O calendário escolar para o próximo ano letivo (2021/2022) já é conhecido. Segundo nota do Ministério da Educação, o documento “já foi remetido às escolas e já seguiu para publicação em Diário da República”.
De acordo com a informação, a o novo ano letivo terá início entre os dias 14 e 17 de setembro. E à semelhança dos outros anos letivos, conta com três períodos.
Segundo o diploma publicado no passado dia 7 em Diário da República, as escolas vão continuar a ter horários desfasados e a funcionar em sistema de bolha, estando ainda prevista a possibilidade de o ensino à distância (pela televisão ou internet) ou misto.
A medida salvaguarda assim uma situação em que a pandemia se mantenha em Portugal e seja necessário aplicar estas medidas excecionais, a exemplo do que se verificou nos últimos dois anos letivos, devido à crise da Covid-19.
De referir ainda que, segundo a resolução, os alunos do 12.º ano terão prioridade na frequência de aulas presenciais, caso estas sejam suspensas devido a um agravamento da crise de saúde pública e os jovens não tenham acesso às aulas pela internet, ou televisão.

O Agrupamento de escolas de Mangualde venceu o concurso de vídeo “Bíblia Moov”, na categoria “Bíblia Moov Jovem (12-18 anos), com o filme “A Verdadeira Alegria”.
O filme que deu a vitória ao agrupamento foi realizado pelos alunos do 7ºC, sob a orientação dos professores Luís Almeida (teatro) e António Barbas (EMRC).
Os alunos foram desafiados a escolher um excerto bíblico relativo às viagens do Apóstolo Paulo e, baseados nesse mesmo excerto, fazer uma curta metragem para ser apresentada a concurso.
O júri, composto por figuras ilustres do meio artístico e cinematográfico, destacou a narrativa bem construída, a realização coesa e a forma como o texto escolhido foi bem entendido permitindo uma ótima passagem para o filme.
Contando com a presença de diversos candidatos vindos de vários pontos do país, os prémios foram entregues no passado dia 3, no Teatro-Cine de Gouveia, no âmbito do programa de relançamento do Congresso Internacional “ A Bíblia na Cultura Ocidental”.

Todos sabemos que o período pré-escolar se caracteriza por um rápido desenvolvimento da linguagem e de habilidades de literacia emergente. Estas, podem ser definidas como os precursores do desenvolvimento das habilidades convencionais de leitura, ortografia e escrita. A literacia emergente é a base sobre a qual a aprendizagem formal da leitura é construída.
Nos primeiros anos do ensino formal as crianças aprendem a ler e estão a desenvolver as suas habilidades de leitura em ritmos diferentes, pelo que os comportamentos das crianças de 4 a 6 anos que estão em risco de dislexia não são muito diferentes. Frequentemente, o diagnóstico de dislexia surge depois de meses ou anos de exaustiva frustração e fracasso para alunos, pais e professores.
É comum que crianças disléxicas evitem ler e fiquem revoltadas ou aborrecidas na aula, na hora de fazer os TPC ou ler em voz alta na frente dos outros. Às vezes, são alunos vistos como inteligentes, mas sem motivação, trabalho ou esforço suficientes. Para agravar mais esta situação, as crianças disléxicas costumam ter outras comorbidades associadas, como a PHDA.
A chave para prevenir estas situações é a identificação precoce de crianças em risco de dislexia e a uma intervenção atempada.
Deste modo, e no âmbito do Projeto Erasmus Predys, uma das atividades desenvolvidas para debater este assunto, foi a organização de uma formação online, Predys Internacional, com participação de educadores, professores do 1ºciclo, professores do SEN e especialistas dos seis países parceiros (Espanha, Portugal, Grécia, Letónia, Turquia e Bulgária).
A ação foi organizada em seis sessões, todas as sextas-feiras à tarde, tendo iniciado no dia 28 de maio até ao dia 2 de julho.
Na 1ª e 2ª sessões, dinamizadas pelos parceiros da Bulgária, o foco foi, “O que é a dislexia e como identificar sinais de risco na educação pré-escolar e início do 1ºciclo e “Prontidão leitora e literacias emergentes; na sessão 3, discutiram-se as “Bases para a aprendizagem formal da leitura – Como preparar as crianças”, dinamizada pela Letónia; na sessão 4, o tema tratado foi “O que podem fazer os educadores/professores para apoiar crianças em risco de dislexia, dinamizada pela vizinha Espanha, e por Portugal, através do tópico “O papel dos especialistas – docentes de educação especial, psicólogos e terapeutas”; a sessão 5, ficou a cargo da Grécia, que abordou a “Comunicação com as famílias, o papel da família, estratégias de grupo” e da Turquia, com “Tecnologias de apoio e outros recursos”. A 6ª e última sessão realizou-se no dia 2 de julho, havendo uma partilha de experiências e discussão alargada a todos os participantes.
Por outro lado, a equipa portuguesa, em contexto nacional e em parceria com o Centro de Formação EduFor, dinamizou, online, uma Formação acreditada na modalidade de Oficina, destinada a docentes interessados e implicados nesta temática. Teve um total de 13h presenciais +13h de trabalho autónomo. A formadora foi a docente Paula Costa e os restantes membros da equipa participaram como oradores convidados ao longo das várias sessões. Os formandos foram divididos por 2 turmas.
Esta oficina de formação enquadra-se no âmbito do Projeto Erasmus+ “Predys – Apoiar crianças em risco de dislexia na transição do pré-escolar para o 1º ciclo”, e visa dar corpo a um dos seus objetivos, mais concretamente, a utilização de uma checklist concebida para identificar alunos em risco de dislexia e a mobilização das ferramentas de trabalho Predys, aplicando, monitorizando e discutindo os efeitos da sua aplicação em contexto de sala de aula.
Fica aqui, a equipa de trabalho portuguesa responsável pelo Projeto de Erasmus Predys:
Edufor – leader do projeto em Portugal
Dulce Paixão (professora de Português)
Elisabete Nabais da Cruz (coordenadora)
Paula Costa (docente de Educação especial)
Sandra Pina (professora de Inglês)

