Porque as VW Pão de Forma são um símbolo icónico de liberdade, aventura e criatividade e representam uma época em que as pessoas não tinham medo de arriscar e experimentar coisas novas, e porque o empreendedorismo é sobre isso mesmo, nada melhor que uma Pão de Forma para percorrer os 14 Municipios da Região de Viseu Dão Lafões e mostrar como abraçar o espírito empreendedor.
De 10 a 23 de setembro, a carrinha ficou estacionada em locais estratégicos dos 14 municípios no Roadshow “Empreender no Interior”, do Projeto “Wanted – Mais e Melhor Empreendedorismo em Viseu Dão Lafões”.
Mangualde acolheu este clássico nos dias 17 e 18 de setembro, onde, tal como em todos os outros municipios, desafiou os mais jovens e o público em geral a participar em atividades relacionadas com o empreendedorismo.
Aos jovens entre os 15 e os 20 anos, foi proposto um pequeno jogo, em formato de quizz, cujo resultado serviu para determinar o seu perfil de empreendedor. Já o público em geral foi convidado a responder a um breve questionário, que permitirá aferir a perceção do tipo de empresas cuja criação seria mais valorizada na ótica do cidadão-consumidor.
As atividades foram complementadas com a distribuição de brindes simbólicos por todos os participantes, que ficaram ainda habilitados a receber 3 smartphones, que irão ser sorteados.
O Projeto “Wanted – Mais e Melhor Empreendedorismo em Viseu Dão Lafões” é promovido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, em consórcio com a Associação Empresarial da Região de Viseu, o Instituto Politécnico de Viseu e a Associação Nacional de Jovens Empresários, através de um instrumento de incentivo público à Promoção do Espírito Empresarial, cofinanciado pelo Fundo Social Europeu, ao abrigo do Programa Operacional Regional do Centro.
Para Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, “o ‘roadshow’ … é mais um passo no sentido de consciencializar a população, em especial os mais jovens, da importância de manterem um espírito empreendedor. Nos dias de hoje, face à conjuntura que vivemos, todas as ferramentas complementares ao ensino regular são mais-valias para os jovens”.

A Câmara Municipal mangualdense arranca o ano letivo com um investimento de cerca de 800 mil euros em transportes, refeições escolares, componentes e atividades de animação de apoio à família.
Quase 350 mil euros destinam-se a assegurar transporte e outra verba idêntica está reservada para o fornecimento de refeições, fruta e leite ao Agrupamento de Escolas de Mangualde, com perto de 2500 alunos.  
 Neste valor incluem-se quase 135 mil euros que a Autarquia protocolou pagar a instituições, responsáveis por garantir a alimentação às crianças que frequentam estabelecimentos de ensino sem cantina.
 “Atendendo à questão da inflação e o aumento de custos para as famílias, este ano decidimos reforçar o valor pago por refeição na ordem dos 10% às instituições parceiras do Município. Ou seja, pagamos três euros em vez dos 2,75 euros do ano passado”, explica o presidente da Câmara de Mangualde, Marco Almeida.
Tal permite que os alunos paguem, no máximo, 1, 46 euros por refeição.
Este ano o Município vai ainda aplicar 100 mil euros na Componente de Apoio à Família (CAF) no 1.º ciclo, e Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) no ensino pré-escolar.

