Arquivo mensal: Maio 2023

SANFONINAS

Nunca mais!
Decerto se ouviu de novo, com emoção, tanto no 25 de Abril como no 1º de Maio, o grito «Fascismo nunca mais!». Um bom desejo, de facto – para nós, Portugueses, e para o mundo, quando, agora, se vai sabendo de tantos fascismos por esse planeta além, tanta tortura e mortandade!…
Reencontrei, há dias, a Genoveva.
– Então, já temos novidades em relação à casa?
– Oooh!… Nunca mais disseram nada! Garantiram-nos que voltariam para ver o estado em que se encontra e nada. Nunca mais disseram nada!
«Nunca mais!». O desalento estampado no rosto de quem dispõe de casa pertencente a um departamento do Estado, em mui precárias condições de habitabilidade. Aquando das grandes chuvadas, o telhado abateu. Lá se conseguiu, depois das mais variadas diligências e empenhos, que uns senhores viessem ver o que se passava. Que voltariam, disseram. Não voltaram. Não deixaram contactos. E Genoveva, já septuagenária, o marido com alzheimer, espera. Desespera!
Quando por i tanto se apregoa das casas devolutas, quantas do Estado e de instituições públicas não conhecemos nós!…
Mas, confesso, o que me doeu foi esse «nunca mais» embrulhado na mais profunda melancolia e desvontade de viver assim!…
Claro, também me lembrei daquela tarde em que, regressado da pedreira, ao saber que eu pregara mentira da grossa, meu pai pegou no cavalo-marinho e ameaçou, com voz grossa:
– Tu nunca mais me voltas a mentir, ouviste?
O cavalo-marinho era um pedaço de pneu de camioneta, preparado em jeito de chicote, que pendia atrás da porta. E meu fofo bem sabia quão doloroso ele era!
Preferia que Genoveva me tivesse respondido:
– Ainda não vieram; mas lá virão decerto.
Gostava que esse «ainda não» reflectisse réstias de esperança. E que, aliás, de semblantes carregados, olhares tristes, a expressão «nunca mais» começasse a ser visceralmente banida, substituída por um sorridente «ainda não». E não é que – com esse, mais suave, ‘ainda não’ – até nos sentiríamos melhor?!…

consultório

PÉ DIABÉTICO

O pé do doente com diabetes deve merecer toda a atenção.
Perto de metade das amputações, dos pés, das pernas ou das coxas, são de doentes que sofrem de diabetes.
Qual a causa?
A diminuição da sensibilidade no pé que não deixa que o doente se dê conta que faz infecções que, por vezes, são muito graves.
Por isso, a necessidade de um cuidado especial com o pé do diabético
E porque o nome de pé do diabético?
O pé do diabético não é uma doença, mas um conjunto de riscos que se podem potencializar se se reunirem algumas condições.
Primeiro elemento perigoso: o diabético é portador, muito frequentemente, de uma afecção neurológica, a neuropatia diabética, que torna o pé insensível à dor. Os diabéticos não se dão conta, muitas vezes, que têm uma ferida no pé, quer seja provocado por um arrastar do pé durante a marcha, quer por um calo ou uma pedra no sapato (em sentido literal).
Se aparece uma ferida, outra afecção que também está presente – a arterite diabética (inflamação da parede das artérias que pode levar à obstrução das mesmas) -, vai complicar a ferida uma vez que o sangue arterial, fruto da obstrução arterial, não vai chegar ao pé indo, assim, facilitar o agravamento da ferida e da infecção.
O que se pode fazer contra o pé do diabético?
O mais importante é que os doentes diabéticos tenham consciência do risco e vigiem, de modo mais atento e regular, os seus pés. Qualquer pequeno problema (uma greta, uma micose, uma vesícula, um calo, unhas mal cortadas) deve ser referido ao médico de família ou ao podólogo profissional, que poderá tomar conta do caso.
E, para evitar o aparecimento ou o agravar das lesões, devem tomar-se algumas precauções:
Higiene escrupulosa dos pés que inclui, não somente uma limpeza cuidada, mas uma boa hidratação e aplicação de cremes. As gretas são consideradas feridas dos pés.
Escolha de calçado confortável e abandono de palmilhas ou solas que magoem.
Antes de calçar os sapatos devem os mesmos ser bem sacudidos e, se necessário passar a mão por dentro, para se certificar que não têm elementos que possam causar feridas (pedras ou areias, pontas de pregos, nós, etc.).
Nunca deve andar descalço, para limitar o risco de feridas.
O controlo da diabetes ajuda, também, no controle do pé do diabético.
Quem se deve consultar por causa do pé do diabético?
Em primeiro lugar o seu médico. Além do diagnóstico, tratamento e controlo da situação, ele poderá indicar o recurso a um podólogo profissional que saberá tratar e controlar o pé do diabético.
Não se esqueça de observar a planta dos pés.
Nem sempre temos o cuidado de olhar regularmente a planta dos pés. Um meio simples e prático é colocar um espelho no chão e, sentado no rebordo da cama, ou no banco da casa de banho, é fácil olhar o que habitualmente não vemos…