Mangualde recebe a Exposição de Pintura de homenagem ao mangualdense Eurico José Gomes Cunha, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, de 2 de agosto a 11 de setembro. A mostra, de entrada livre, é um tributo prestado pelos amigos do autor, que tiveram a necessidade de homenagear e recordar Eurico Cunha. A iniciativa é um gesto de celebração da vida do autor e marca 10 anos da sua partida. A exposição será realizada de acordo com as regras impostas pela DGS.
A obra será composta por obras reunidas pelos seus amigos, de forma a criar uma exposição à imagem do artista, uma vez que Eurico Cunha desde cedo ofereceu aos seus amigos e familiares as suas criações. É devido a esta generosidade, que os amigos podem hoje partilhar estas obras, com aqueles que não tiveram a sorte de conhecer o autor.
As obras são o reflexo da aprendizagem contínua do autor e da sua perceção peculiar e entendimento único da sua envolvente, pois tudo era considerado um recurso disponível, tudo era potencialmente tema ou matéria porque não havia barreira ou imposição social que não pudesse ser corrompida. A sua arte refletiu a exploração da sua própria fragilidade e da sua insaciável sede de conceber e experimentar. A sua estética pessoal fazia coagir o feio e o belo num contexto onde não havia distinção entre o real e a fantasia.
Biografia
Eurico José Gomes Cunha (1984 – 2011) foi um dos artistas mais promissores da região. Embora a sua passagem tenha sido breve, a sua obra foi sem dúvida de uma diversidade e criatividade imensa.
Nascido a 16 de março de 1984, viveu e cresceu na cidade de Mangualde, onde frequentou o agrupamento de Artes na Escola Felismina Alcântara. Embora dado às artes desde cedo, aí demonstrou ser um destemido experimentalista, desenvolvendo as suas capacidades técnicas através da exploração de várias formas de expressão. Eurico Cunha revelava um imenso interesse pela pintura, escultura e fotomontagem, onde a arte do retrato sempre foi mais proeminente. Embora o seu trajeto artístico nunca tenha sido interrompido, somente aos 23 anos ingressou no curso de Artes Plásticas e Multimédia na Escola Superior de Educação de Viseu, onde desenvolveu interesse por design de comunicação e vídeo.

