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TEMPO SECO

A DESUMANA HUMANIDADE
A recente Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climática, COP 28, realizada no Dubai, deixou clara a negligente inspiração, dos governos mundiais, para um entendimento global, eficaz e inexorável, de forma a reverter o rumo das mudanças climáticas, em tempo útil para o futuro da humanidade.
Os apelos dimanados dos belos discursos, escritos nos memorandos dos líderes mundiais, não passarão disso mesmo: promessas de quem não irá cumprir o que promete e reclamações de apoios, já prometidos, a países em desenvolvimento, que também não contam, aplicá-los na reversão de coisa alguma, para além do provimento das suas contas pessoais, em distintos offshores.
O homem atual, não tem capacidade e humildade de reverter seja o que for, quando está em causa a subtração de um pouco dos seus prazeres mundanos ou bem estar adquirido. Assim, o planeta prosseguirá o seu destino e a humanidade não estará presente nele. Aconteceu com os dinossauros, e nas atuais circunstâncias, porque não irá acontecer com a humanidade?! E, quem tiver dúvidas, acerca dessa inevitável catástrofe apocalíptica, que recue no tempo seis ou sete décadas e anote as alterações climáticas, sociais e principalmente demográficas, verificadas nesse espaço de tempo. Em 1950 existiam 2.500 milhões de seres humanos na Terra, e hoje existem 8.077 milhões. A população mundial mais que triplicou, em apenas 73 anos! Mas, se recuarmos ao ano de 1 800 verificaremos que existiam apenas 978 milhões de seres humanos. A partir dessa data, a linha do gráfico da evolução da demografia mundial, deixou de flutuar quase na horizontal, e passou a desenvolver-se praticamente na vertical.
Se o consumo de energia, de origem fóssil, contribui para stress climático mundial, a sobrelotação, que acelera, todos os consumos, também coloca o planeta inteiro em risco. Estes dois excessos estão dependentes um do outro: a população aumenta, o consumo, de tudo, também. A população cresceu demasiado, nos dois últimos séculos, e a capacidade do planeta para providenciar espaço, produzir comida e energia são limitadas. A Terra não é elástica: não cresce na sequência das necessidades humanas. Os recursos são limitados. Se o uso de combustíveis fósseis deixa, hoje, uma letal pegada carbónica, as energias da nova geração, principalmente as que dizem respeito à mobilidade humana e de mercadorias, não se prevê que sejam totalmente isentas de poluição. Logo, a única forma de evitar uma catástrofe sequencial humana, assentará na redução drástica da demografia mundial. Contudo, e irracionalmente, os governos mundiais incentivam o contrário, porque o número de habitantes de um país, está diretamente relacionado com o poder que detêm.
Não se prevendo que os índices mundiais, de natalidade ou esperança de vida baixem, pelo contrário, estão em linha de ascensão contínua: a via para a extinção está aberta, e ninguém tem intenções de fechá-la. Assim, todos devem estar preparados para todas contingências, a começar pela mais sombria de todas.
Boas Festas para todos.

