“É com orgulho que ouvimos palavras de elogio ao modelo da Academi@, é valorizado em todos os locais onde é apresentado, apontando o mesmo como uma referência a seguir” – Marco Almeida
Mangualde promoveu, nos dias 29 e 30 de junho, as III Jornadas Academi@ STEM Mangualde. Este ano num modelo diferente das edições anteriores, mais interno, para os professores das escolas associadas do EduFor, numa perspetiva de promover uma reflexão profunda sobre o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos. Marco Almeida, presidente da Câmara Municipal de Mangualde, marcou presença e destacou: “é com orgulho que ouvimos palavras de elogio ao modelo da Academi@, é valorizado em todos os locais onde é apresentado, apontando o mesmo como uma referência a seguir”.
No dia 29 de junho os trabalhos decorreram em Mangualde, com passagem pelo Palácio dos Condes de Anadia, onde foi apresentada uma atividade STEM desenvolvida para o 2.º ciclo. No período da tarde, em Alcafache, ocorreu a dinamização de uma atividade STEM do 3.º ciclo, intitulada “Será possível reintroduzir trutas em Alcafache?”.
No dia 30 de junho, no Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra, foi apresentado o modelo da Academi@ a elementos do Departamento e aos restantes professores presentes, bem como a aplicação Math City Map, o professor Jaime Carvalho e Silva dinamizou uma atividade de exploração de diferentes pontos do polo 1 da Universidade de Coimbra.
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“Arraial Sénior” assinala Dia dos Avós em Mangualde
Iniciativa acontece a 26 de julho, no Monte da Nossa Senhora do Castelo
O Município de Mangualde, como tem vindo a ser habitual, no próximo dia 26 de julho (sexta-feira), no Monte da Nossa Senhora do Castelo vai assinalar o Dia dos Avós, promovendo mais uma edição do “Arraial Sénior”. A iniciativa terá início com a celebração de eucaristia, pelas 11h00 e prolonga-se por todo o dia com uma tarde de espetáculo e muita animação, com um almoço convívio/ troca de merendas e insufláveis para crianças.
O evento, que convida todos os seniores e avós do concelho, acompanhados pelos seus netos/as, a desfrutarem de um dia repleto de momentos de convívio, está inserida no Plano de Ação do Conselho Local de Ação Social de Mangualde.
A participação na atividade é gratuita.
Restauro da Fonte do Povo e requalificação do Largo das Escolas em Contenças de Baixo
Intervenções foram inauguradas pelo presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida, e pelo presidente da União das Freguesias Santiago de Cassurrães e Póvoa de Cervães
As obras de requalificação do Largo das Escolas e as obras de conservação e restauro da Fonte do Povo em Contenças de Baixo, União das Freguesias Santiago de Cassurrães e Póvoa de Cervães, foram inauguradas pelo presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida, pelo presidente da União das Freguesias de Santiago de Cassurrães e Póvoa de Cervães, Rui Valério, na presença do restante executivo da União das Freguesias e população.
Marco Almeida começou por destacar que: “são, muitas vezes, pequenas obras que fazem a diferença, exemplo disso é pavimentação e requalificação do Largo das Escolas e o restauro da Fonte do Povo”.
Para Rui Valério, embora pequenas, estas obras são de grande importância para a freguesia e em especial para Contenças de Baixo. “As obras de requalificação do Largo das Escolas são de especial relevo pois era uma obra aguardada pela população há muitos anos, quanto à Fonte do Povo, esta foi uma diferente de todas as outras. Tínhamos relatos dos mais idosos de que estava subterrada uma fonte e um tanque, decidimos devolver à população uma riqueza patrimonial de grande beleza e que fez relembrar memórias passadas”.
Mangualde viveu noites de café concerto na 8ª edição de Em Quarto Crescente
A 8.ª edição do “Em Quarto Crescente: Noites de encontro com as artes em mente”, promovida pelo Município de Mangualde, aconteceu entre os dias 5 e 8 de julho, no Largo Dr. Couto. A iniciativa, que decorreu ao longo de quatro noites, recebeu cerca de 2 mil pessoas, considerando os 280 lugares sentados diariamente e o público que assistiu em pé aos espetáculos.
