REFLEXÕES

PATRIMONIO CULTURAL


5 A – Quinta da Regateira sujeita a estudos prévios antes da urbanização. Desviou a linha de água designada por Ribeira da Lavandeira. Nas sondagens, a sul, encontraram-se a certa profundidade diversas estruturas em pedra, desde condutas, muros, lajeados e parte dum largo pavimento em forma circular, feito com pequenas pedras e seixos. As características destes achados deixaram-nos de sobre aviso pelo que se comunicou ao IPPAR, que mandou parar os trabalhos neste ponto ficando-se a aguardar por uma decisão, que nunca chegou.E o construtor continuou as suas obras. Hoje é um aglomerado de moradias e vamos esquecer a História.5-e 7- Terrenos de quinta aonde se fizeram sondagens – que revelaram pavimento de pedras tipo calçada e um sector de muro faceado e diverso material cerâmico romano. A escassos dez metros viam –se diversas lajes que compunham um troço da via romana que vindo da localidade de Almeidinha continuava ao longo da quinta do sr. Valentim e pelas Quintas Fonte do Púcaro e da Raposeira.
8- Terreno lateral à via Romana, intervencionado, demonstrando ocupação romana.
9- Quintas da Fonte do Púcaro em cuja área abundavam grandes fragmentos de telha (tegulae) e tijoleira ( later) romanos. Um largo espaço onde havia um depósito de sucata de automóveis e teria, com certeza, no sub-solo ruinas preciosas (que já ninguém irá conhecer). Aliás, este terreno era delimitado a sul, pela via romana que se projectava na direcção da Raposeira.
10- Quintas das Campas – terrenos em socalcos que foram sujeitos a sondagens, estéreis.
11- Quinta da Raposeira – a única sortuda – que nos permitiu deixar a descoberto o único documento visível e material da ocupação romana.
12- Um conjunto de pequenas quintas em cujo solo se encontram fragmentos de cerâmica de construção romana.
13- Terrenos nas traseiras do Pingo Doce com imensos vestígios de construções romanas – alguns já foram destruídos ou selados com as construções recentes e com as outras mais antigas.
Há uma moradia aonde, ainda não há muitos anos e com a colaboração da ACAB, se viram grandes pedras trabalhadas a pico fino e com molduras em meia cana que nos faziam supor terem pertencido às bases de grande e talvez pomposo edifício romano. Uma das bases estava dentro de um poço e outra fora, por ali.
Até ao princípio da década de 90 a Arqueologia era pouco falada cá pelo concelho. A descoberta das ruínas visíveis actualmente foi o fruto de um SONHO e estas ficarão apenas como um testemunho.