Mário Centeno

patrao
Mário Centeno saiu de fininho de Ministro das Finanças, num altura pandémica e em que já existia uma taxa de 10% de desemprego. Saiu por força das circunstâncias e porque não sabe governar sem dinheiro, por isso, quer ir para um lugar de dinheiro – o Banco de Portugal.
Portugal está já novamente à beira do abismo (Banca Rota) e ninguém diz nada, quiçá ainda bem. O COVID-19 veio camuflar este abismo. A situação económica do país já em maio deste ano era parecida com a de 2009, Marcelo Rebelo de Sousa está já a pensar na sua reeleição, logo, problemas desta gravidade não interessam nada, há que camuflar. O Primeiro Ministro, idem, alinha no mesmo diapasão. A oposição, não existe, faz fretes, assim, o país parece ir de vento em popa, todos os políticos a rapar o Zé Povinho.
Sim, estamos em tempo de emergência, pois a pandemia obrigou o governo a gastar em ajudas a famílias e empresas, mas temos todos de olhar para o futuro. Portugal vai receber 15,5 milhões em subvenção, dizem, a fundo perdido, mais 10,8 milhões de euros através de empréstimo concedido pela União Europeia, tudo vai ser pago pelo contribuinte, você e eu.
Em 2009, alguém disse que as dividas não eram para pagar, que isso era um pensamento de criança, por isso, duvido que a justiça obrigue a devolver os milhões ao governo, ou seja, a nós todos. Era tudo do amigo. A verdade é que andamos todos os portugueses a pagar com suor, sangue e lágrimas. Temos a maior carga fiscal de sempre. O PIB português vai acima dos 140 por cento mais de 270 mil milhões de euros. Foi mais ou menos com estes valores que a Grécia pediu a ajuda financeira.