Mangualde é o único concelho do país que integra o projeto europeu Residents of the future (Residentes do Futuro) URBACT IV, cujo foco principal é atrair e fixar população nas cidades de pequena e média dimensão, melhorando a qualidade de vida e aumentando a atratividade do território. As reuniões de trabalho no terreno já arrancaram e esta semana o parceiro líder deste projecto, a cidade Šibenik, na Croácia, esteve em Mangualde. Durante a sua visita, foram organizados vários encontros com as forças vivas da cidade e foram visitadas boas práticas do território.
O projeto cujo financiamento europeu no valor global de mais de 827 mil euros é composto por dez regiões e é liderado pela cidade de Šibenik, na Croácia. Para além de Mangualde, fazem parte da rede as cidades de Alba Lulia (Roménia),  Saldus, (Letónia), Plasencia (Espanha), Kalamata (Grécia), Lisalmi (Findândia), Saint-Quentin (França), Comune di Mantova (Itália) e Trebinje (Bósnia e Herzegovina).
Recorde-se que Mangualde foi, no início deste ano, a concurso para tentar entrar neste consórcio e, após demonstrar capacidade e ambição para atrair e fixar população, foi eleito para integrar este projeto europeu. “É um orgulho para a nossa terra fazer parte deste projeto, é uma oportunidade única para o nosso território traçar um plano estratégico com foco no seu crescimento sustentável”, destaca João Pedro Cruz, vice-presidente da Câmara Municipal de Mangualde e responsável do programa. “Os desafios deste projeto são imensos e a problemática tem afetado fortemente os ecossistemas de pequena e média dimensão urbana. A perda de população ativa, sobretudo mais jovem, hipoteca o futuro das cidades e a garantia de um crescimento e desenvolvimento sustentável”, refere o autarca.
Segundo o vice-presidente, “o plano de ação que cada cidade criará não é em si mesmo a resposta ao problema, mas sim uma ferramenta de planeamento e ação que servirá de base para condições de financiamento e candidaturas a projetos mais ambiciosos que permitam a transformação necessária das nossas cidades para se tornarem mais atrativas a novos residentes”.
Beneficiando de uma localização geográfica excecional no centro de Portugal, a meio caminho entre os portos marítimos na costa oeste e a fronteira espanhola a leste, Mangualde é um território bem servido por auto-estradas modernas que ligam o norte ao sul e o leste ao oeste desta parte da Península Ibérica. A uma hora e meia de carro da cidade do Porto e do seu aeroporto internacional e com um aeródromo a 20 minutos do centro da cidade, Mangualde é muito procurado para localizar investimentos diversificados em indústrias verdes, de baixo carbono e sustentáveis. Estes novos empresários dependem fortemente de trabalhadores qualificados que podem ser encontrados na região, devido à proximidade de um grande número de universidades e centros de formação.
A contracção urbana é um fenómeno cada vez mais notório em todos os países europeus. Os desafios associados têm de ser atacados sem demora. Esta problemática tem afetado fortemente os ecossistemas de pequena e média dimensão urbana, por isso é essencial iniciar uma resposta rápida ao nível local e europeu, nacional e regional – por meio de pesquisa, política, programas de investimento e projectos locais. A perda de população ativa, sobretudo mais jovem, hipoteca o futuro das cidades e a garantia de um crescimento e desenvolvimento sustentável. 

As melhores práticas de formação profissional a nível europeu no setor da indústria automóvel foram partilhadas na manhã do passado dia 21 em Mangualde, numa sessão que decorreu no salão nobre dos Paços do Concelho.
Este é o resultado do trabalho desenvolvido nos últimos cinco anos, no âmbito do projeto europeu DRIVES (Development and Research on Innovative Vocational Educational Skills), que Mangualde integra, e do qual derivou o ASA Automative Skill Alliance.
Ao associar-se a esta iniciativa, o município pretende trazer para o concelho o conhecimento europeu para promover e ajustar planos de formação para as empresas da região, nomeadamente no setor automóvel, onde há carências ao nível de mão de obra qualificada.
“É trazer conhecimento para o concelho de Mangualde, quando hoje as empresas têm problemas na capacitação dos seus funcionários”, frisou o Vice Presidente, João Pedro Cruz, acrescentando “será mais capacitação, mais profissionalismo, uma oportunidade fundamental para os nossos jovens”.
No seguimento do apresentado, está a criação de um grupo local de ação, que já começou com a Academia Stem, sendo agora necessário fazem a linkagem com todos os envolvidos.
Saliente-se ainda, que a ASA já tem mais de 80 cursos criados online.