Com uma programação eclética, que englobou espetáculos inspirados no difícil mundo de hoje, na diversidade cultural e nos livros, o evento contou com muita música, dança e com a forte presença da palavra, através da prosa e da poesia de vários autores, proclamados por jovens leitores.
O primeiro dia do evento, 5 de julho, contou com “Presente, Companhia de Dança Jovem”, que trouxe ao público mangualdense as peças “Toda a noite até ser dia” e “Depois da dança”, cuja temática é a Dança, Tradição e Identidade. A noite contou ainda com o duo feminino de folk “Golden Slumbers”, composto pelas irmãs Cat e Margarida Falcão, que apresentou “I Love You, Crystal”, o seu novo disco de longa duração.
A 6 de julho foi a vez de Pedro Lamares e Rui David subirem ao palco para partilharem canções, poesia e histórias apresentando “Como se desenha uma Casa”, título do último livro de Manuel António Pina. A noite encerrou com a música dos “Flapi”, que trouxeram uma sonoridade com diversas origens e tradições, harmónica e rítmica de jazz, alguns elementos de rock, com espaço para improvisação.
A cantora, compositora e guitarrista Lika, com a mistura de rock, jazz e pop, e o trio lisboeta “Expresso Transatlântico”, com ritmos de música portuguesa, brasileira e africana, fizeram da sexta-feira, 7 de julho, uma noite memorável.
A última noite da 8.ª edição do Em Quarto Crescente, 8 de julho, contou com o percussionista mangualdense, Guilherme Mendes, que foi acompanhado com leituras de Teresa Barranha. Os portuenses “Best Youth”, banda reconhecida como o projeto mais interessante da pop eletrónica produzida em Portugal, encerraram a noite.
O evento contou com a participação diária da Orquestra POEMinha, através de diferentes formações: Quarteto de Cordas, Duo de violinos, Orquestra de Cordas Juvenil, Orquestra Infantil, e Grupos de Sopros e Percussão Infantis. Foram também envolvidos os alunos do Agrupamento de Escolas, através da relação de trabalho da Biblioteca Municipal com as Bibliotecas Escolares.
Foram também envolvidos os alunos do Agrupamento de Escolas, através da relação de trabalho da Biblioteca Municipal com as Bibliotecas Escolares. Diana Almeida, Francisco Almeida, Diana Sousa, Mariana Almeida, Leonor Rodrigues, Inês Lomba e Lara Amaral, durante o evento, leram vários textos e poemas, enquadrados na temática da multiculturalidade, da igualde, dos direitos humanos e da importância da leitura na construção de uma sociedade melhor.
Para além do Agrupamento de Escolas, o evento contou com a presença da Papelaria Adrião, com o seu espaço de leitura.
O evento cultural foi organizado pela Câmara Municipal de Mangualde, através da Biblioteca Municipal, e contou com o apoio do Agrupamento de Escolas através das Bibliotecas Escolares de Mangualde e da Papelaria Adrião.
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EDITORIAL Nº 847 – 1/7/2023

Caro leitor
Quem se lembra da morte da Princesa Diana? 31 de agosto de 1997! A Princesa do Povo perdeu a vida num acidente que foi noticiado, como sendo provocado pelos paparazzis. Era assim, naqueles tempos, há 26 anos atrás.
Os paparazzis à procura de grandes momentos, para venderem grandes noticias. Hoje em dia, foram quase extintos, pois com as redes sociais é o próprio ser humano que publica tudo e qualquer coisa. O que deve e o que não deve. Coisas que muitas das vezes até são fúteis e difíceis de entender.
Quando se publicam assuntos de grande valor cultural, poucas interações têm, por outro lado, assuntos da “treta” ou fotos descabidas até se tornam virais. Que sociedade esta! Difícil de entender.
Embora exista também, conteúdo de grande valor informativo, o importante é sempre sabermos escolher o que nos convém ou, aquilo que é importante para o nosso foco. Cada um escolhe o que quer!
Era eu pequeno e já dava conta que numa mesa bem recheada e vinho tinto americano se faziam grandes negócios no “cara a cara” com o estômago bem composto. Possivelmente o que ingeria mais álcool era o que podia ficar a perder, para o mais sóbrio, mas, em tempo de outrora, como eu me lembro, “homem de chapéu, palavra dada, palavra honrada” e meu pai, sempre usou chapéu. Hoje em dia, todos sabemos que essa referência se perdeu. Dizem o dito por não dito! Quase me apetece dizer em tom de risada que é uma canalhada, esquecendo-se as pessoas que tudo se paga neste mundo. Eu gosto do chapéu, não uso no cabelo, mas tenho-o sempre na minha alma.