PRESIDENTE DA REPúBLICA DÁ “PUXÃO DE ORELHAS” A ANTÓNIO COSTA E PROMETE SER MAIS ATENTO E INTERVENIENTE


No passado dia 4, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu uma mensagem aos Portugueses, a partir do Palácio de Belém, sobre a atual situação politica do País, na mensagem que a seguir transcrevemos salienta-se o “puxão de orelhas” a António Costa e a promessa de ser mais atento e interveniente

“Muito boa noite,
Portugueses,
Duas palavras. Uma sobre o passado. Outra sobre o futuro.
Uma sobre o passado. Apesar de alguns grandes números muito positivos da nossa economia, e de apoios a famílias e empresas, esses grandes números ainda não chegaram à vida da maioria dos Portugueses.
Eles esperam e precisam de mais e melhor.
Esperam e precisam de um poder político que resolva, mais e melhor, os seus problemas.
E isso exige capacidade, confiabilidade, credibilidade, respeitabilidade, autoridade.
E a autoridade, para existir, ser confiável, ser credível, ser respeitada, tem de ser responsável.
Onde não há responsabilidade, na política, como na Administração, não há autoridade, respeito, confiança, credibilidade.
Um governante sabe que ao aceitar sê-lo aceita ser responsável por aquilo que faz e não faz e também por aquilo que fazem ou não fazem aqueles que escolhe, e nos quais é suposto mandar.
Como pode um Ministro não ser responsável por um colaborador que escolhera manter na sua equipa mais próxima, no seu gabinete, a acompanhar, ainda que para efeitos de informação, um dossier tão sensível como o da TAP — onde os Portugueses já meteram milhões de euros — e merecer tanta confiança que podia assistir a reuniões privadas preparando outras reuniões, essas públicas, na Assembleia da República?
Como pode esse Ministro não ser responsável por situações rocambolescas, muito bizarras, inadmissíveis ou deploráveis — as palavras não são minhas — suscitadas por esse colaborador levando a apelar aos serviços mais sensíveis de proteção da segurança nacional, que, aliás, por definição, estão ao serviço do Estado e não de Governos?
Como pode esse Ministro não ser responsável por argumentar, em público, sobre aquilo que afirmara o seu subordinado, revelando pormenores do funcionamento interno e incluindo referências a outros membros do Governo?
A responsabilidade política e administrativa é essencial para que os Portugueses acreditem naquelas e naqueles que governam.
Não se resolve apenas pedindo desculpa pelo sucedido. Responsabilidade é mais do que pedir desculpa, virar a página e esquecer. É pagar por aquilo que se faz ou se deixou fazer.
Não se afasta por razões de consciência pessoal de quem aprecia essa responsabilidade por muito respeitáveis que sejam. É uma realidade objetiva. Implica olhar para os custos objetivos daquilo que aconteceu na credibilidade, na confiabilidade, na autoridade do Ministro, do Governo e do Estado.
Não se mistura sendo política com a Justiça.
Não se apaga dizendo que já passou.
Não passou. Nunca passa. Reaparece todos os dias, todos os meses, todos os anos. Porque tem de existir para que os Portugueses se não convençam de que ninguém responde por nada, nem manda em nada. Ou melhor, acabam por só responder, eventualmente, os mais pequenos, mesmo se porventura eles tivessem atuado de forma errada.
Foi por tudo isto que entendi que o Ministro das Infraestruturas deveria ter sido exonerado. E que ocorreu uma divergência de fundo com o Primeiro-Ministro. Não sobre a pessoa, as suas qualidades pessoais, até o seu desempenho.
Mas sobre uma realidade, a meu ver, muitíssimo mais importante — a responsabilidade, a confiabilidade, a credibilidade, a autoridade do Ministro, do Governo e do Estado.
No passado, com maior ou menor distância temporal, foi sempre possível acertar agulhas.
Desta vez não.
Foi pena. Não por razões pessoais ou de disputa entre cargos que a Constituição distingue muito bem entre si, em termos de peso institucional, absoluto e relativo.
