Arquivo diário: 4 de Outubro de 2016

FESTA DE NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

WP_20160918_002
Mais uma vez o monte de Nª Srª do Bom Sucesso encheu-se de romeiros devotos de Nª Srª do Bom Sucesso.
Os festejos tiveram inicio na noite de sexta feira no largo do Outeiro, onde se mantiveram também no dia de sábado. No domingo a animação foi transferida como é habitual para o monte.
Assim logo pela manhã teve lugar uma arruada com a Banda Filarmónica de Vila Cova de Tavares pelas ruas de Chãs de Tavares, seguindo-se grandiosa procissão da Igreja matriz para o monte de Bom Sucesso, onde se incorporam não só os andores de Chãs de Tavares, mas também das outras localidades pertencentes à paróquia, transportados em tratores devidamente ornamentados, a banda e muitos populares.
Uma vez no alto da serra, foi celebrada missa campal, abrilhantado pelo Grupo Coral de Chãs de Tavares. No final da eucaristia, teve lugar a procissão, agora com os andores em ombros, dando a volta ao monte e regressando Nª Srª do Bom Sucesso à sua capelinha lá no alto.
Terminada a celebração religiosa, as muitas barracas presentes no recinto encheram, e também, espalhados por todo o monte se viam grupos de pessoas que partilhavam as suas merendas.
A tarde foi de animação e começou com a atuação do Grupo de Concertinas de Mangualde, seguindo-se o Grupo Danças Powerpuff Girl da Corvaceira, o Rancho de Quintela de Azurara e o Grupo de Danças e Cantares da Cunha Alta.

TOMADA DE POSSE DOS PÁROCOS DE CUNHA ALTA, VÁRZEA DE TAVARES, ABRUNHOSA A VELHA, QUINTELA DE AZURARA E CHÃS DE TAVARES

WP_20160924_008
No passado dia 10 de setembro, como já noticiado na edição anterior, teve lugar a tomada de posse dos novos párocos nas paróquias de Travanca de Tavares, S. João da Fresta e Freixiosa.
Agora, foi a vez das restantes paróquias. Assim, na tarde do passado dia 24 foi a vez das paróquias de Cunha Alta, Várzea de Tavares e Abrunhosa a Velha. Tal como nas anteriores, o novos párocos foram empossados pelo Arcipreste Nuno Azevedo em representação do Bispo da Diocese D. Ilídio Leandro.
Os párocos agora empossados, Pe. António Cunha, Pe. Carlos Monge e Con. Miguel de Abreu, foram recebidos pelos seus novos fiéis em ambiente festivo e saudados com mensagens de boas vindas.
No dia 25, domingo, procedeu-se à tomada de posse nas restantes paróquias, Quintela de Azurara e Chãs de Tavares, desta feita, com a presença de S. Exª Reverendíssima D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu, que presidiu as cerimónias de posse.
Com as tomadas de posse do passado fim de semana, 24 e 25 de setembro, fica concluído o processo de nomeação emitido no passado dia 8 de agosto pelo bispo da diocese, no qual foram nomeados párocos “in solidum” o Pe. António Gonçalves da Cunha e o Pe. Carlos Miguel Nunes Pereira Monge, sendo também nomeado Coordenador da Unidade Pastoral o Pe. Miguel de Abreu. Estes párocos estão agora ao serviço das paróquias de Abrunhosa a Velha, Chãs de Tavares, Cunha Alta, Freixiosa, Quintela de Azurara, S. João da Fresta, Travanca de Tavares e Várzea de Tavares.
Por impossibilidade de estarmos presentes em todos os locais, não nos é possivel apresentar fotografias de Abrunhosa a Velha e Cunha Alta.

