REFLEXÕES

Património Cultural
Mistérios da História
Já não vou conseguir indagar em bibliotecas alguma informação que possa trazer luz ao conhecimento da ”rede” de tuneis que aquele antigo habitante da área das diversas quintas que havia no sopé do Monte Sra do Castelo, referiu. No entanto os dois testemunhos que descrevi nos dois anteriores artigos são bem a prova de que no sub solo desta grande área da periférica da cidade de hoje, algo havia sido construído. Com uma pesquisa persistente, correcta, usando até os modernos aparelhos das novas tecnologias seria possível verificar se realmente haveria diversos que se interligavam, se existia pelo seu chão, material que ajudasse ao reconhecimento da sua ocupação, a possível data. É evidente que também não se conseguirá saber a direcção do seu, ou seus percursos… estaria porventura relacionado com o que se “cortou” junto à Rua da Igreja? Também aqui nos apareceram sugestões - viria do que é hoje o centro da cidade em direcção à Igreja Matriz? A outros ouvi dizer (apenas dizeres do povo) que pelas matas dos condes passaria algo semelhante. Já nunca se saberá mais nada sobre “a rede“ dos misteriosos túneis. Qual a utilidade? Para fugas de soldados nas lutas, com quem? Qual a verdadeira data e quem construiu? Lamento imenso que mais ninguém nesta terra se tenha interessado em desvendar o mistério. Muito poderia ter sido esclarecido com uma pesquisa do GEP (Grupo de Espeleologia do Pombal), mas ninguém nos ouviu, ao tempo. Também não sei se nos arquivos da ACAB existem algumas fotografias, porque esta Associação também se sentiu curiosa com tais descobertas. Nada irá ficar para o futuro a não ser estas singelas referências que provavelmente até nem irão servir para nada, como acontece com muitas outras provas materiais conhecidas… os Nadas da nossa história Mangualdense. Muito mais assuntos interessantes tenho em mente descrever sem pretensiosismos, acerca de casos verdadeiros outros de crenças, que também pertencem a um passado já bem longe desta Era das Novas Tecnologias e que estas as arrumarão para o espaço do esquecimento.