Arquivo diário: 1 de Julho de 2022

GABINETE DE APOIO AO AGRICULTOR DE MANGUALDE FAZ DOZE ANOS


O Gabinete de Apoio ao Agricultor (GAA) da Câmara Municipal de Mangualde nasceu em 2010 e faz, por isso, 12 anos de atividade. Já prestou apoio a milhares de agricultores de todas as freguesias do concelho e dos concelhos limítrofes.
Marco Almeida, presidente da Câmara Municipal de Mangualde, destaca o trabalho desenvolvido em prol deste sector, sublinhado que “iremos continuar a apostar neste trabalho de proximidade, em prol do desenvolvimento do território, reconhecendo a importância da produção local, designadamente o setor primário, que queremos continuar a potenciar e valorizar”.
Este serviço, que é prestado pela Câmara Municipal de Mangualde, traz benefícios aos agricultores, para além de ajudar a captar investimento para o concelho. Nos últimos cinco anos, o GAA teve um grande crescimento, passando de 560 candidaturas ao Pedido Único em 2017, para 800 candidaturas ao Pedido Único em 2022, tendo um crescimento de 30%, nestes cinco anos.
Para além do elevado número de candidaturas efetuadas ao Pedido Único, houve um grande crescimento, nomeadamente com milhares de atendimentos em sala de parcelário e centenas de guias de movimentação de animais. Com o reforço da equipa técnica, os serviços adquiriram novas aptidões, permitindo aos agricultores tratar de assuntos que implicaria a  deslocação para fora do concelho, nomeadamente visitas de campo com recurso a GPS e fotografia das propriedades agrícolas; SI-REAP (Regime de Exercício da Atividade Pecuária) – licenciamento de explorações pecuárias; SILIAMB (Sistema Integrado de Licenciamento do Ambiente) licenciamento/autorização de abertura de poços/furos, captações de águas superficiais para rega, rejeição de águas residuais; SIVV (Sistema de Informação da Vinha e do Vinho); Apoio e aconselhamento a candidaturas no âmbito do PDR2020; Reciclagem da formação de aplicadores de produtos fitofarmacêuticos (APF); etc.

QUEIJARIA VALE DA ESTRELA É ÚNICA EM PORTUGAL COM A MAIS EXIGENTE CERTIFICAÇÃO NA INDÚSTRIA ALIMENTAR


A Queijaria Vale da Estrela, situada na Estrada Nacional 16 em São Cosmado, renovou a certificação BRC (British Retail Consortium), um dos referenciais mais exigentes a nível mundial de qualidade e segurança alimentar.
Com o compromisso de procurar a excelência na produção de um produto único e feito manualmente como é o queijo da Serra da Estrela DOP, dando uma garantia adicional aos seus clientes com a atribuição de uma certificação atribuída por entidade independente, a Queijaria Vale da Estrela renova esta distinção obtida pela primeira vez em 2021, após um exigente processo de vistoria, mantendo-se como a única queijaria em Portugal certificada pela BRC.
Para José Pedro Freitas, Diretor Comercial e de Marketing: “após ter obtido recentemente as mais relevantes distinções no Concurso Nacional de Queijos Tradicionais para o Queijo DOP e Requeijão DOP da Serra da Estrela, a renovação da BRC vem reconhecer que asseguramos uma qualidade superior pela matéria-prima introduzida e o respeito pelo processo produtivo, implementado de acordo com as melhores práticas, facto reconhecido com a certificação BRCGS8, o mais elevado padrão de segurança alimentar a nível mundial.
Estamos muito orgulhosos e é o reconhecimento do esforço coletivo de todos os departamentos da empresa, desde os produtores de leite da região da Serra da Estrela que colaboram connosco em estreita parceria, até à equipa de produção, da logística e de controlo de qualidade que asseguram os normativos legais mais exigentes para obter um produto que consideramos como o rei dos queijos portugueses e um dos melhores do Mundo”.