INCÊNDIO DE GRANDES DIMENSÕES DEFLAGROU NA ZONA DE CUNHA ALTA

IMG_20160928_140817
Um incêndio de grandes dimensões deflagrou no dia 28 de setembro, pelas 13H31 na zona de Cunha Alta e Freixiosa, tendo obrigado ao corte da Estrada Nacional 16.
O incêndio apesar de não ter colocado habitações em perigo, circundou as instalações a empresa Jomanor e andou em volta da pedreira da Freixiosa. Destruiu ainda muitos metros de cabos elétricos e telefónicos, que ainda nesse dia começaram a ser substituídos.
Pelas 16H30 daquele dia, informava a proteção civil no seu site, que o incêndio era combatido por 106 homens, 29 viaturas e 3 meios aéreos. Pelas 19H00 já se encontrava em fase de rescaldo.
De salientar que este incêndio ocorreu já em época de outono e um dia depois do secretário de Estado das Florestas ter assinado uma portaria que prolonga até 15 de outubro o período crítico dos incêndios.
Este período - que terminava na sexta-feira, dia 30 de setembro - foi prolongado “por força das circunstâncias meteorológicas excecionais”. De salientar ainda, que apesar de alargado o periodo crítico, deixou de haver vigia diária e noturna, uma vez que, os postos de vigia encerraram no dia 30 de setembro.

FESTA DE S. MIGUEL NA CORVACEIRA

20160925_160223
Na tarde do passado dia 25 de setembro teve lugar na localidade de Corvaceira, na União de Freguesias de Tavares a Festa de S. Miguel.
O Padroeiro da Corvaceira foi festejado com a eucaristia concelebrada pelos Revºs. Pe. Cunha e Pe. Joaquim e solenizada pelo Grupo coral daquela localidade.
Após a celebração teve lugar a procissão onde se incorporou a Irmandade de S. Miguel, a Banda Filarmónica de Vila Cova de Tavares e muitos populares, pelas ruas da localidade.
A festa continou pela tarde fora com a animação musical e a atuação do Grupo Danças Powerpuff Girl da Corvaceira.

VINDIMAS 2016

12107199_767672023358716_8392323984658303012_n
Chegados os meses de setembro e outubro, são chegadas também as vindimas. Fazer um balanço final ainda não é possível, até porque, muitas ainda se encontram a decorrer.
Este ano, segundo dados do Instituto da Vinha e do Vinho, estima-se que a produção de vinho atinja um volume de 5,6 milhões de hectolitros, o que se traduz numa diminuição de 20% relativamente à campanha 2015/2016. O decréscimo global de produção, em relação à campanha anterior, é sustentado por todas as regiões vitivinícolas, à exceção da região do Algarve onde não se prevê variação. É nas regiões de Lisboa, de Trás-os-Montes, do Douro e dos Açores, onde se antecipam as maiores quebras de produção, superiores a 25%, face à campanha anterior.
Na região TERRAS DO DÃO a previsão aponta para uma quebra de 25%. Devido ao frio e à precipitação, a floração foi tardia e decorreu de forma heterogénea, o que provocou algum desavinho. Após esta fase, a temperatura elevada aliada a uma boa reserva hídrica, permitiu um desenvolvimento rápido do bago compensando o atraso no ciclo. Os fortes ataques de míldio em alguns locais levaram a perdas significativas de produção. Se as condições
climatéricas forem favoráveis até ao fim do ciclo, prevêem-se uvas de boa qualidade.
Para sabermos um pouco mais da realidade no concelho de Mangualde, falamos com o Engº António Mendes, da Adega Cooperativa de Mangualde, que nos elucidou um pouco de como estavam a decorrer as Vindimas de 2016.

Engº António Mendes, sabemos que estão a decorrer as vindimas na Adega de Mangualde. Como se tem apresentado a campanha deste ano?
A campanha está a decorrer com normalidade. Iniciámos a receção no dia 19 de setembro com a casta Jaen e logo no dia seguinte passámos aos brancos. A vindima de brancos demorou três dias. Ainda no final da semana regressámos aos tintos com a casta Aragonês (Tinta Roriz) e Alfrocheiro. A vindima terminará com a nossa casta rainha, a Touriga Nacional, que será rececionada até dia 1 de outubro.

Em relação aos anos anteriores há grandes diferenças?
Estamos a prever uma redução quantitativa que poderá chegar aos 17%. A produção deste ano rondará os 2.000.000 Kg.
No entanto, julgamos que a redução quantitativa será compensada com a melhoria qualitativa. As uvas estão a entrar na adega em excelentes condições sanitárias e muito equilibradas. Os nossos associados estão de parabéns pelo excelente trabalho efetuado na vinha.