CONSULTÓRIO

HIPOTIROIDISMO
A Tiróide e hormonas tiroideias
A tiróide é uma glândula situada na base do pescoço que segrega hormonas chamadas hormonas tiroideias as quais intervêm em numerosos processos do metabolismo do nosso organismo.
Esta glândula é regulada por uma outra glândula que existe no cérebro - a pituitária ou hipófise.
Quando existe desregulação da glândula, as hormonas, passam a ser produzidas em menor ou maior quantidade alteradas, causando alterações, mais ou menos importantes, no nosso organismo. Se as hormonas estão a ser produzidas em menor quantidade trata-se de uma situação de hipotiroidismo.
Dos sintomas ao tratamento
Os sinais do hipotiroidismo
Em caso de hipotiroidismo, definido como um déficit em hormonas tiroideias, os diferentes tipos de sintomas estão reagrupados em grandes grupos:
Sinais gerais: fadiga intensa, aumento de peso, sensação de frio, apneias do sono.
Sinais neuro-psíquicos: abrandamento, até mesmo depressão, cãibras, síndroma do canal cárpico.
Sinais cardiovasculares: frequência cardíaca baixa, aumento da pressão arterial, pericardite.
Sinais digestivos: prisão de ventre, cálculo biliar.
Sinais biológicos como anemia, excesso de colesterol, etc.
Outros: voz rouca, perda de audição.
Para além destes sintomas outros sinais clínicos podem evocar um hipotiroidismo como a presença de um bócio, de antecedentes tiroideus, uma auto-imunidade tiroideia, uma irradiação cervical e a tomada de determinados medicamentos (Amiodarona, lítio, interferão e outras citoquinas).
O diagnóstico do hipotiroidismo
A confirmação do diagnóstico de hipotiroidismo passa pelo doseamento do TSH (Hormona Estimulante da Tiróide – produzida pela hipófise) e da hormona tiroideia T4 (tiroxina).
O tratamento é substitutivo do hipotiroidismo
O tratamento do hipotiroidismo é simples, consiste em suplementar as hormonas produzidas em quantidade insuficiente pela Tiróide.
Prescreve-se geralmente a Levo-tiroxina (L-T4), para tomar diariamente e para o resto da vida. O objectivo é normalizar a TSH, daí ser necessário o doseamento repetido todas as 8 ou 12 semanas no início do tratamento e depois, uma vez o equilíbrio atingido, o doseamento deve ser feito uma ou duas vezes por ano.
Atenção: algumas situações são conhecidas por diminuir as necessidades em T4 e necessitam, portanto, de adaptações - o avanço na idade, os fortes calores - inversamente, alguns medicamentos e a gravidez aumentam as necessidades.
Claro que o Hipotiroidismo, e outra qualquer doença endócrina, deve ser especialmente diagnosticado por um especialista – o endocrinologista – e, posteriormente acompanhado pelo seu Médico de Família, que deverá manter o contacto com o especialista.
raul.amaral.marques@gmail.com

lendas, historietas e vivências

UMA HOMENAGEM FRATERNA
Hoje… ontem… desde há muitos dias tenho o meu coração abalado… que se pode dizer quando perdemos alguém que toda a Vida tivemos agarrada ao nosso íntimo! Durante noventa e dois anos fez parte do meu Mundo, do nosso Mundo. A MINHA IRMÃ EURIDES. Que quis ser sempre a ouvinte, a conselheira, a cautelosa no discurso…Quis ser sempre a que queria a família junta nos momentos mais agradáveis ou difíceis desta vida terrena. Eu percebia-a muito bem quando estava feliz junto dos familiares, como na linguagem popular se diz “fazia a festa e deitava os foguetes.” Era assim também com colegas e Amigas de trabalho, os próprios alunos a viam como grande Amiga e esperavam ansiosos pela Festa que ela estava a preparar com eles em datas especiais da Escola… Por isso, já homens e mulheres a visitaram tanta vez na sua casa da Urgeiriça, em datas especiais que encerravam muito boas memórias para eles e para ela… Feliz é o Professor que vê reconhecida a sua relação com estes meninos, já adultos. E Ela merecia!
De vez em quando na brincadeira eu chamava-lhe “abelhinha” porque não parava, estava atenta a tudo. Quando se pensava num passeio ou num convívio familiar ela pugnava para que tudo corresse como tinha idealizado. E corria. Tinha o dom de juntar, nunca de afastar. O seu conceito de ser humano era de ser solidário, sempre atento às necessidades dos outros fossem materiais ou afectivas. Quando paro para reflectir na nossa vida de família acho que se desenrolou numa sequência de hábitos raianos, puros, que moldaram a nossa personalidade transparente e que nos levava tantas vezes às nossas digressões pelas terras do Côa, Jarmelo e Cova da Beira, deliciar-nos com o seu ambiente genuíno… Era a “abelhinha” que conseguia tempo para tudo. Com uma sensibilidade apurada escrevia os seus lindos poemas e crónicas que publicou em pequenos livros. Pintou lindos quadros que foi oferecendo a familiares e amigos e já no encerramento da sua vida terrena ainda conseguiu ver a publicação da vida do nosso Pai Ernesto Lourenço Matias que ela escreveu e organizou. Assim partiu em Paz. Tanto mais que quero dizer-lhe, mas ela já terá adivinhado, lá, nesse lugar do Universo que será o nosso, imagino… Estaremos sempre juntas em memórias e sonhos.

