Arquivo mensal: Dezembro 2016

Exercício MARTE 16 desfile militar

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Mangualde acolheu, entre os dias 22 e 30 de novembro, o ‘Exercício MARTE 16’, numa iniciativa do Exército Português, com o apoio da Câmara Municipal de Mangualde. O exercício, que constituiu um treino de meios que possibilitou preparar os militares para uma resposta mais eficiente em caso de intervenção real, terminou no centro da Cidade de Mangualde, com um desfile militar motorizado que contou com a presença do edil mangualdense, João Azevedo e do Comandante do Regimento de Infantaria 14, Coronel Mário Alves de Bastos.
Uma vez que o desfile teve lugar à hora de fecho da nossa anterior edição, ficam agora algumas imagens do mesmo.

FESTA DE NATAL DO INSTITUTO DE ARTES MUSICAIS DE MANGUALDE

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Como habitual nesta quadra festiva, realizou-se mais uma vez, a Festa de Natal do IAM de Mangualde. O evento teve lugar na tarde do passado dia 11 de dezembro na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves em Mangualde.
Pelo palco desfilaram cerca de meia centenas de jovens que durante o ano frequentam as aulas de canto, música e dança mostrando assim ao público presente, todo o seu empenho e tudo quanto têm aprendido.

14º ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO DE CUNHA ALTA

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Teve lugar no passado dia 4 de dezembro, um almoço convívio onde participaram cerca de 130 pessoas, entre elas o Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo, o Presidente da União da Freguesias de Cunha, Mesquitela e Mangualde, Bernardino Azevedo e o vereador da Cultura, João Lopes, que pretendeu assinalar o 14º aniversário da Associação da Cunha Alta.
A tarde deste dia foi ainda animada pelo Grupo musical Paulo Dias de Lageosa do Dão.
Esta Associação vai mantendo a sua atividade regular, encontrando-se de portas abertas aos fins de semana e organizando alguns eventos ao longo do ano.

CONCERTO DE NATAL NA IGREJA MATRIZ DE CHÃS DE TAVARES

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Na tarde do passado dia 11 de dezembro, realizou-se na Igreja Matriz das Chãs de Tavares um concerto de Natal organizado pelo Grupo Coral da Paróquia de Chãs de Tavares que contou com o apoio do Centro Social Paroquial e da União de Freguesias de Tavares.
Numa Igreja completamente cheia tiveram lugar as atuações do Grupo Coral da Paróquia, do jovem pianista de 13 anos, João Pedro e do Grupo Coral da Casa do Pessoal dos Hospitais da Universidade de Coimbra, que conta com um violinista e uma superano.
O concerto aconteceu na sequência de convite do Grupo Coral da Paróquia ao Grupo Coral da Casa do Pessoal dos Hospitais da UC, do qual o conterrâneo Dr. José Órfão é coordenador.
Na final do concerto, houve lugar ao convívio sendo oferecido no Salão Paroquial um lanche a todos os participantes.

(Fotos no interior da Igreja gentilmente cedidas pelo Pe. Miguel de Abreu)

FESTA DE SANTA BÁRBARA

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Mais uma vez, realizou-se a Festa de Stª Bárbara, em Tibaldinho.
Assim, no dia 3 de dezembro teve lugar a Procissão de Velas.
No dia 4 cumpriu-se a tradição, com a celebração eucarística e a procissão, com a presença da Fanfarra dos Bombeiros. O resto da tarde foi animado pela Alcatuna de Tibaldinho.

INTERMARCHé de MANGUALDE oferece equipamentos de proteção individual aos Bombeiros de MANGUALDE

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A campanha de responsabilidade social do Grupo Os Mosqueteiros, que detém em Portugal as insígnias Intermarché, Bricomarché e Roady, conseguiu angariar este ano 500 equipamentos de proteção individual de combate a incêndios florestais que estão agora a ser distribuídos a 100 corporações de bombeiros voluntários a nível nacional. Na passada segunda feira 5 de Dezembro, foram os Bombeiros de Mangualde a receber os 5 equipamentos, sendo cada um constituído por bota florestal, luvas, cógula, fato de proteção florestal (Calças e Dólman), capacete e sweatshirt.
Em parceria com a Liga dos Bombeiros Portugueses, o Grupo desenvolveu um livro infantil “As Profissões de um Bombeiros” com o objetivo de sensibilizar e envolver os mais novos na causa dos bombeiros e em simultâneo angariar fundos para a compra de equipamentos de proteção individual de combate a incêndios florestais. Segundo o Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, “a renovação destes equipamentos é fundamental para a segurança dos nossos Bombeiros”.
O livro “As Profissões de um Bombeiro esteve à venda nas 306 lojas do Grupo Os Mosqueteiros entre 25 de Julho e 31 de Agosto. A campanha solidária contou este ano com o apoio de Manuel Luís Goucha e Isabel Silva que, enquanto embaixadores, contribuíram para a divulgação do livro.
Durante a entrega dos equipamentos o gerente do Intermarché de Mangualde fez questão de sublinhar: “Esta é uma iniciativa que nos enche a todos de orgulho. Num ano em que o país foi particularmente massacrado pelos incêndios florestais, com a venda do livro infantil “As profissões de um Bombeiro” conseguimos mostrar aos mais novos a importância que estes profissionais têm na comunidade e simultaneamente angariar os fundos necessários para melhorar a segurança dos bombeiros portugueses.”