As condições climatéricas que se verificaram este ano foram favoráveis à vinha ou não?
O início do ciclo vegetativo da vinha e a floração decorreram em condições pouco favoráveis. As chuvas dessa data, aliadas às altas temperaturas registadas, proporcionaram o desenvolvimento de algumas doenças, nomeadamente o míldio, que em algumas situações provocaram ataques bastante severos. No entanto, o acompanhamento técnico e a informação que nós enviámos aos associados via SMS, acabaram por minimizar os prejuízos.

São muitos os sócios que fazem entrega de uvas?
Atualmente os sócios que entregam o produto das suas explorações vitícolas são cerca de 300.

A obrigatoriedade do curso para aplicação de fitofarmacêuticos poderá ter ajudado a descurar um pouco o tratamento das vinhas?
Antes pelo contrário. Em qualquer contexto, a formação e a aquisição de conhecimento só favorece a atividade na qual está inserida, pelo que este curso que os viticultores foram obrigados a frequentar, proporcionou-lhes a aplicação de novas técnicas e preocupações importantes ao nível da preservação ambiental.

Outras considerações que pretenda deixar
Embora estejamos perante uma atividade fortemente dependente das condições climatéricas, queremos deixar aqui uma mensagem de alento a todos aqueles que este ano não viram o produto do seu trabalho ser recompensado com a quantidade desejada, lembrando-lhes que devem continuar a acreditar na viticultura. A modernização, a cooperação e a formação são algumas áreas que continuaremos a privilegiar por forma a minimizarmos os efeitos nefastos de anos menos bons.

Mau cheiro no CANEDO

Meus amigos, como é do conhecimento geral, durante os últimos meses, tem sido um flagelo aguentar o mau cheiro, proveniente das instalações da empresa IAC (Irmãos Almeida Cabral), que faz reciclagem de lamas vindas de Etar’s de concelhos vizinhos! As populações dos Canedos do Mato e do Chão, bem como da Roda e Fagilde incluindo alhumas empresas da periferia, como é o caso da área de serviço BP na A25, têm sofrido de forma nefasta com a intensidade destes maus cheiros! Contra isso, alertou-se o Sr. Presidente da Câmara para este facto no início deste ano corrente! Entretanto, umas semanas depois, ele afirmou que já tinha alertado os responsáveis da Empresa e portanto, estranhei que o sr Diamantino, um dos sócios da mesma, tenha dito posteriormente, que desconhecia o problema!
Durante algum período de tempo, visto que as coisas pioravam a cada dia, correu uma petição para recolha de assinaturas aqui nas aldeias! Foram recolhidas à volta de 200 assinaturas! A petição, incluindo as assinaturas e um pequeno resumo do problema, seguiu para as entidades competentes que foram: Câmara Municipal de Mangualde, Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território, Quercus e Procuradoria Geral da República.
Recebemos o contacto do Sr. Presidente da Câmara, que poucos dias depois nos recebeu e onde fizemos a exposição das nossas dificuldades! Dias depois, durante uma reunião de Câmara, onde vários cidadãos do Canedo compareceram e por boa vontade do líder camarário, expuseram os seus pensamentos! Ficou então combinada uma outra reunião com os donos da empresa!! Nesta, compareceram o presidente da Câmara Dr João Azevedo, o vice-presidente Eng. Joaquim Patrício, um dos sócios da empresa o sr. Diamantino acompanhado pelo eng. João Figueiredo, eu próprio Carlos Fernandes, o Sr. João Guerra e o autor da petição o sr. António Sousa! Durante esta reunião, estiveram algumas coisas em cima da mesa que não nos agradaram. Somos pessoas munidas de boa fé e princípios, acreditando também na boa fé das pessoas, até prova em contrário! Apesar do sr Diamantino afirmar desconhecer o assunto, o que não será de todo verdade, disse que podíamos ter ido falar com ele directamente. Pareceu-me uma pessoa de bem, com a sua vida bastante preenchida, mas pronto a ouvir. E então ficou decidido o seguinte: como a empresa tem contratos a cumprir assim como salários a pagar no final do mês, ficou a garantia que já se negaram a ir ao concurso público para este tipo de trabalhos e em Dezembro cessam outros contratos que não irão ser renovados! Assim, garante a empresa, com esta redução no volume da matéria prima, o cheiro deixará de ser tão intenso com tendência a desaparecer a partir de Fevereiro do próximo ano.
Foi também discutido nessa reunião o tema dos rebentamentos da pedra que faz estremecer as casas mais próximas. A empresa mostrou toda a disponibilidade para ir com o aparelho, medidor de intensidade, junto de algumas casas em causa! Já foi feito, o aparelho acusou valores dentro do normal mas a empresa promete estar atenta a mais esse problema! Nós, população Canedense em geral, não somos peritos para sabermos se o aparelho é o indicado, se os valores estão dentro do permitido por lei, também não sabemos se o rebentamento foi mais fraco que os anteriores, mas...
A nossa mensagem foi recebida e está a ser trabalhada por quem de direito! Em relação à pedreira vamos estar atentos e continuar a denunciar perante as instâncias locais responsáveis sempre que nos sentirmos lesados. No que toca ao mau cheiro, zelando pela saúde e bem estar das nossa famílias, fica a promessa de voltarmos em Fevereiro a interpelar os intervenientes supracitados, caso seja necessário!!
CARLOS BICAS