Mangualde Incentiva Pastoreio e Produção Pecuária de Raças Autóctones


O Município de Mangualde reforçou o seu compromisso em apoiar os produtores do concelho. No passado dia 20 de junho, a Câmara Municipal efetuou o pagamento do “Incentivo ao Pastoreio e às Raças Autóctones de Ovinos do Concelho de Mangualde”, num investimento total de 27.332.08 euros em apoios a 86 produtores de ovinos e caprinos do concelho.
A autarquia de Mangualde tem em vigor um sistema de atribuição de incentivo financeiro aos produtores de ovinos e de caprinos.
O Regulamento Municipal de Incentivo à Produção de Ovinos Serra da Estrela e de Caprinos do Concelho de Mangualde destina-se aos agricultores, pessoas singulares ou coletivas com domicílio fiscal e com assento de lavoura no Município e prevê a atribuição de incentivos a explorações pecuárias de gado ovino e caprino já existentes.
De salientar que o município de Mangualde integra a Região Demarcada de Produção de Queijo Serra da Estrela, que engloba áreas de 18 concelhos da Bacia Hidrográfica do Alto Mondego.

MANGUALDE UMA TERRA COM FUTURO

Águas de Viseu ou Douro e Paiva?
A desconcertante irregularidade do clima mediterrânico, no que diz respeito à quantidade de precipitação e à sua distribuição ao longo do ano, é tão antiga quanto as milenares civilizações que o mesmo Mediterrâneo moldou. Sem água em quantidade e qualidade não há economia. Não há agricultura, não há turismo e não há certamente indústria competitiva. Sem estes setores de base, não há criação de riqueza que suporte o comércio de bens de qualidade, nem o de serviços de elevado valor acrescentado. A eficiente gestão da água e, no caso português, a capacidade de ajustar a irregularidade do seu ciclo natural ao regular ciclo de consumo que as nossas atividades exigem, requer cada vez mais planeamento a médio e longo prazo e a criação de consensos regionais cada vez mais amplos. A capacidade de armazenamento de água nos anos húmido, para dela usufruirmos nos anos secos, não é tarefa que possamos delegar. As alterações climáticas, realidade que hoje ninguém de bom senso já questiona, tornam esta exigência na questão mais importante da nossa vida coletiva.
Cientes desta realidade, vários municípios da Comunidade Intermunicipal Dão –Lafões, decidem juntar esforços que visariam constituir uma agregação intermunicipal para a gestão da água e saneamento. O princípio fundamental era o de que problemas comuns, que necessitariam de soluções comuns e partilhadas, seriam melhor resolvidos à escala intermunicipal. A escala municipal, de cada concelho por si só, era desde há muito insuficiente para dar as munícipes do território envolvido as respostas às presentes e futuras carências de água em quantidade e qualidade. Estava-se em 2016 e havia, em bom rigor muita “pedra para partir”.
Era necessário conjugar vontades muito diversas, criar a confiança necessária entre os protagonistas - por forma a evitar ferir as tão comuns suscetibilidades lusitanas que as vezes fazem morrer bons projetos à nascença-, era necessário conjugar as carências de cada concelho com os recursos financeiros que seria possível a cada um alocar a esse projeto. Era necessário estudar as opções técnicas disponíveis e os casos de sucesso e fracasso que outras regiões tinham já tomado. Era necessário estudar tarifários e compreender a necessidade de os adaptar à premente exigência de avultados e duradouros investimentos em toda a rede e região, sem que isso os tornasse injustos para o comum dos cidadãos ou desincentivador da captação de investimento privado.
Era necessário trilhar um caminho difícil, no qual todos os municípios ganhassem sem que nenhum se tornasse avassaladoramente dominante. Tal como nas questões das alterações climáticas, tornou-se óbvio que não há salvação isolada: ou nos salvamos todos ou todos pereceremos. Foi esse esforço lento, mas decisivo, feito de avanços e recuos mas sempre com coragem que permitiu que em Março de 2019 cinco municípios, Viseu, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Sátão concordaram em criar um sistema comum de abastecimento de água em alta baseado na barragem e albufeira de Fagilde.