SANFONINAS

Bloqueado!
A toda a hora, em todo o sítio, a pergunta, agora, sacrossanta:
– Já tem a nossa AP? Dá-lhe a vantagem…
Caso a todas as sugestões acedêssemos, teríamos o telemóvel pejado de… vantagens (!), a usar de vez em quando, e sobrecarregado até mais não, diminuindo a sua capacidade de resposta. Enfim, cada qual sabe de si.
Eu sei o que passei quando, para instalar uma AP considerada imprescindível, não consegui aceder, à 3ª tentativa, a uma palavra-passe que não chegou: o telemóvel bloqueou.
Fui à loja da marca.
– Nada posso fazer. Tem de ir a…
E foi-me dado o contacto duma empresa privada e privativa da marca, a uns 25 km de casa.
Quando chegou a minha vez:
– O recibo da compra, por favor!
Não tinha. Na loja não me haviam dito que era preciso e, na verdade, comprado há mais de 6 anos, do recibo eu já não tinha a menor ideia se o guardara.
– Nada feito, então.
– Perdão. Que quer dizer?
– Isso mesmo: nada feito.
– Ou seja, vou deitar fora o aparelho!
– Não lhe disse isso, só que sem recibo não há nada a fazer.
– Mas… não me poderá sugerir uma solução?
De poucas palavras, a senhora manteve-se hermética, a política de protecção de dados tinha de respeitar-se, uma questão de ética, nada a fazer…
Ia já levantar-me, vencido, quando o senhor a ser atendido ao lado pediu desculpa por intervir:
– Vá ao centro comercial X e tem lá quem o consegue desenrascar.
Fui. Todo um corredor de lojas de indianos me abriu os braços. Fiquei sem dados, mas salvei o telemóvel. E passei a detestar ainda mais essa história de palavra-passe para tudo e mais alguma coisa. Sobretudo aplicações.

Venezuela, China e Rússia: o que têm em comum?


O mundo já estava um lugar estranho antes da pandemia.
Com a pandemia ficou pior.
Depois da pandemia, pior ficou.
Primeiro, a Rússia invade a Ucrânia e dá início a uma guerra na Europa.
Depois, o Hamas ataca Israel e outra guerra começa numa zona do globo sempre muito problemática.
Agora, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez um referendo para anexar o território da região do Essequibo que pertence à Guiana. E porquê agora? Porque há eleições presidenciais em 2024 na Venezuela e porque há muitos minérios e muito petróleo em jogo.
Os dois países fazem fronteira com o Brasil que também já reforçou militarmente na região. Lula da Silva já veio dizer que o mundo não precisa de outra guerra.
A região de Essequibo, que aparece nos mapas venezuelanos como “zona em reclamação”, está sob mediação da ONU desde 1966, quando foi assinado o Acordo de Genebra.
Com uma extensão de 160 mil quilómetros quadrados e rico em minerais, Essequibo está sob administração da Guiana, com base num documento assinado em Paris, em 1899, que estabelece limites territoriais que a Venezuela não aceita.
Em 2015 a ExxonMobil descobriu várias jazidas petrolíferas no Essequibo. Entretanto, a Guiana autorizou já oito empresas petrolíferas estrangeiras a explorar jazidas petrolíferas em águas reclamadas pela Venezuela. Está-se mesmo a ver o porquê do interesse da Venezuela neste território.
E o que virá a seguir? Onde rebentará a próxima guerra?
Aquilo lá para os lados da China também anda muito instável. Vários ministros do governo Chinês têm desaparecido misteriosamente.
Um sinal sinistro foi a morte prematura de Li Keqiang, o recém-reformado primeiro-ministro da China e número 2 da hierarquia comunista, que terá morrido de ataque cardíaco numa piscina em Xangai em outubro último. Para muitos, “ataque cardíaco numa piscina” é o equivalente russo do “cair de uma janela”, uma forma de morte comum a quem se atreve a irritar ou ofender Vladimir Putin.
As purgas de Xi Jinping, desde 2012, já removeram milhões de funcionários – desde ‘tigres’ de topo no Partido Comunista até simples trabalhadores burocráticos. A diferença é que atualmente os responsáveis neutralizados não são membros de fações políticas hostis, mas simpatizantes do círculo interno de Xi, o que levanta sérias questões sobre a estabilidade do regime chinês. Devido aos problemas domésticos, aumenta o receio de que o presidente chinês possa provocar um conflito armado com um vizinho ou lançar uma invasão em grande escala de Taiwan para desviar atenções.
Em jeito de resumo, tanto a Venezuela, como a China e a Rússia são liderados por regimes totalitários e comunistas e quando têm problemas internos, apelam ao patriotismo para alargar fronteiras para territórios com muitas riquezas.
Tal como na Ucrânia, na Palestina e em Israel, a história não nos larga. Vamos ver como será o dia de amanhã - e todos os que se seguem.