JORGE ALMEIDA ABRANTES LANÇA LIVRO “UMA VIDA CHEIA”

20160917_222600
Pelas 21H30 do passado dia 17 de setembro teve lugar na Bugalha o lançamento do livro “Uma vida Cheia”, obra em 2 volumes da autoria de Jorge Almeida Abrantes.
Com o espaço completamente cheio, a apresentação da obra esteve a cargo de Cristina Matos, amiga do autor.
Cristina Matos, começou por comentar a surpresa com que recebeu a obra dado o seu tamanho, mas a forma como se encontra escrita, com uma escrita viva, português escorreito, linguagem simples, muitos diálogos, tornam muito fácil seguir a ação.
Esta obra é a história da vida do avô do autor, mas para além dessa história de vida, há também o romance e a ficção que conseguem cativar as pessoas.
É uma história local, é de Abrunhosa do Mato, conta a história de um homem, uma aldeia e um país, o que é muito importante. Tudo foi alvo de eximia pesquisa e se encontra muito bem documentado.
A personagem central da história, António Abrantes, era um homem cheio, refere Cristina Matos. Foi alfaiate e mestre de Banda Filarmónica. Viveu na Abrunhosa do Mato, em Lisboa e em Belém do Pará. Fundou a Banda Filarmónica “Bela Mocidade” de Abrunhosa do Mato (1917) de que foi o seu Mestre. Foi responsável pelo Posto de Correios de 3ª classe da aldeia (1930) e deveu-se a ele a instalação da luz elétrica (1942) e a construção do Campo da Bola (1943). Pertenceu depois à Junta de Freguesia de Cunha Baixa e fez a cobertura integral da Abrunhosa com fontanários (1947), lavadouros públicos (1967) e revolucionou o sistema viário da aldeia (mais de uma dúzia de casas demolidas). Viveu com um sorriso nos lábios quase toda a vida.
A terminar a sua apresentação, Cristina Matos refere, “ao ler este livro ficamos com vontade de visitar Abrunhosa e conhecer todos aqueles locais referidos”.
No final da apresentação tiveram lugar algumas questões ao autor que desvendou um pouco do que foi e como foi escrever esta obra.
Jorge Almeida Abrantes começou por referir que a obra surgiu no seguimento da vontade da sua filha mais nova escrever um livro, depois, foi um pouco, o escutar o que as pessoas iam dizendo de seu avô, que apesar de ter falecido há já 40 anos, se mantém ainda uma memória bem viva por Abrunhosa do Mato. António Abrantes faleceu quando o autor tinha 13 anos, tendo privado com ele, até porque, como referiu, a sua infância foi em casa do avô. Sabia algo, pela curta vivência que teve com ele, mas foi necessária muita pesquisa para construir a história como hoje é apresentada. Apesar de grande e divida em dois volumes, haveria ainda com certeza muito mais a dizer.
Sendo o primeiro livro que escreve, para o autor foi uma surpresa ao verificar a sua extensão, em como era grande, por norma começa-se com algo mais pequeno, mas neste caso não foi assim, como referiu, entrou dentro do tema e escrevia quando se lembrava de algo e lhe apetecia. Tanto podia escrever 2 ou 3 horas por dia, como apenas meia hora e depois como tinha muita informação e documentação, achou que além duma história pessoal poderia ser uma história da aldeia, o que levou a que fosse mais extenso.
Para muitos amigos do autor, este tipo de escrita foi uma revelação, mas Jorge Abrantes refere que qualquer pessoa o pode fazer, o ambiente em que se vive e tudo quanto nos rodeia permite avançar neste campo da escrita, referindo ainda que, algo que o ajuda muito é primeiro pensar nas coisas o que depois torna muito mais fácil transpor para a escrita.
Quando questionado para quando um próximo livro, Jorge Abrantes refere, “que este já está terminado há cerca de 2 anos, portanto não sabe quando haverá o próximo”, deixa apenas, que já se encontra a trabalhar nele e que a temática da família e da aldeia se mantém.