Mas por razões de interesse nacional.
E agora a palavra sobre o futuro.
Vai o Presidente da República retirar do caso ilações, ou seja, conclusões imediatos ou a prazo?
Sim.
Duas conclusões se retiram e que, aliás, se completam entre si.
Primeira conclusão — tudo visto e ponderado, continuar a preferir a garantia da estabilidade institucional. Não fazer aquilo que por aí andam como cenários— implicando, imediata e direta ou indiretamente, o apelo ao voto popular antecipado.
Os Portugueses dispensam esses sobressaltos, essas paragens, esses compassos de espera, num tempo, como este, em que o que querem é ver os governantes a resolverem os seus problemas do dia a dia. Os preços dos bens alimentares. O funcionamento das escolas. A rapidez na justiça. O preço da aquisição da habitação.
Como Presidente da República escolhi há mais de sete anos tudo fazer para garantir a estabilidade constitucional. E penso ter conseguido, vindo de um hemisfério político — da direita — conviver esses mais de sete anos com Governos do outro hemisfério político — o da esquerda — sem conflitos institucionais sensíveis.
Comigo não contem para criar esses conflitos. Ou para deixar crescer tentativas, isoladas ou concertadas, para enfraquecer a função presidencial, envolvendo-a em alegados conflitos institucionais. Até porque todos sabemos bem como foram e como acabaram esses conflitos no passado.
Não haverá, pois, da minha parte nenhuma vontade de juntar problemas aos problemas que, neste momento, os Portugueses já têm.
Segunda conclusão — o que sucedeu terá outros efeitos no futuro.
Terei de estar ainda mais atento à questão da responsabilidade política e administrativa dos que mandam.
Porque até agora eu julgava que, sobre essa matéria, existia, com mais ou menos distância temporal, acordo no essencial.
Viu-se que não.
Que há uma diferença de fundo.
Assim, para prevenir o aparecimento e o avolumar de fatores imparáveis e indesejáveis de conflito, terei de estar ainda mais atento e mais interveniente, no dia a dia.
Para evitar o recurso a poderes de exercício excecional que a Constituição me confere e dos quais não posso abdicar.
Para esse efeito importa ir, ao longo destes mais de dois anos, sinalizando, de modo mais intenso, tudo aquilo que possa afastar os Portugueses dos poderes públicos.
No fundo, aquilo que signifique maior deterioração das instituições, criação ou agravamento de fraquezas na Democracia e na confiança que nela deve continuar a existir por parte da maioria esmagadora dos Portugueses, e que se não pode perder, porque uma vez perdida esse facto é irreversível.
Estas as lições para o Presidente da República, de um momento, em que a responsabilidade dos governantes não foi assumida como deveria ter sido com a exoneração do Ministro das Infraestruturas.
Primeira lição — Continuar a ser como até hoje, garantia de estabilidade no relacionamento institucional com todos os órgãos do poder político, a começar nos órgãos de soberania.
Segunda lição — ter sempre presente, como último fusível de segurança político, que é o Presidente da República no nosso sistema constitucional, que deve assegurar ainda de forma mais intensa que aqueles que governam cuidam mesmo da sua responsabilidade, cuidam mesmo da confiabilidade, cuidam mesmo da credibilidade, cuidam mesmo da autoridade, tentando que pontuais, mas-decisivas correções de percurso poupem — aquilo que ninguém deseja, a começar por mim — interrupções desse percurso. Porque aí chegados, já será tarde para deixar de agir em conformidade.
Portugueses,
Para que as duas conclusões retiradas sejam passiveis de concretização, espero poder contar com a sensatez, o sentido de Estado e o patriotismo de todos e, claro está, como sempre, mas sempre com a experiência, a prudência e a sabedoria do Povo português.
E, claro está, conta sempre com a experiência, a prudência e a sabedoria do Povo Português.
Muito boa noite.”