EDITORIAL Nº 697 – 1/12/2016

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Caro leitor,

Sabemos todos que o nosso concelho podia estar mais e melhor desenvolvido e apercebemo-nos por vezes que em Mangualde nada mudou ao longo dos anos. As ruas, os cafés e as empresas continuam praticamente as mesmas, com exceção de algumas que faliram. Os eventos comunitários melhoraram, com mais datas a dinamizar o antigo centro da cidade; monta palco, desmonta palco.
Por vezes faltam planos alusivos ao investimento e falta pulso às pessoas decisoras, assim como aos intervenientes que ditam o que se considera prioritário. Faltam planos articulados que impulsionem a economia local no médio-longo prazo.
Todos os mangualdenses têm direito a que a sua freguesia seja equacionada na agenda política de prioridades. Na Freixiosa, por exemplo, encontra-se ainda por pagar a dívida da escola primária, património da Câmara Municipal, resultado do anterior executivo que deixou esta junta em falência técnica.
O alto concelho também é esquecido. A rede rodoviária desde Chãs de Tavares, Torre de Tavares, Vila Cova, Pinheiro, S. João da Fresta, Casais, Travanca à Corvaceira e Matados é intransitável, mas continua a não ser prioridade.
Quintela de Azurara mantem-se a mesma decorridos tantos anos. Alcafache, Moimenta e Lobelhe e Abrunhosa-a-Velha também. A maior parte dos mangualdenses já desistiram ou, receiam... exigir melhorias. Temos e devemos de fazer por elas, porque o Presidente da Câmara Municipal já está a ver Lisboa e desejo-lhe muito sucesso na vida política e pessoal.

Um abraço amigo,

TEMPO SECO

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A Feira do Tachos
Com as eleições autárquicas a um ano de distância, são já visíveis as movimentações das feras políticas locais, num desassossego geral e extemporâneo, prejudicando as actividades laborais, mais expostas a estas cíclicas ocorrências de desnorte colectivo.
É triste, que num país tão carente de bons profissionais, como este nosso Portugal, se pratique tão pouco a evolução do pensamento e do conhecimento tecnológico e científico, que é o caminho mais direto para o sucesso pessoal, livre de submissões partidárias e oportunistas, que tendem a arrastar jovens, politicamente analfabetos, para dependências pecuniárias provenientes do erário público e do sufrágio popular. Nada mais errado existe, para o futuro desses jovens, que depositarem a sua confiança naquilo que não merece confiança alguma.
Se é certo que alguém tem que exercer essas funções. Também é certo que elas devam ser exercidas, por quem de plenitude intelectual e idoneidade pessoal, se possa ajustar aos requisitos mínimos exigidos para essa missão. Se não é assim, pelo menos deveria ser.
Cada vez mais os eleitores se desligam do ato de votar, por considerarem, neste caso, que os candidatos que se perfilam, não possuem qualificações mínimas para as funções políticas a que se candidatam. Não basta ser um protegido do sistema implantado, para lhe conferir essas qualificações. Assim, como não basta estar ligado a uma colectividade de índole, cultural, desportivo ou ambiental, etc., para, e só por isso, merecer a atenção dos eleitores. A maior parte dessas colectividades, só subsistem pendoradas do subsídio do sistema, que as sustenta, e às quais exige a sua fidelidade. Bem analisada a situação dessas organizações: a maior parte delas, nem sequer deveriam existir, porque além de anularem a hipótese de um ou outro estabelecimento comercial poderem subsistir, na povoação em que estão inseridas, elas nada têm de cultural, ambiental ou desportivo, porquanto a suas actividades se resumem à venda de bebidas e uns petiscos, sem pagarem impostos, além, do jogo da sueca, da assistência televisiva e da apresentação e propaganda de candidaturas políticas, que por lei, até, lhes é vedado. Onde está a promoção da cultura, do desporto e da protecção do ambiente?... Têm um funcionamento sim, bastante contraditório, e muito semelhante ao de um desonesto taberneiro que, outrora, apregoava vinho e vendia vinagre.
Vê-se fazer de tudo para alcançar o pedestal da ignara competência. Autoproclamam-se detentores de toda a sabedoria e nada sabem. Evocam porta a porta aptidões que ninguém lhes outorgou. Perdem a vergonha e a dignidade. Idolatram a hipocrisia e a transparência rasteira Há uma banalização total daquilo que deveria ser uma das funções mais dignas da sociedade local, que pretendem representar. Em conclusão: é uma feira, onde todos pretendem adquirir o seu tacho novo e de longa duração, a troco da sua independência pessoal e da própria integridade moral. Que falsidade!… Não adquirem mais que um tacho velho e furado, que nem para substituir um provecto penico serve.
Dez. de 2016