JORGE ALMEIDA ABRANTES
Viveu a infância e adolescência em Abrunhosa do Mato e em Mangualde, onde fez os estudos primários e secundários. É licenciado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto e pós-graduado em Prospectiva e Estratégia das Organizações. Exerceu funções docentes, gestão financeira, informática e planeamento.
É casado em tem duas filhas. Reside em Lisboa.

Secretária de Estado Adjunta da Educação EM MANGUALDE PARA ABERTURA DO ANO ESCOLAR

DSCF0119
A Secretária de Estado Adjunta da Educação, Alexandra Leitão, deslocou-se no passado dia 15 de setembro a Mangualde para a abertura do ano escolar. Foi recebida pelo Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo, e pelo diretor do Agrupamento de Escolas de Mangualde, Agnelo Figueiredo.
Alexandra Leitão visitou os espaços escolares que irão ser alvo de intervenção e requalificação no âmbito do mapeamento da educação no Concelho de Mangualde. Nomeadamente a reabilitação parcial da Escola Básica Gomes Eanes de Azurara e da Infraestrutura Desportiva de Apoio às Atividades Letivas – Pavilhão Gimnodesportivo Municipal, que representou um investimento superior a 325 mil euros. Visitaram ainda a Escola Secundária Dr.ª Felismina Alcântara, cuja modernização das instalações representou um investimento superior a 260 mil euros, num total global de mais de meio milhão de euros.
Pelas 15h00 teve lugar a cerimónia de abertura do ano escolar do agrupamento de escolas de Mangualde, que contou com a atuação da Orquestra Juvenil + Música e do Grupo de Ginástica.
A anteceder a entrega dos prémios do “Quadro Excelência”, usou da palavra o Diretor do Agrupamento de Escolas de Mangualde que mostrou a sua satisfação pelos êxitos alcançados pelas Escolas de Mangualde, ao ser considerada uma das melhores do distrito. Deixou ainda uma palavra de tranquilidade aos pais, quanto ao novo ano letivo que se inicia, garantindo que quase tudo está pronto para um funcionamento a 100%, existindo apenas uma lacuna, com um grupo de 10 alunos do 2º ano que não tinham turma onde ser matriculados, isto, explicou posteriormente à comunicação social, deve-se ao fato de terem chegado ao Agrupamento alunos vindos de outros pontos do país e também do estrangeiro.
Depois, deixou ainda dois anúncios que em muito engrandecem o Agrupamento de Mangualde. Primeiro, a ESFA ter sido escolhida como escola piloto a par dom Liceu Camões em Lisboa, para a implantação do Ensino Secundário recorrente e, o segundo, o governo ter lançado concurso ao qual o Agrupamento já se candidatou para a instalação de um Centro Qualificativo. Estas são sem dúvida condições que vêm trazer mais força e ânimo para o Agrupamento de Escolas de Mangualde.
Como é habitual e à semelhança dos anos anteriores procedeu-se à entrega dos prémios “Quadro Excelência”, logo seguida dos prémios atribuídos pelo Crédito Agrícola, ali representada por Vitor Gomes, que mais uma vez mostrou a sua satisfação na atribuição destes prémios. A finalizar a entrega dos prémios, esteve o Cor. Fernando Morais de Almeida do Rotary Clube de Mangualde, que todos os anos se junta à cerimónia entregando o prémio que distingue o aluno com a melhor média do secundário.