Na área da educação são parceiros o Instituto Politécnico de Viseu e a Universidade do Minho.
“Acreditamos que um território sem formação e sem competências não tem futuro e, por isso, este programa é fundamental para trabalhar sinergias e em rede, nomeadamente no setor automóvel”, sublinha o presidente da Câmara de Mangualde, Marco Almeida.
“É importante aproveitarmos todo o tipo de conhecimentos e competências de fora para crescermos e sermos uma referência nacional “, acrescenta o autarca.
No seguimento do ASA já nasceu o Albatts, outro projeto, apresentado também neste dia, que tem como finalidade desenhar um modelo de formação profissional para responder às necessidades no setor de baterias e mobilidade elétrica.

A Refloresta - Cooperativa Agro - Silvícola de Mangualde é uma das entidades que vai assumir até 2027 o Programa Apícola Nacional para Apoio da Apicultura (PNASA), tendo realizado no passado sábado, dia 23 de setembro, as primeiras jornadas apícolas, que trouxeram à freguesia de Espinho mais de duas centenas de pessoas, vindas de norte a sul do país, ligadas ao setor.
No evento, que teve lugar no requalificado salão da Junta de Freguesia, e que contou com a presença da Ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, entre muitas outras entidades convidadas, foram divulgadas informações, discutidos problemas do setor e assinados protocolos destinados a abrir canais de escoamento do mel.
José Manuel Ferreira, alertou para a grave situação que afeta o setor, devida a ameaças como a seca, os incêndios, a praga de vespas (velutina, asiática…) entre outros, chamando a atenção para o impacto negativo que causa, levando à extinção das espécies.
Da parte da Ministra da Agricultura ficou a promessa do reforço neste novo ciclo estratégico de governação com um apoio ao setor apícola de 21,7 milhões de euros, onde será dada sequência ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelas associações e organização de apicultores, na luta contra a varrose, no combate à vespa velutina, no povoamento do efetívo apícola, etc…
Ainda de acordo com Maria do Céu Antunes, a Comissão Europeia está neste momento a ser notificada para a aprovação duma medida especifica que tem cerca 11,6 milhões de euros de fundos comunitários e que o orçamento de estado vai triplicar. Estes apoio vão destinar-se exclusivamente aos setores mais marcantes e mais afetados pela seca, como os ovinos,mas também, pela primeira vez, o apoio aos apicultores portugueses.
A Refloresta, que agrega o maior número de apicultores na Região Centro, está a apoiar de norte a sul do país, 400 apicultores com um total de 22.800 colmeias, das quais 3590 estão em Mangualde (dados de 2022).  
Ao assumir a gestão do PNASA, a cooperativa fica responsável, por exemplo, por promover formação relacionada com o setor, divulgar informações, fornecer medicamentos, financiados a 90%, dar apoio técnico com visita aos apiários, análise do mel e dos diversos produtos da colmeia.  
 Porém, tal como explicou o presidente da Refloresta, José Manuel Ferreira, os apicultores têm de se registar até ao final deste mês de setembro para poderem usufruir dos benefícios durante o próximo ano.
Marco Almeida, presidente da Câmara de Mangualde, realçou que o facto da gestão do PNASA permanecer no território (antes estava com a Coopbei, outra cooperativa do concelho) «é demonstrativo da dinâmica das instituições e de quem trabalha o setor primário”, que tem uma forte implementação em Espinho.
“Esta freguesia tem a maior mancha de produção de vinha, uma das que concentra mais pastores e com uma grande produção de frutos vermelhos”, sublinhou o autarca, que assume a agricultura como uma das prioridades, com vista ao desenvolvimento do concelho.  
O líder do Município lembrou  também que o  Gabinete de Apoio ao Agricultor, um dos mais antigos do país (2010), registou este ano 900 candidaturas ao Pedido Único (PU), que consiste na solicitação de pagamento direto das ajudas da Política Agrícola Comum.