E por falar em vacinas…


É uma redundância valorizar a vacinação, especialmente na época pandêmica que vivemos, quando o incumprimento e as desculpas infundadas são as medalhas dos finórios aversos ao confinamento! A medicina tem os seus limites para promover a qualidade de vida, mas não tem varinha de condão para desparecer toda a angústia e sofrimento provocadas pela rebelião de alguns individuos egoístas que desesperam por estar no domicílio para evitar a dessiminação desta doença que nos assola. Os convívios obscuros, as reuniões de grupo para aliviar a ansiedade são acompanhadas por discursos “O bicho a mim não me apanha!” ou “Só ataca os velhos e já é doente”. A diplomatica resposta que os políticos e personagens com poder de decisão detém sobre este assunto é sempre o mesmo : “Pensem no SNS. Que pode colapsar em poucas horas!”. E qual o retorno? Os resultados do aumento de infetados e mortes associadas são as consequências das recomendações ignoradas por muitos que consideram “um abuso a liberdade individual!”

A ilustração que complementa este artigo foi realizada por Quino, um caricaturista que analisava a sociedade comtemporanea pelos olhos da personagem Mafalda, uma crítica acérrima dos comportamentos humanos que diminuiam a condição racional do ser humano. No fundo o que define o ser humano dos restantes seres da Natureza é a sua racionalidade e valores intrinsecos, que potenciam o Ser Humano. Atualmente, é evidente a falta de empatia coletiva e irresponsabilidade individual que culminam nesta quebra de regras consecutivas. Sugere uma negligência natural para quem é mais fraco e desprotegido; um dessinteresse em quem tem familiares expostos à doença; um egoísmo pela sanidade mental prejudicando os outros!
Confio que milhões de pessoas são cumpridoras e diariamente zelosas por si e por outros, perigoso é quando essas pessoas se sentem injustiçadas pelo dever imposto pelo Estado ao observarem a impunidade de quem acha que só tem direitos e poucos deveres! Que a esperança seja a bandeira dessas pessoas, que na eventualidade de surgirem ideologias radicais, impere a positividade de ver o melhor que há em nós!