dia, tínhamos um código QR, o que tornou mais fácil e rápido todo o processo. Em relação à alimentação não tenho do que reclamar, a minha experiência até foi bastante positiva.
Para concluir, adorei vivenciar esta incrível experiência. Convivi bastante com pessoas de outros países, o que permitiu conhecer melhor outras culturas e a sua opinião sobre o nosso país, que impressionantemente eram sempre positivas.
Foi uma semana repleta de correria, adrenalina, calor e sono, mas não me arrependo de absolutamente nada, pois quando é para celebrar Deus, a vida e a fé, nada mais importa.
Raquel Correia Teixeira

Um milhão de euros para requalificar piscinas cobertas de Mangualde


Encerradas há cerca de um ano, as piscinas cobertas municipais de Mangualde, com mais de 30 anos e que se encontravam obsoletas, já estão a ser alvo de obras de requalificação no valor superior a um milhão de euros.
A empreitada, com duração de cerca de um ano, vai transformar o equipamento ao nível de conforto e de eficiência energética.
“Decidimos avançar com esta obra, uma vez que o município estava a gastar 250 mil euros por ano, só em gás, o que era insustentável”, justifica o presidente da câmara mangualdense, Marco Almeida.
A obra irá também permitir reduzir o consumo da água e dotar o equipamento de isolamento térmico, tornando-o mais sustentável.
As piscinas interiores têm cerca de 700 utilizadores. Até à conclusão das obras, a autarquia vai continuar a disponibilizar aulas de ginástica gratuitas, por forma a minimizar transtornos, nomeadamente a ausência de aulas de hidroginástica.

Autarquia apela a munícipes que encaminhem resíduos volumosos para locais próprios

 
A Câmara municipal de Mangualde, apesar de já ter promovido diversas campanhas de sensibilização, tem sido obrigada a recolher, de forma recorrente, resíduos volumosos, depositados no concelho, em locais indevidos, o que tem originado algumas denúncias por parte de cidadãos junto dos serviços.
A autarquia lembra que os designados monstros, tais como frigoríficos, máquinas de lavar, louças sanitárias, colchões ou qualquer objeto volumoso, pode ser recolhido à porta de casa de cada um, de forma gratuita, bastando ligar para o número (sem custo) 800 209 316.  O serviço assegurado pela Associação do Planalto Beirão garante a recolha num prazo máximo de cinco dias.
No concelho existe outra opção, que passa por entregar os equipamentos elétricos ou eletrónicos no ponto de eletrão, existente no quartel dos Bombeiros Voluntários de Mangualde.
O município apela ao civismo de todos e lembra que depositar resíduos volumosos em locais impróprios está sujeito a multas que variam entre os 150 euros e os 1500 euros.