
PARTE 130
“OS CÓDIGOS DA SABEDORIA: Código 3
Pai Nosso que estás no Céu, santificado seja o Teu nome, venha a nós o Teu reino, seja feita a Tua Vontade, assim na Terra como no Céu.
Parte da Oração do Senhor, traduzida do dialeto siríaco original de um antigo evangelho aramaico, sendo versões da Bíblia em:
- Mateus – capítulo 6 - versículos 9-13
- Lucas - Capítulo II - versículos 2-4
Estudiosos da Bíblia, suspeitam que a “Oração do Senhor” teve origem em um dos dois sítios possíveis no Novo Testamento e por isso, dão mais credibilidade ao Livro de Mateus como fazendo parte do ensinamento histórico de Jesus e conhecido como “O Sermão da Montanha”. A língua utilizada pelo Mestre nos seus ensinamentos, era o “Aramaico”, que surgiu pela primeira vez na Terra Santa, sendo usada ainda, em algumas comunidades Judaicas, Mandeístas e Cristãs.
A controvérsia sobre a sua origem, vem pelo facto de a “Oração do Senhor”, não estar presente naquele que é um dos registos de maior confiança dos acontecimentos históricos ocorridos no tempo de jesus “O Livro de Marcos”, cuja resposta veio com a descoberta de um Evangelho Bíblico escondido e apenas descoberto no século XX, e que se intitula de “O Evangelho Perdido de Quelle ou Q”, que significa “Fonte” em alemão. Note-se que este Evangelho Perdido, não existe como um texto em si, mas emergido lentamente de dentro dos parágrafos e das páginas de alguns textos já existentes.
A descrição do Evangelho Q é muito importante, porque ele possui a Chave do Poder Protetor do Código da Sabedoria 3
Vamos então à estrutura da “Oração do Senhor”, composta por três simples funções e sendo partes do Padrão Universal:
1.Um Código de Declaração - 2.Um Código de Função - 3.Um Código de resolução
Cujo formato parece refletir princípios universais da forma como a informação flui no mundo e que se aplica ao “Código da Oração do Senhor”
Vamos esclarecer:
Declaração – Palavras que criam o cenário e declaram ao Universo o que está prestes a acontecer.
Função – Descreve o que a Oração deve alcançar (várias coisas).
Resolução – Que termina a Oração
Vamos então começar com a forma abreviada da “Oração de Senhor”.
Apesar de curta é completa em si mesma, sendo usada na maioria, em altura de caos ou quando há perigo iminente e no tempo se requer uma certa pressa.
A oração está organizada em três partes, com uma breve explicação de cada componente.
Introdução
Pai Nosso que estás no Céu
A introdução é a declaração. Cria condições e abre caminho para o sucesso que se segue.
A Primeira súplica
Santificado seja o teu nome
A palavra “Santificado” parece ser a melhor tradução do antigo siríaco e pretende separar o nome de Deus de todas as outras palavras.
A Segunda Súplica
Venha a nós o Teu reino
Aqui “Reino” é a Essência de Deus e o uso da palavra “Teu” não se trata de o Seu Reino chegar à terra, mas sim, “Que a Essência de Deus está presente em todas as coisas e experiências”
A Terceira Súplica
Seja feita a Tua vontade
“Tua Vontade” é uma referência aos parâmetros que Deus identificou como as bem-aventuranças no ensinamento de Jesus e conhecido como o “Sermão da Montanha”. (ver no final do Texto)
Mais uma vez se acentua que “Tua” não é um pedido, mas sim uma declaração, em “que a Vontade de Deus já está presente em todas as coisas e experiências”
A Resolução
Assim na Terra como no Céu
Frase que nos dá a conclusão da primeira parte do Código.
Declaração que a Terra é um reflexo das condições celestiais, que foram identificadas nas três súplicas mencionadas acima, sendo que reflete a estrutura do Código Universal, razão porque é venerado como a “Oração das Orações”.
As 2ª e 3ª súplicas “Venha a nós o Vosso Reino, assim na Terra como no Céu”, são partes do Código da Sabedoria 3, que fornecem a proteção que está a ser invocada.
Ora a intenção aqui é bem clara:
No contexto do Reino de Deus, e na presença da vontade de Deus, a natureza Divina mencionada nestas Declarações, “substitui qualquer escuridão e perigo que possamos enfrentar”.
fjcabral44@gmail.com
(Continua no próximo número)