Todavia o sucesso veio da palavra, da honestidade, do compromisso. O respeito sempre se adquiriu assim. Porque é que se fala à boca cheia que os políticos são aldrabões? Alguns até corruptos!? Porque não têm palavra, nem principios. Não assumem compromisso. Olham só para o seu umbigo e de seus amigos. O povo sabe que assim é. Fazem falta homens desapegados do poder. O povo sabe, que se alguns não fossem políticos, não tinham eira nem beira. O seu patrão é o partido.
Deus nos dê gente capaz de governar o povo e, de não se governarem a si mesmos!
Abraço amigo,
NECROLOGIA
Saiba como…

Compra e Venda – documentos necessários
Determina a lei que “compra e venda é o contrato pelo qual se transmite a propriedade de uma coisa ou outro direito, mediante um preço”, podendo tal contrato ser celebrado através de Documento Particular Autenticado de Compra e Venda junto de Solicitador ou escritura pública junto de Cartório Notarial.
Assim, quando o cidadão procura o Solicitador para o ajudar na concretização do seu negócio, é importante ter conhecimento dos documentos que devem instruir o contrato de compra e venda de imóveis. São documentos comuns a apresentar:
- identificação dos vendedores e compradores – cartão de cidadão, bilhete de identidade e número de identificação fiscal (NIF) ou passaporte;
- caderneta predial (obtida junto do Serviço de Finanças) e a certidão permanente (obtida junto da Conservatória do Registo Predial) - documentos estes que podemos designar por bilhete de identidade do imóvel, uma vez que nos fornecem todos os seus elementos identificativos como: localização, descrição, composição e identificação dos proprietários;
- declaração para liquidação do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e a declaração para liquidação de Imposto do Selo, sempre acompanhadas pelos respetivos comprovativos de pagamento. Importa referir que todos os elementos que constam da caderneta predial e da certidão permanente devem estar em harmonia, caso contrário, terá de se regularizar tal divergência.
Para além dos documentos referidos, na venda de um prédio rústico está dependente da apresentação da georreferenciação (BUPI).
Já no que respeita à venda de um prédio urbano, a lista é mais extensa, devendo constar da mesma: - a Licença de utilização (habitabilidade ou ocupação) ou isenção da mesma, quando o prédio tenha sido inscrito na matriz em data posterior a 07/08/1951;
- o Certificado energético ou isenção do mesmo;
- a Ficha Técnica de Habitação (FTH) – quando aplicável;
- a certidão camarária comprovativa da receção provisória das obras de urbanização ou de que a caução prestada é suficiente para garantir a boa execução das obras de urbanização (vulgarmente designada de certidão de infraestruturas), quando se trata da primeira transmissão de prédio urbano (ou fração autónoma deste) construído em lotes;
- o Anúncio para o exercício do Direito Legal de Preferência - quando aplicável
- a Declaração de não dívida emitida pelo respetivo administrador de condomínio, quando o objeto da venda é uma fração autónoma (apartamento).
De salientar que, os mencionados documentos são, geralmente, solicitados num processo de compra e venda, contudo, cada caso é um caso, e poderão ser necessários outros documentos, que após análise de todo o processo tenham de ser igualmente apresentados.
Não deixe os seus direitos e as suas dúvidas por mãos alheias, procure um profissional habilitado como o Solicitador para o esclarecer.
IMAGINANDO

PARTE 131
Manu, Cristo e Maha Chohan – Parte 1
Neste e próximos capítulos, mais propriamente às pessoas com conhecimento profundo da Alma ou Psique, vou abordar e dentro dos nossos Universos, os diversos Cargos Hierarquicos para que tudo se coordene na perfeição e vontade do Absoluto (Criador) e esses Universos obedeçam às Leis pelo qual eles se regem.
Nota
: Quero salientar que o tema, dividido em três partes, tem uma vertente Espiritualista. Caso o Leitor tenha verificado, não sou religioso mas sim Espiritualista.
No entanto, manifesto grande imparcialidade no que concerne às diversas religiões, que respeito na íntegra.