IV edição da Mostra Social de Mangualde – Mostra de Serviços de Apoio Social e Potencialidades do Concelho de Mangualde

O Município de Mangualde e o Conselho Local de Ação Social de Mangualde promovem, entre, hoje dia 15 e o dia 21 de maio a IV edição da Mostra Social de Mangualde – Mostra de Serviços de Apoio Social e Potencialidades do Concelho de Mangualde. Trata-se de um evento bianual, cuja 1.ª edição decorreu em 2016, representativo do tecido social do concelho e visa a divulgação, junto da comunidade, do meritório trabalho desenvolvido pelas instituições sociais e a promoção da partilha de experiências e boas práticas.
Esta iniciativa visa valorizar e divulgar os serviços e os projetos existentes, na área social, no município, promovendo o seu conhecimento junto da população. Visa ainda reforçar e consolidar a cultura de rede e de parcerias abertas e eficazes, assim como afirmar Mangualde como um Território com Valor(es).
Várias atividades em vários locais do concelho
Tem por base os valores sociais, sendo um evento dinâmico e interativo, contando com a dinamização, por parte das instituições participantes, das seguintes ações: workshops/ateliês temáticos; ateliês dirigidos à população infantojuvenil e sénior; atividades culturais e desportivas; animação musical, entre outras ações. Alguns eventos carecem de inscrição, gratuita, mas obrigatória

Programa:
Segunda, 15 de maio - Início de exposição de quadros Vítor Lopes Átrio da CMM - Papelaria Adrião
09h30 · Auditório CMM - Sessão Direitos e Deveres - GIP
14h00 · Edifícios Ex-Colégio - Desconstrução de Estereótipos de géneros nas Escolhas Profissionais - CMM · QI Questão de Igualdade
14h00 · Auditório CMM - Definição e prevenção primária - Liga Portuguesa Contra o Cancro - Dr. Luís Santos · Médico de Oncologia IPO Coimbra
14h30 · Largo Dr. Couto - Árvore Social - Momento Lúdico - IPSS’s do Concelho - Projeto Bons Velhos Tempos
18h00 · Auditório CMM e/ou plataforma Microsoft Teams - Ciclo de Palestras - Juntos na diferença - Tenho um filho com autismo. E agora? - Núcleo Pais em Rede de Mangualde - APPDA - Dr.ª Daniela Vieira · Psicóloga
19h30 · Largo Dr. Couto - Início do projeto Mochila às costas, sapatilhas no pé - CMM

Terça, 16 de maio - 10h00 · Auditório CMM - Fórum Comunitário para Idosos - 1ª Sessão - CMM · QI Questão de Igualdade
11h00 · Auditório CMM - Palestra sobre a pedagogia da Interdependência - ASSOL
14h00 · ESFA - Programas gerais e de voluntariado para o verão - IPDJ
14h00 · CSC Paróquia Mangualde - Atividade de Relaxamento - CSC Paróquia Mangualde
14h30 · Auditório CMM - Fórum Comunitário para Idosos
2ª Sessão - CMM · QI Questão de Igualdade
16h · Auditório CMM - “Cuidar de quem cuida” - Dr.ª Cátia Morais – Santa Casa da Misericórdia de Mangualde
18h00 · Auditório CMM e/ou plataforma Microsoft Teams - Ciclo de Palestras - Juntos na diferença - Prestação social para a Inclusão - Núcleo Pais em Rede de Mangualde
Yara Batista · Diretora do Núcleo de Prestações Familiares e Cidadania - Alexandra Sousa · Chefe de Equipa de Prestações de Proteção Social

Quarta, 17 de maio - 10h00 · Auditório CMM - Conhecer a Deficiência - APCV - Anabela Silva Pires
14h00 · 17h00 · AEM - Preconceitos e conceitos da CPCJ - CPCJ
14h00 · Auditório CMM - Palestra sobre planeamento centrado na pessoa - ASSOL
18h00 · Auditório CMM e/ou plataforma Microsoft Teams - Ciclo de Palestras - Juntos na diferença - Cuidador informal - Núcleo Pais em Rede de Mangualde - Graça Matos · Interlocutora Distrital, ISS

Quinta, 18 de maio - 09h30 · Auditório CMM - Como lidar com comportamentos desafiantes e obter a colaboração dos miúdos - 5 Sentidos
14h00 · CSC Paróquia Mangualde - Atividade de estimulação cognitiva - CSC Paróquia Mangualde
15h00 · IPSS - Apresentação da Funika da ASSOL - ASSOL
18h00 · Auditório CMM e/ou plataforma Microsoft Teams - Ciclo de Palestras - Juntos na diferença - Maior Acompanhado - Núcleo Pais em Rede de Mangualde - Drª Ana Figueiredo · Procuradora do Ministério Público de Mangualde