Na cerimónia, foram ainda distinguidos os alunos do Agrupamento de Escolas de Mangualde, João Azevedo e Miguel Monteiro, atletas da Casa do Povo de Mangualde, que se têm revelado no desporto adaptado não só a nível nacional mas também internacional. Neste dia, Miguel Monteiro, encontrava-se ausente, por estar a competir nos Paralimpicos no Rio de Janeiro, onde alcançou o quinto lugar e um novo recorde pessoal. Também à professora de Ginástica, Paula Cunha, foi prestada homenagem por todo o trabalho que tem realizado nas Escolas de Mangualde com o Grupo de Ginástica.
João Azevedo, Presidente da Câmara de Mangualde, cumprimentou todos os presentes e mostrou a sua satisfação pela presença de um membro do governo na sessão solene de abertura do novo ano letivo no concelho de Mangualde, referindo a força e a coragem dos compromissos assumidos no apoio à requalificação das infraestruturas, que será realizado em conjunto pelo município, comunidade europeia e ministério da educação.
A finalizar as intervenções usou da palavra a Secretária de Estado da Educação que salientou a forma como foi recebida e o orgulho que sentiu ao verificar que o ano letivo nas escolas de Mangualde começa dentro das normalidades e acima de tudo com qualidade.
No final da cerimónia e em declarações à comunicação social Agnelo Figueiredo, referiu “um inicio de ano que se mostra tranquilo, apenas uma ou outra questão que terão que ser resolvidas.” Mais uma vez a diminuição do número de alunos é uma preocupação. Quando questionado sobre este tema, Agnelo Figueiredo refere que “no Agrupamento se verificou uma diminuição de 120 alunos em relação ao ano anterior. Apesar deste decréscimo do número de alunos este ano não fechou nenhuma escola no concelho, mas é natural que para o ano algumas escolas venham a funcionar apenas com uma turma, como é já o caso de Fagilde”, salientou o Diretor das escolas.
Em relação ao projeto piloto Agnelo Figueiredo explicou, “é o ensino secundário recorrente, pós laboral, para alunos já adultos que permite que os mesmos façam aprendizagem em casa, indo à escola apenas para prestar provas. Funciona à distância por internet, com toda a tecnologia que dispomos na sala do futuro. Para nós é extremamente gratificante e deixa-nos muito orgulhosos, porque vamos receber alunos de todo o país e de todo o mundo e que irá arrancar já este ano, uma vez que a portaria já está publicada”.
“O Centro Qualificativo se vier para Mangualde também será muito benéfico para o concelho, uma vez que ficamos sem alternativas para uma gama da população que também ansiava ter certificadas as suas competências ou fazer novas aprendizagens e perder o centro Novas Oportunidades foi perder uma valência que, se agora viermos a recuperar, será muito gratificante. São duas coisas diferentes e que não visam os mesmos públicos”, explicou.
Em relação à requalificação, Agnelo Figueiredo refere que “é muito bem vinda, é excelente. Fá anos que me escutam falar do pavilhão que é uma vergonha o que ali tínhamos e finalmente vamos ter o pavilhão da ESFA recuperado completamente novo, as salas pintadas, as coberturas de fibrocimento removidas são obras importantes numa altura de crise. Ficamos ainda com mais responsabilidade porque sempre que nos dão mais condições exigem-nos também mais”.
“Quanto às obras, o concurso já estará a andar, penso que se calhar ainda no 1º período poderemos avançar com o início das obras. Irão haver alguns transtornos, será algo que pode afetar um grupo de alunos, mas há soluções que poderemos usar temporariamente. São coisas que com alguma calma e tempo teremos que ver, para ser feito com tranquilidade”, referiu.