Um governo no espeto


O senhor Primeiro-Ministro, António Costa, tem-se comportado como rei e senhor destas terras ao largo de Espanha, e, vai daí, também preparou uma grande festa popular no governo. Para isso, convidou todos os seus amigos socialistas, familiares e acólitos não só para o governo, mas também para todas as instituições e cargos públicos. Como qualquer família que se preze, também a do polvo socialista tem as suas peripécias e desavenças, “casos e casinhos”.
O que os portugueses têm assistidos nos últimos tempos é um espetáculo lamentável e que nos envergonha a todos. O primeiro ministro comporta-se como o assador de um porco no espeto que, deixando o governo no espeto, como se fosse um qualquer bácoro que vai rolando no assador, assando ora daqui, ora de lá, queimando aqui e acolá e aspergindo com umas folhas de loureiro um molho especial providenciado pelo Presidente da República para não se queimar muito! Para ajudantes nesta grande missão, convidou todos os seus amigos socialistas, mesmo aqueles que lhe querem tomar o lugar assim que ele decida que está na altura de largar tão árdua tarefa que é gerir o recreio socialista em que se tornou Portugal.
O triste espetáculo a que os portugueses têm sido sujeitos nos últimos tempos tem um único responsável, de seu nome António Costa. Na grande novela socialista da TAP, suportada por todos os portugueses que pagam impostos, é lastimável ver a falta de bom senso e de nível de quem tem altos cargos na função pública!
Costa não veio para reformar, não veio para mudar. O que Costa quer é sobreviver. António Costa nunca será apanhado a governar e nem é esse o seu objetivo. O objetivo de António Costa é manter-se e gerir os problemas conforme vão aparecendo. É acordar mais um dia como primeiro-ministro mesmo sem ter uma ideia para Portugal.
Ouvimos toda a gente dizer que Costa é hábil, astuto, inteligente, etc.; mas alguém diz que é um bom primeiro-ministro? Pois… António Costa funcionou muito bem enquanto a tarefa tinha que ver com jogadas políticas, negociações, bluffs, até traições. Mas quando a tarefa passou a ser governar, começou a falhar.
Não vale a pena perder muito tempo com as joão-galambices do próprio e de outros. O problema está mesmo na falta de sentido de Estado, amplamente demonstrada na arrasadora intervenção de Cavaco Silva. Uma pedrada no charco! O ex-Presidente não se limitou a denunciar o desastre da governação de António Costa e a incentivar Montenegro, fazendo-lhe um guião de estratégia do PSD na social-democracia legada por Sá Carneiro. Cavaco deixou ainda um recado ao seu sucessor em Belém, lembrando-o que em democracia há sempre soluções.
Voltando à raiz de todos os males e sobre quase todas as polémicas, o primeiro-ministro tem sido o infrator e posteriormente desempenha a função de testemunha, advogado e juiz e depois não se fala mais nisso como se não fosse o responsável por nomear os ministros.
Aguardemos que o grande baile socialista termine depressa que nós cá estamos cansados e fartos de pagar tanta incompetência!