Sexta, 19 de maio - 09h30 · AEM - A Promoção da atenção - 5 Sentidos
10h30 · Largo Dr. Couto - Yoga do Riso para idosos - CLDS4G
11h00 · GEA - Ação de sensibilização - Deficiência Visual - ACAPO
14h00 · CSC Paróquia Mangualde - Atividade motora - CSC Paróquia Mangualde
14h30 · Estádio Municipal - Todos/as no Atletismo - Casa do Povo de Mangualde - ASSOL - AEM - Núcleo Pais em Rede de Mangualde
15h00 · AEM - A Promoção da atenção - 5 Sentidos
16h00 · Auditório CMM - Transmissão do documentário - Drom Kallins — Caminhos de Ciganas - EAPN

Sábado, 20 de maio - Espaço Criança - (Jogos, pinturas faciais, modelagem de balões, espaço criativo, desenho, …) - Núcleo Pais em Rede de Mangualde - Escuteiros - ASSOL
10h00/12h00 · Pavilhão Municipal - Todos/as no Futsal - Gigantes Sport Mangualde - Pais em Rede
14h00 · Espaço da mostra - Rastreios de tensão arterial e massa muscular - Profª Ana Marto - Profª Cesaltina Rodrigues - Alunos Técnico Auxiliar de Saúde
15h00 · Espaço da mostra - Todos/as no Karaté - Centro Bujtsu de Mangualde - Pais em Rede
16h00 · Palco - Aula de Pilates Clínico - AzurPhisiovida
16h45 · Palco
Fisioterapia na Saúde da Mulher: Disfunções do pavimento pélvico - AzurPhisiovida
17h30 · 19h30 · Palco
Cantar Sénior, Teatro, Danças Modernas e Folclore - Universidade Sénior

Domingo, 21 de maio - Espaço Criança (Jogos, pinturas faciais, modelagem de balões, espaço criativo, desenho, …) - Núcleo Pais em Rede de Mangualde - Escuteiros - ASSOL
10h00 · Palco - Desporto Sénior - Desporto CMM
15h00 · Palco - Dança - CLDS4G - AMARTE - CP Alcafache
16h00 · Palco - Grupo Bué Animados - APPDA - Pais em Rede
17h00 · Palco - Todos/as no Zumba - Professora Mariana Campos - Núcleo Pais em Rede de Mangualde
18h00 · Palco - Atuação da Banda A4 - CMM
18h00 · Auditório CMM - Entrega dos prémios do concurso literário sob tema - Famílias e Igualdade – as relações familiares numa perspetiva de género - CMM

“Atrás de grades: mulheres nos Conventos”


O Município de Mangualde, em parceria com a Universidade Sénior do Rotary Club de Mangualde, promove no próximo dia 26 de maio a conferência “Atrás de grades: mulheres nos Conventos”, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, pelas 21h30. O momento conta com a intervenção da Professora Doutora Maria José Azevedo Santos e é de entrada livre.
Terá ainda lugar a mostra “Louvar a Deus com a Música” (que arranca a 15 de maio e prolonga-se até 6 de junho), assim como a intervenção de João Carlos Alves sobre o tema “A Aventura Cisterciense e os Templários” e a exibição do vídeo “Os Mosteiros Cistercienses nos concelhos de Mangualde e Nelas”.
Seguir-se-á um momento musical, intitulado “Capella Gregoriana Psalterium”.
“Louvar a Deus com a Música”
A mostra “Louvar a Deus com a Música” será composta por peças de mobiliário usado nos momentos musicais de mosteiros e pertencem a várias entidades que as cederam com o propósito de estarem nesta exposição. Existirão ainda peças do Convento de S. Francisco de Orgens, da Paróquia de Fataunços, Catedral de Viseu, Arquivo Histórico da Diocese de Viseu e Igreja Matriz da Cunha Baixa