A 5 de Junho 2019 os cinco municípios, representados pelos seus 5 Presidentes de Câmara, chegam a um primeiro entendimento no qual estimam na necessidade de investimentos prementes em cerca de 32.5 milhões de euros onde se incluía um investimento na ligação às Águas do Norte para aumentar a resiliência do sistema de Fagilde. A 13 de Julho de 2019 é assinado o acordo entre esses 5 municípios para a constituição da empresa intermunicipal Águas de Viseu com um investimento global de 72 milhões de euros em 10 anos. A partir daí iniciam-se diversas abordagens com a tutela governativa, nas quais se discutem investimentos e origem dos financiamentos. Em Março de 2020 estavam os documento orientadores encontram-se na sua versão final, prontos para seguirem para as deliberações dos diversos órgãos. Todos eles são consensuais e subscritos pelos 5 municípios. A 24 de Julho de 2020 a constituição da empresa é submetida ao parecer da Entidade Reguladora de Serviços de Água e Resíduos (ERSAR). Em Maio de 2021, é incluído no projeto a ampliação e requalificação da Estação de Tratamento de Água de Fagilde. Entretanto vivia-se em plena pandemia de COVID-19, com os constrangimentos de todos conhecidos e na qual se dá o falecimento trágico do presidente da Câmara Municipal de Viseu, Dr. Almeida Henriques.
A 22 de Junho 2021 é tida uma reunião com a ERSAR na qual estiverem presentes o seu presidente e a administração. Nesta reunião foi discutido o conteúdo do parecer da ERSAR e a melhor forma de ser dada resposta aos esclarecimentos solicitados por essa entidade. Em Setembro de 2021 a constituição da empresa pode seguir o seu caminho para deliberação dos órgãos das Assembleias Municipais dos concelhos envolvidos e para parecer prévio do Tribunal de Contas. Estava finalmente dobrado o Cabo das Tormentas, tinha sido possível consensualizar entre Viseu, Mangualde, Penalva do Castelo, Nelas e Sátão, uma matéria absolutamente determinante para o futuro da região e das suas populações.
O consenso, laboriosamente construído, é posto em causa após a realização das eleições autárquicas de 26 de Setembro de 2021, uma vez que a solução até aí suportada pelos 5 Presidentes de Câmara dos 5 Municípios envolvidos passa ser publicamente contestada pelo Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Dr. Fernando Ruas. Ignorando todo o trabalho desenvolvido até aí durante 5 anos, e no qual o anterior Presidente da Câmara Municipal de Viseu e de igual modo o seu Vice -Presidente tanto se empenharam, o Dr. Fernando Ruas optou pelo caminho aparentemente mais fácil. Assim a 28 de Janeiro apresenta um novo modelo para a questão da água que já não se baseava no sistema da barragem e albufeira de Fagilde, mas sim na adesão ao sistema das Águas de Douro e Paiva que faria chegar a Viseu 10.000m3 de água através de conduta a construir.
Ao invés de apostar na solução regional de médio e longo prazo em que todos os concelhos partilham benefícios e responsabilidades - na sua devida proporção- e com transparência e escrutínio na gestão, por parte dos restantes concelhos, o Dr. Fernando Ruas aposta numa solução unilateral envolvendo apenas Viseu. Fá-lo tendo a plena consciência, porque conhece Viseu e a região, de que qualquer solução intermunicipal em que Viseu não participe está certamente votada ao insucesso.
A solução de curto prazo que preconiza é meramente conjuntural. A quantidade de água que hoje garante será largamente insuficiente para amanhã, não evitará a necessidade de mais cedo que tarde procurar uma solução mais robusta. Esta solução coloca a região na dependência de outras regiões com maior poder económico e pressão demográfica - que são precisamente os maiores fatores de risco na gestão dos recursos hídricos-. Pode ser momentaneamente mais barata em termos de investimento infraestrutural, mas será inevitavelmente mais cara no médio prazo. Os aumentos inevitáveis do preço da água nos bolsos dos munícipes não se traduzirão no aumento da segurança no fornecimento. Os aumentos dos custos energéticos com as bombagens vão ao arrepio do que são hoje as melhores práticas de sustentabilidade ambiental. No fundo é uma solução do passado para um problema de futuro próximo. Ao invés de mobilizar toda uma região na exigência legítima de garantir o investimento do poder central neste projeto estratégico da região, o Dr. Fernando Ruas opta por construir um muro entre Viseu e os outros, ao bom estilo centralista.
Se como Presidente da Câmara Municipal de Viseu, este procedimento pode colher frutos no curto prazo, como Presidente da CIM Dão Lafões esta opção é clara e definidora. Revela que para o Dr. Fernando Ruas apenas Viseu conta e que nos momentos decisivos apenas Viseu contará. Estarão os restantes 13 Presidentes das Câmaras Municipais dos concelhos que compõem a CIM Viseu Dão Lafões disponíveis para o acolitar?