Este trabalho pode não ir ao encontro de algumas crenças, mas este Jornal é para todo o público em geral. Quem siga o estudo da nossa Alma, ou seja a vertente espiritualista, estará totalmente integrado ao que a este assunto eu abordo.
Após esta breve nota, vou então direto ao tema:
Conforme o título indica, vou explicar três cargos hierárquicos:
Manu
Seres de alta evolução, sendo os responsáveis por cada Raça-Raíz.
Cada uma das raça-Raiz é da responsabilidade de um Manu.
A sua função é a de imprimir nos Seres Multidimensionais que somos e nos estamos experienciando (encarnados) um determinado conjunto de características físicas, sendo de sua responsabilidade o percurso de cada uma das Raças, que vai desde a sua formação, desenvolvimento e morte.
Neste caso, a morte significa a transição de uma raça para outra Raça Raiz seguinte.
Temos ainda, que cada Raça-Raiz se divide em sete Sub-Raças, cujas características se vão alterando de acordo com a especificidade de cada Raio.
São sete Raios, sendo que em cada um há uma qualidade energética.
Neste momento, o conjunto de nossas características físicas, são de acordo com a 5ª. Raça-Raiz e o Manu responsável é o Ser Vaivasvata.
Continua
FEIRA MEDIEVAL EM LOBELHE DO MATO

É sempre com muito agrado que visitamos, eu e a minha mulher, a terra onde nascemos, a aldeia de Lobelhe do Mato, do concelho de Mangualde, embora atualmente o não façamos com a frequência desejada. Residindo nós em Lisboa há várias dezenas de anos, não se torna fácil conduzir o carro durante os cerca de 300 quilómetros, que é a distância que separa as duas localidades. A possibilidade de efetuarmos a viagem de comboio está por ora afastada. Segundo informou o Ministro das Infraestruturas, João Galamba, no dia 16 de Maio, ao visitar em Mangualde a obra de reabilitação da Linha da Beira Alta, em execução pela Infraestruturas de Portugal, a reabertura desta linha está prevista para o dia 12 de Novembro. Esperamos que a data prevista para a sua conclusão seja cumprida, embora tal cumprimento não seja usual no nosso País.
Desta vez, ao visitar Lobelhe, tivemos a possibilidade de encontrar na aldeia uma grande animação muito fora do usual, nos dias 9 a 11 de Junho, devido à organização de uma Feira Medieval. Este evento trouxe à localidade um grande número de visitantes, entre os quais muitos naturais de Lobelhe que já não víamos há muitos anos e que se dirigiram a nós, identificando a família da sua proveniência. Este é um dos principais motivos por que nos agradou especialmente esta visita. Por outro lado, a animação que a feira proporcionou tornou tudo muito mais agradável e atraente. A Feira Medieval, como o próprio nome sugere, destina-se a proporcionar aos artesãos locais e das áreas circunvizinhas a oportunidade de exporem para venda as suas mercadorias e, simultaneamente, criarem um ambiente medieval que contribuirá para facilitar a venda, proporcionando o ajuntamento dos possíveis compradores. Identificados pelos trajes medievais que envergavam, a organização não se esqueceu de trazer também vários elementos de atração, como, por exemplo, um rancho folclórico, músicos, bombos a emitir sons que se ouviam à distância, a figura de um homem de pernas artificiais longuíssimas que, conseguindo deslocar-se sem dificuldade aparente, causava a admiração de quem, devido à sua idade avançada, não conseguia caminhar com facilidade nas pedras da calçada. Havia ainda alguns malabaristas, entre os quais um indivíduo que, acompanhando os músicos, se deslocava com os pés assentes sobre uma enorme bola que fazia rolar pelas ruas.
Este ambiente agradável criava nas pessoas a disposição para visitar todas as ruas da aldeia e, colaborando na animação, dispunham-se a efetuar a compra de alguns dos artigos expostos, para gáudio dos vendedores, que viram assim escoados os seus produtos, não tendo motivo para se arrependerem por todo o trabalho despendido.
Com o passar do tempo, sentindo a necessidade de tomar uma refeição, as pessoas dirigiam-se às “tasquinhas” onde podiam saborear uns petiscos. No serviço às mesas era usual verificar a colaboração de toda a Família, incluindo alguns jovens bastantes novos que, mesmo sem preparação prévia, se adaptaram de modo muito satisfatório.