MULHERES DE ABRIL


O espetáculo MULHERES DE ABRIL dos Trovas e Madrigais, encerrou as comemorações dos 25 de abril em Mangualde. Poemas e temas musicais no feminino a assinalar e a celebrar a liberdade.
MULHERES DE ABRIL é um espetáculo poético - musical criado para celebrar uma data ímpar da história de Portugal : o 25 de abril de 1974, a Revolução dos Cravos.
Numa abordagem superficial (apanágio desta celebração) à expressão artística da época, encontramos os aclamados poetas e cantores de intervenção como matéria principal para a celebração desta data. Desfiando camadas de um processo complexo e de parca informação como nos é chegado o período pré-revolução, podemos encontrar distintas personalidades do sexo feminino que também deram voz à insatisfação social amplificando ainda na sua expressão a luta pela igualdade de género num país onde, por exemplo, não tinham direito a votar. A condição social da Mulher naquela época torna o seu relato único, precioso e, por tal, lamentavelmente completo.
Em Mulheres de Abril foram levadas a palco canções de Lenita Gentil e Simone de Oliveira entre outras, assim como textos de escritoras que se editavam na clandestinidade como foram os casos de Maria Teresa Horta ou Maria Velho da Costa.

CONCERTO DO DIA DA MÃE


Promovido pela Câmara Municipal de Mangualde e com o apoio do Conservatório de Música de Viseu, do Agrupamento de Escolas e da Paróquia de Mangualde, realizou-se no passado domingo, dia 7 maio, o habitual concerto do Dia da Mãe.
Com casa cheia, o concerto de homenagem às Mães, foi protagonizado pela Orquestra POEMa e pela Orquestra POEMinha, contou também com a participação do Grupo Coral de S Julião e o Grupo Clave Jovem.

Projeto da Orquestra POEMa
A Orquestra POEMa (Projeto Orquestra Estúdio de Mangualde) iniciou a sua atividade em setembro de 2013, por iniciativa do Município de Mangualde, em parceria com o Conservatório Regional de Música de Viseu “Dr. José de Azeredo Perdigão” (CRMV) e com o Agrupamento de Escolas de Mangualde (AEM). Integrando inicialmente alunos do ensino articulado (do AEM/CRMV) e músicos de bandas filarmónicas do concelho de Mangualde, rapidamente se abriu a elementos de outras áreas geográficas, passando a integrar músicos de concelhos limítrofes.
Durante os quase 10 anos de existência, apresentou-se nas mais diversas formações instrumentais: grupos de música de câmara, orquestra de sopros, big band, orquestra de cordas, orquestra de câmara e orquestra sinfónica. O seu repertório é tão variado como as suas formações instrumentais, apresentando música de diferentes períodos (desde o séc. XVII até aos dias de hoje) assim como diferentes estilos (erudito, jazz, world music e até rock).
Acompanhou solistas nacionais e internacionais, tais como: Miguel Rodrigues (bateria), Nancy Brito (acordeão), André Cardoso (guitarra clássica), João Abrantes (guitarra elétrica), Cristina Aguiar (soprano), Tiago Coimbra (oboé), Anícia Costa (piano), José de Eça (tenor), Jacinta Albergaria (mezzo-soprano), Abraham Cupeiro (multi-instrumentista), entre outros. Apresentou concertos sinfónico-corais com diversos grupos vocais, destacando-se a colaboração com o Coro Diocesano de São Teotónio (Viseu), Coro Misto do Conservatório Regional de Música de Viseu e mais recentemente, com o Coro Magnus D’om da Filarmónica de Santa Comba Dão. Colaborou ainda com a Contracanto, na produção do musical “Les miserables”.
A Orquestra POEMa é dirigida, desde a sua fundação, pelo maestro Tiago Correia.

Mangualde acolhe II Fórum dos Gabinetes de Apoio aos Emigrantes e ao Investimento da Diáspora