1.ª Conferência de Meios de Comunicação Ibéricos

A cidade de Mangualde vai provavelmente ser o palco da 1.ª Conferência de Meios de Comonicação Ibéricos com o tema Natureza, Ambiente e Pesca a realizar nos dias 4, 5 e 6 de Novembro, precisamente coincidente com o Cartaz Maior da Cidade - A Feira dos Santos.
Nos anos de 1995, um grupo de Jornalistas de todas as Regiões de Espanha, resolveram criar um novo Conceito Turístico de Pesca, tendo como base a Natureza e o Meio Ambiente.
E, assim nasceu o 1.º Encontro da Comunicação Social, jornada de convivência, com um grupo de especialistas e técnicos, escolhidos, para debater problemas inerentes à Pesca, como a aclimatação, a alimentação, a acção do vento, a côr das águas por efeito do pólen, o repovoamento, a mortandade e a enfermidade.
Desde essa data, anualmente, o Grupo tem vindo a realizar as suas reuniões, na Galiza, em terras de Santiago de Compostela no maravilhoso Embalse de Vilagudín, a primeira concessão de pesca criada pela Xunta da Galiza, para gestão privada de águas públicas na Região.
Este Embalse foi cuidadosamente repovoado, dividido a meio por uma rede para separar salmões (5/7Kgs.), das trutas fário e arco íris ( 3/4Kgs) e das trutas autóctones.
E funciona de uma forma simples. O pescador inscreve-se e só paga o preço do peixe que pescou.
Como apoio possui um restaurante e guias com viaturas todo o terreno para vigiar e levar aos pesqueiros atribuídos os pescadores e os acompanhantes.

Um Encontro muito singular

Após a jornada de algumas
centenas de quilómetros, de
diversos pontos de Espanha, a
chegada ao Hotel é reconfortante.
E logo, em contacto com os companheiros
se cria um vínculo de alegria, de comunhão,
uma corrente de amizade que perdurará pelo
tempo fora. E contam-se as típicas farroncas,
as “mentiras” dos pescadores. De tal forma que
num local, lá para Trás-os- Montes, alguém escreveu o seguinte cartaz. - “Por aqui passaram muitos caçadores, pescadores e outros mentirosos”!
A Conferência tem uma parte formal. Painéis para apresentação de projectos ou discussão de ideias.

Ah…Y Ademas Pican…
E nos tempos mortos não resistem a uma pescaria!
Esta reunião de amigos, de companheiros, dá para conhecer outros meios de comunicação, intercambiar impressões, trocar experiências, num companheirismo amigo, sincero.
É o “ balão de oxigénio” dos que vivem nas grandes cidades, no stress do trabalho e na confusão. A pesca é a “válvula de escape” dos Jornalistas.
Descanso e “aficion”, um binómio da imaginação!
E juntar mais de meia centena de Jornalistas, de Madrid, País Basco, Astúrias, Cantábrida, Catalunha, Castela-León, Galiza e Portugal é obra.
E levar com as suas notícias, a toda a Península, o nome da Cidade de Mangualde, realçar a sua importância, a óptima situação estratégica, a sua riqueza Turística e Natural.

O Jornal Renascimento é um dos convidados
Faz parte deste grupo, há mais de 20 anos, o Escritor e Jornalista António Fortes, que nos anos 2.000 era Proprietário, Director e Editor do Jornal Notícias do Eixo Atlântico, feito em Português e Castelhano que circulava no Norte de Portugal, Galiza e Castela León.
Vem desse tempo a integração no Grupo. Este ano de 2022, após dois anos de suspensão da Reunião, por causa da pandemia, António Fortes foi nomeado Director Técnico do Encontro.
Foi aproveitando esta situação que foi lançada a feliz ideia de este ano a Conferência ser em Portugal, concretamente na Cidade de Mangualde.
E, como António Fortes dirige o Jornal Renascimento, este foi convidado a integrar o Grupo.
Neste momento estão a ser feitos todos os contactos para que o Encontro seja feito em Mangualde.
Mangualde teria assim possibilidade de se projectar na Península Ibérica, divulgar as tradições, os costumes sociais, a natureza e o Património Cultural.