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência


Mais de uma centena de crianças do Ensino Básico e Pré-Escolar de Moimenta de Maceira Dão e Tibaldinho brincaram com os olhos vendados e ganharam consciência para a importância da visão e dos restantes sentidos.
No Jardim de Infância de Vila Garcia, os mais novos ouviram, na primeira pessoa, a história de “Cuca”, uma das intérpretes”, de “Dançando com a Diferença” (Viseu), que se desloca com a ajuda de uma scooter de mobilidade.
É a semana inclusiva, no âmbito do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, promovida pelo município, delegação de Viseu da ACAPO, Agrupamento de Escolas de Mangualde e a Associação de Pais em Rede - Núcleo de Mangualde.

Largo Vila Nova de Espinho homenageia resiliência da população no incêndio de 15 de outubro de 2017


Vila Nova de Espinho, em Mangualde, dispõem agora de um pequeno largo, um memorial em homenagem à resiliência da população no incêndio de 15 de outubro de 2017, que provocou, na região Centro, a destruição de 500 mil hectares e matou mais de meia centena de pessoas.
Há seis anos, as chamas entraram pela freguesia de Espinho, no concelho de Mangualde, obrigando a população a proteger as pessoas, os bens e o território, o melhor que conseguiu.
“Este largo é um espaço de homenagem à resiliência das nossas gentes, da colaboração que prestou e do cuidado que teve em relação ao próximo”, sublinhou o presidente da Junta de Freguesia de Espinho, António Monteiro, durante a inauguração, na passada sexta-feira, quando a aldeia celebrou a festa religiosa em honra da Imaculada Conceição.
O pequeno largo, simbólico da memória da luta contra este trágico incêndio,  foi possível graças a quatro cidadãos que cederam os terrenos onde antes havia casas, destruídas pelas chamas.     
“Devemos a cedência do terreno a José Pereira dos Santos, José Marques Coelho, Arnaldo da Costa e Domingos Borges, a quem muito agradecemos”, realça o autarca.
Marco Almeida, presidente da Câmara de Mangualde, que inaugurou o memorial, considera tratar-se de “uma pequena obra”, mas com  “enorme” significado.
“O que a população lutou contra este incêndio, os medos que enfrentou nesses dias e nos que se seguiram, a solidariedade que todos tiveram uns com os outros foi de uma nobreza gigante e, por isso, a data deve fazer parte da memória coletiva”, afirmou Marco Almeida.

ÁRVORE DO ANO 2024

A exemplo do que se verificou no ano passado, com o seu belissimo Plátano, este ano, o Palácio Anadia, volta a ter uma árvore presente no concurso Árvore do Ano 2024.
A Magnólia do Palácio Anadia é uma das dez árvores finalistas do Concurso Árvore do Ano 2024, promovido pela @unac – União da Floresta Mediterrânica.
Todos os votos contam, assim, para votar é necessário aceder ao Site da Árvore do Ano 2024, selecionar a Magnólia do Palácio Anadia, submeter o voto e validar o mesmo através de um email de confirmação que deverá receber.

Fábrica da Stellantis em Mangualde alcança o melhor ano de produção da sua história


A um mês do fecho do ano, a Stellantis Mangualde fabricou 78.541 viaturas entre janeiro e novembro, sendo este o seu maior volume de produção de sempre.
Nos primeiros onze meses do ano, a produção aumentou 10% em relação ao ano passado e supera os 77.607 veículos fabricados em 2019, que era, até à data, o melhor ano de produção da Fábrica.
A Stellantis Mangualde representa até agora, segundo dados da ACAP, 26,3% dos veículos produzidos em Portugal e 95% desse volume destina-se ao mercado de exportação. Este facto sublinha o crescente peso que a Stellantis Mangualde tem em termos de economia nacional, reforçando a sua importância no desenvolvimento do tecido empresarial e industrial da região centro.
Atualmente, a Fábrica assegura a produção dos veículos comerciais ligeiros e versões de passageiros Peugeot Partner/Rifter, Citroën Berlingo Van/Berlingo, Opel Combo Cargo/Combo e Fiat Professional Doblò/Doblò.
“Este resultado é fruto do empenho e dedicação da nossa equipa de profissionais, mas também do processo contínuo de modernizaçãodas instalações e otimização do processo produtivo, afirmou Christian Teixeira, Diretor do Centro de Produção de Mangualde da Stellantis.