Já está em funcionamento o Balcão Único do Prédio, o BUPi. A partir de agora, poderá identificar as suas propriedades de forma simples e gratuita e, desta forma, garantir a titularidade dos seus terrenos e marcar os seus limites.
O Balcão está instalado no Atendimento Único da Câmara Municipal (edifício dos Paços do Concelho) e o atendimento ao público realiza-se entre as 9h00- 12h30 e entre as13h30-16h30, às terças e quintas-feiras. Posteriormente, haverá um balcão móvel que irá percorrer as freguesias e prestar o serviço de forma itinerante junto da população.
O projeto BUPi foi lançado pela CIM- Viseu Dão e vai ser aplicado por todos os municípios com a finalidade de conhecer e valorizar o território e promover uma melhor gestão e ordenamento

“O SEGREDO DAS BOLACHAS” E “O ÚLTIMO GOLPE” FORAM OS FILMES EXIBIDOS
O Município de Mangualde recebeu, uma vez mais, o cinema DRIVE IN, nos dias 25 e 26 de junho, pelas 21h30. As sessões foram gratuitas e animaram as noites dos mangualdenses, que desfrutaram da exibição de dois filmes, no conforto das suas viaturas, no sentido de salvaguardar a saúde pública.
Esta iniciativa decorreu no sopé do Monte da Sra. do Castelo, mais precisamente no parque onde ocorre a feira quinzenal. Na sexta-feira, 25 de junho, o Cinema Drive IN apresentou a animação “O Segredo das Bolachas”. Já no segundo dia, 26 de junho, passou o filme de thriller/ação “O Último Golpe”.
A iniciativa contou com a presença de mais de meia centena de viaturas.
O Cinema DRIVE-IN enquadra-se no projeto “Cultura no Dão” cofinanciado pelo Centro 2020, Portugal 2020 e União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e contou com a Associação Juvenil Jovens do Castelo de Mangualde, que ajudou a garantir o cumprimento das regras emanadas pela DGS.

O Município de Mangualde, em parceria com a empresa Sonae Arauco Portugal, S.A, implementou nos últimos meses, um plano de ação conjunto com objetivo de eliminar o foco de poluição criado junto às instalações da empresa. O objetivo desta parceria foi mobilizar todos os intervenientes, eliminando o foco de poluição e contribuindo para a separação de resíduos, enraizando este comportamento na rotina diária de cada um.
Foi efetuada a limpeza da envolvente, colocados ecopontos nas proximidades da empresa e realizada uma campanha de sensibilização aos motoristas subcontratados da empresa, com a respetiva distribuição de folheto informativo e de mini ecopontos, para facilitar a separação seletiva dos resíduos nos devidos camiões.

O Município de Mangualde homenageou no passado domingo, dia 11 de julho, o músico José dos Santos Pinto durante a tertúlia-concerto comentado que teve lugar na Igreja Matriz de Lobelhe do Mato. O evento contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, Elísio Oliveira, e do Vereador da Cultura, João Lopes.
Cumprindo todas as regras de segurança emanadas pela Direção Geral da Saúde – DGS, cerca de 25 pessoas marcaram presença na iniciativa e assistiram à tertúlia–concerto moderada por Ana Margarida Cardoso. O momento cultural contou ainda com a presença do oboísta Luís Francisco Vieira, antigo aluno de Santos Pinto, que partilhou com o público algumas das memórias com o músico.
Tiago Coimbra no oboé e Joana Moreira no piano, protagonizaram o momento musical composto pelo seguinte repertório: José S. Pinto – Sonate dans l’Spirit Classique, para oboé e piano; Tomás Borba – Rosas Bravas: Melodia do Pastor (para oboé); Marcello/Bach – Adagio em Ré menor; José S. Pinto – Segunda Sonata, para oboé e piano.
A ação aconteceu no âmbito do projeto Reviver José Santos Pinto, cujo intuito é recordar o trabalho do músico e homenageá-lo. Constava ainda na programação deste projeto um Concerto Sinfónico com a Orquestra Poema, mas que acabou por ser cancelado.
PROJETO REVIVER SANTOS PINTO
O projeto Reviver Santos Pinto é da autoria de Ana Margarida Cardoso, que escreveu o livro “José dos Santos Pinto: retrato de um músico profissional durante o Estado Novo”, e do oboísta Tiago Coimbra. Através desta parceria pretendem recuperar duas sonatas para oboé compostas pelo próprio José dos Santos Pinto, apresentando-as ao público com o oboé que o músico utilizou durante toda a sua carreira. Este instrumento faz parte do espólio constante na Sociedade Filarmónica Lobelhense, foi restaurado e é único no mundo, uma vez que a sua dedilhação foi patenteada pelo músico.