CONSELHO REGIONAL

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O presidente do Conselho Regional do Centro, João Azevedo, considerou como "histórica" a reunião em Castelo Branco no passado dia 15 de Fevereiro, com os anúncios de investimento nas linhas da Beira Baixa e da Beira Alta.

Em declarações comunicação social, João Azevedo classificou a reunião como "histórica" pelos anúncios de investimento na ferrovia efetuados pelo Governo.

"Até que enfim que o Governo respondeu aos anseios das gentes da região Centro pela decisão que tomou. Foram anunciados em Castelo Branco, os investimentos que vão ser feitos na ferrovia, na linha da Beira Alta e da Beira Baixa, que são as mais prioritárias e que reforçam a importância da região Centro e do seu tecido empresarial", afirmou.

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, anunciou em Castelo Branco a eletrificação da linha da Beira Baixa, entre Covilhã e a Guarda, que irá permitir uma ligação da região ao corredor internacional de mercadorias.

O governante adiantou que o investimento global para as ferrovias está desenhado para os próximos cinco a seis anos, num investimento que terá apoio comunitário superior a mil milhões de euros, cujo investimento global anual será na ordem dos 460 milhões de euros e irá criar ao longos destes anos 6.500 postos de trabalho.

Adiantou ainda que a eletrificação da linha entre a Covilhã e a Guarda, é uma das ligações prioritárias para as obras do chamado corredor norte, que irá criar condições para mais rapidamente fazer as obras na linha da Beira Alta.

O autarca de Mangualde, que também preside ao Conselho Regional da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro disse que esta é uma "decisão corajosa" que representa "uma recuperação do tempo perdido".

"Durante anos ficamos à espera que a decisão fosse tomada e hoje, foi tomada. Foi anunciada pelo ministro Pedro Marques e reforçada pelo ministro Adjunto Eduardo Cabrita", sustentou.

Quanto às questões relacionadas com a rede rodoviária, o presidente da Câmara de Mangualde, João Azevedo disse que a resposta dada pelo secretário de Estado das Infraestruturas, "foi muito clara e objetiva: não há capacidade financeira para o fazer".

"Este é o discurso que pretendemos, verdadeiro, claro, de compromisso para deixarmos de fazer reuniões de 'power point'. Não havendo dinheiro, não pode haver obra", concluiu.