Stellantis Mangualde a caminho da eletrificação
Em linha com o plano “Dare Forward 2030”da Stellantis e as suas metas ambiciosas para 2030, a partir do próximo ano, Mangualde começará a produzir, em grande série, carros totalmente elétricos das marcas Citroën, Fiat, Opel e Peugeot (modelos Citroën ë-BerlingoVan /ë-Berlingo, Fiat Professional e-Doblò/e-Doblò, Peugeot EPartner/E-Rifter, Opel Combo Cargo Electric e Combo Electric), nas versões de comerciais ligeiros e de passageiros.
Tal será possível graças à transformação e modernização em curso na fábrica, com novas instalações e otimização da área industrial, num investimento de 30 milhões de euros.
O plano estratégico “Dare Forward 2030” também prevê uma redução drástica em metade das emissões de CO2 até 2030, face às métricas de 2021, com o objetivo de alcançar a neutralidade carbónica até 2038, com uma compensação percentual de apenas um dígito para as restantes emissões.
“O Centro de Produção de Mangualde está a contribuir para a redução das emissões de CO2, não só em termos de produção de veículos elétricos, mas também através dos seus diferentes processos produtivos e ao longo de toda a cadeia de valor, acrescenta Christian Teixeira. “São exemplos a utilização de energias sustentáveis e a implementação de um parque fotovoltaico para autoconsumo, permitindo evitar 2.500 toneladas de emissões anuais de CO2. Além disso, temos o objetivo de desenvolver novos projetos na área das energias verdes, e para isso estão a ser estudadas mais soluções baseadas na energia eólica ou no domínio do hidrogénio.”
Primeira fábrica de montagem de automóveis estabelecida em Portugal, em 1962, o Centro de Produção de Mangualde já produziu mais de 1,5 milhões de veículos, de 24 modelos diferentes.
Conta, à data, com uma força de produção composta por cerca de 900 colaboradores que, divididos por três turnos, produzem uma média de 363 viaturas por dia.

Natal de Mangualde recheado com concertos, mercados e presépios


Concertos, mercado e animação infantil, na cidade, e roteiros, fogueiras e presépios nas freguesias estão a animar o Natal de Mangualde, neste mês de dezembro, até 6 de janeiro, com uma programação repleta de novidades, preparada para abranger todos os públicos.
A celebração desta época festiva na cidade de Mangualde começou a 8 de dezembro, dia em que foi ligada, a iluminação de Natal.
Os concertos no Mercado Municipal abrem com chave de ouro, amanhã, 16 de dezembro, às 21h30, com Ana Laíns, a portuguesa que participa no tema “Amazing Grace” de Boy George, que considerou a cantora dona de uma voz sublime.
Seguem-se “À Beira do Fado” (dia 17), a orquestra “POEMinha” e Cantadores do Alentejo” (dia 18), jazz com “Cisma” (dia 19) “Banda Polk” (dia 20), Amazing ft Andreia Amaral e Raquel & Cardoso (dia 21).
As noites serão ainda animadas com “Fade Out” e o DJ João Amaral (dia 22) e os Dj`s Peter Sky e Renato Ramos (dia 23).
O Mercado de Natal está a funcionar até 30 de dezembro, no Largo Dr. Couto, em frente à Câmara Municipal, onde há barraquinhas com doçaria, chocolates, bebidas quentes e artesanato.
Ontem, dia 14, entre as 9h30 e as 17h00, teve lugar a Festa de Natal para o ensino pré-escolar e 1º ciclo no Auditório do Complexo Paroquial, onde esteve o Pai Natal, que também tem passado pelo Mercado Municipal e pelo Largo Dr. Couto.
Do programa fazem parte ateliês de Natal, dirigidos às crianças e ateliês de presépios para adultos, teatro infantil, showcooking de bolos.
“Mangualde é o concelho no seu todo e, por isso, fizemos questão de incluir na programação o roteiro das freguesias, que prepararam diversas atividades natalícias”, realça o presidente da Câmara de Mangualde, Marco Almeida.
É também nas freguesias que podem ser visitados presépios, nomeadamente em Abrunhosa-a-Velha, Cunha Baixa, Quintela de Azurara, União das freguesias de Moimenta de Maceira Dão e Lobelhe do Mato e União das Freguesias de Tavares.
Também a Reta dos Cedros, entre Guimarães e Chãs de Tavares, se tem tornado local de passagem e visita obrigatória pela bonita iluminação que deixa a todos deslumbrados.
Deixamos algumas imagens recolhidas nas páginas do municipio e freguesias que ilustram um pouco da forma como o concelho está a viver esta época natalícia.