Mangualde acolhe, no próximo dia 24 de maio, o segundo Fórum dos Gabinetes de Apoio aos Emigrantes e ao Investimento da Diáspora, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, das 10h00 às 17h00. Contará com as presenças do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, e do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida, na Sessão de Abertura, e com a presença da Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, na Sessão de Encerramento.
Este encontro pretende apresentar programas relevantes no apoio a emigrantes e/ou ao investimento da diáspora bem como partilhar boas práticas municipais de valorização das comunidades portuguesas residentes no estrangeiro em prol do desenvolvimento dos territórios. Destina-se aos Municípios que integram os GAE – Gabinetes de Apoio aos Emigrantes e à Rede de Apoio ao investidor da Diáspora (RAID). Esta Rede criada no âmbito do PNAID – Programa de Apoio ao Investimento da Diáspora, integra igualmente as Comunidades intermunicipais.
O programa abordará questões relacionadas com o apoio ao regresso, nomeadamente o “Programa Regressar” e o “Empreende XXI”, na área da fiscalidade, será apresentado o regime de Residente não Habitual e Regime fiscal Nómadas Digitais. Na área dos Gabinetes de Apoio ao Emigrante, destacamos os assuntos relacionados com a Segurança Social e a Plataforma de Registo de Atividades e na área da Rede de Apoio ao Investidor da Diáspora, destacamos a execução do PNAID, ações e atração do investimento da diáspora, articulação no apoio ao investidor, o mapeamento do investimento da diáspora e a identificação de custos de contexto. Por fim, serão apresentadas boas práticas de municípios no apoio aos emigrantes e ao investimento da diáspora.

ATIVIDADE STEM NAS MINAS DA URGEIRIÇA


Alunos do 7.º ano do Agrupamento de Escolas de Mangualde desenvolvem atividade Academia STEM de Mangualde nas Minas da Urgeiriça
As turmas do 7.º ano do Agrupamento de Escolas de Mangualde tiveram a oportunidade de ter uma atividade STEM nas Minas da Urgeiriça intitulada “Minas da Urgeiriça: da exploração mineira do passado à requalificação ambiental no presente”.
Nesta atividade foi abordado com os alunos a origem do urânio associado a rochas existentes nesta zona próxima de Mangualde, procurou perceber-se o seu papel na radioatividade natural do planeta, a par de outras fontes, e compreender algumas aplicações desta radioatividade para fins humanos.
MINAS DA URGEIRIÇA
A requalificação ambiental da área industrial das Minas da Urgeiriça, uma das jazidas mais antigas de urânio do mundo, abertas desde o início do séc. XX, foi concluída em 2021. Gerações de mineiros trabalharam nesta mina produzindo e processando grande parte dos concentrados de rádio e urânio em Portugal (1912- 1945 na exploração de Rádio e a partir daquela data, até 1993, de Urânio), com todas as consequências ambientais e humanas que essa atividade acarretou.
No final, a equipa STEM deixou um agradecimento especial à empresa EDM, na pessoa do Eng.º Carlos Martins, pela disponibilidade e conhecimentos transmitidos.

CONSELHO GERAL NÃO RECONDUZ AGNELO FIGUEIREDO COMO DIRETOR DAS ESCOLAS DE MANGUALDE


A recondução de Agnelo Figueiredo como Diretor das Escolas de Mangualde, está a mostrar-se tudo, menos pacífica.
No início do ano letivo, Agnelo Figueiredo, anunciou que este seria o seu último ano à frente das Escolas de Mangualde (o mandato termina a 22 de julho), porém, no decorrer do ano letivo mudou de ideias e decidiu pedir a sua recondução como Diretor, uma vez que, tomou conhecimento que a Câmara Municipal tinha um candidato próprio já determinado.
O problema surgiu, quando no Conselho Geral do passado dia 26 de abril, se apresentaram dois representantes da ACAB (a instituição conta com um representante no Conselho Geral), o Engº Lúcio Balula e o Dr. João Carlos. Este facto, segundo se sabe, surgiu devido à tomada de posse, no dia anterior ao Conselho Geral, do recém eleito Presidente da ACAB, Dr. João Carlos que, substitui no cargo o Engº Lúcio Balula, ato que, de acordo com Agnelo Figueiredo em entrevista a outro órgão de comunicação social, não cumpriu prazos legais. Assim, sendo, de acordo com as declarações de Agnelo Figueiredo, no referido órgão de comunicação social, quem legalmente deveria representar a ACAB no Conselho Geral de 26 de abril, era o Engº. Lúcio Balula.
Por tal, e face à discussão tumultuosa que se gerou, ambos os elementos representantes da ACAB saíram e, o Conselho Geral, funcionou com um elemento a menos, ditando no final, uma votação de 10 a favor e 10 contra, ou seja, não havendo a maioria absoluta necessária para a recondução de Agnelo Figueiredo no cargo.
Agnelo Figueiredo já interpôs recurso para a Presidente do Conselho Geral, na esperança da realização de nova reunião nas exatas condições que existiam no dia 26 de abril, de contrário, o caso seguirá para os meios judiciais.