No passado dia 3 de fevereiro, a AEM – Associação Empresarial de Mangualde realizou a Sessão de Imersão do Projeto de Formação-Ação: QI PME 2020, que envolverá 20 empresas da Região. A iniciativa teve lugar no Hotel Senhora do Castelo - Mangualde, e contou com a presença dos responsáveis das empresas já aderentes ao Projeto.
O Projeto Formação-Ação QI PME 2020, enquadrado no eixo III do Programa Operacional COMPETE 2020, é promovido pelo CEC/CCIC – Conselho Empresarial do Centro, enquanto Organismo Intermédio para esta Formação-Ação de qualificação das empresas, tendo a AEM como Entidade Promotora. Esta parceria com a AEM potencializa a obtenção de resultados positivos na melhoria dos processos de gestão das micro, pequenas e médias empresas que integram o programa.
A AEM com o desenvolvimento do Projeto Formação-Ação QI PME 2020, implementa um conjunto de ações associadas a processos de modernização organizacional, reestruturações e reconversões produtivas que promovem a capacidade de inovação, gestão e modernização das empresas. Assim, o principal objetivo do Projeto está na intensificação da formação dos empresários e gestores, de forma a reorganizarem-se e melhorarem as suas competências de gestão, assim como dos trabalhadores das empresas, apoiada em temáticas associadas à inovação e mudança.
Nesta sessão inicial, após a apresentação e enquadramento do projeto, realizada por Paulo Sousa - Diretor Geral da AEM e Coordenador do Projeto, as empresas ficaram assim a conhecer toda a metodologia de intervenção bem como a respetiva componente de Formação do Projeto.
Arquivo mensal: Fevereiro 2017
400 Pessoas participaram no III Alcafache Bike Day
O Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo, marcou presença na 3ª edição do Alcafache Bike Day, onde mais de quatro centenas de desportistas participaram. Este trail de corrida e BTT, uma iniciativa da Casa do Povo de Alcafache, teve lugar no domingo dia 12 de fevereiro, e tinha como objetivo angariar fundos para a CPACOMVIDA – Associação Social Cultural e Recreativa de Alcafache. A prova, como habitualmente, contou com o apoio da Câmara Municipal de Mangualde.
A participação era individual e dividida em escalões masculino e feminino. Em cada um deles, os atletas podiam escolher o percurso de 30 ou 50 km. O percurso teve o seu início e término em Alcafache.
A Nossa Sociedade de Informação ficou mais pobre
Rua Manuela de Azevedo será uma realidade e um símbolo do Jornalismo Português
O mundo do jornalismo nacional perdeu parte da sua história na passada sexta-feira, dia 10 de fevereiro.
Manuela de Azevedo, a primeira mulher a ter carteira profissional de jornalista em Portugal, que viveu grande parte da sua infância e juventude em Mangualde, faleceu e deixou-nos um legado único.
A história do jornalismo nacional está sem dúvida marcada pelo cunho e pela escrita de Manuela de Azevedo.
A Comissão Municipal de Toponímia de Mangualde já tinha indicado o seu nome para uma das ruas do nosso concelho. A Rua Manuela de Azevedo será uma realidade e um símbolo do jornalismo português.
COLÉGIO DO CONHECIMENTO E LAPSIS CENTRO DE APOIO PSICOTERAPÊUTICO E PSICOPEDAGÓGICO CELEBRAM PARCERIA
No sábado, dia 11 de Fevereiro de 2017, a Lapsis Centro de Apoio Psicoterapêutico e Psicopedagógico e o Colégio do Conhecimento inauguraram, formalmente, uma parceria que visa servir a população infanto-juvenil e as respetivas famílias. Esta parceria caracteriza-se pela introdução de uma equipa multidisciplinar que integra a psicoterapia, pedopsiquiatria, terapia da fala, psicomotricidade, terapia familiar e formações de várias ordens, com vários públicos-alvo como professores, educadores de infância, pais, etc.
Houve lugar a uma conferência em que participaram a Dra. Mónica Santos, como Diretora do Colégio do Conhecimento, que explanou a relevância para o Colégio das valências da Lapsis, no contexto do próprio Colégio, a importância de servir a população infanto-juvenil que frequenta o mesmo, os pais, educadores e os restantes colaboradores, desde auxiliares a professores. De seguida, a Dra. Maria Oliveira apresentou a Lapsis, os seus serviços e o seu funcionamento, durante os 17 anos em Lisboa e os cinco anos nos Açores. Na conferência, participou ainda a Dra. Dina Gomes, que ficará encarregue da ligação da Lapsis e dos seus serviços à Rede Social do Concelho e de trabalhar as relações familiares das pessoas que tiverem crianças ou jovens a beneficiar dos serviços da Lapsis. Seguidamente, a Dra. Sara Lopes, psicomotricista, falou da importância da psicomotricidade e do relevo que a própria Lapsis confere à mesma; dado que pouca gente conhece esta valência, a Dra. Sara explicou para que serve a psicomotricidade, quais os seus benefícios (a criança trabalha a criatividade, a resolução dos conflitos, a hiperatividade, a lateralidade, etc.); em suma, é a possibilidade da criança conseguir resolver os seus problemas de forma diferente e pouco convencional. Por fim, o Dr. Paulo Pereira, Diretor da Lapsis, fez uma pequena palestra acerca do que é a psicoterapia e de como é importante colocar em expansão o Universo Mental da pessoa, da criança e do jovem, e como esse facto pode contribuir para o próprio indivíduo resolver os seus sintomas. Falou, ainda, dos avanços que foram feitos e por ele sentidos, ao longo dos 17 anos de experiência e de existência da Lapsis (como por exemplo, a importância da intervenção precoce junto da criança autista; a forma como a intervenção com uma criança hiperativa deve começar pela psicomotricidade e não pela psicologia e a descoberta de que, por vezes, a criança apresenta sintomas decorrentes do mau estar familiar e, por conseguinte, deve trabalhar-se com ela e realizar, simultaneamente, um trabalho com a família). Houve ainda a intervenção da assistente social da Segurança Social de Mangualde, Dra. Margarida Henriques, que colocou a ênfase no trabalho multidisciplinar, não apenas “intramuros” mas também com todas as parcerias disponíveis na comunidade. A Dra. Maria José Coelho, Vereadora da Câmara Municipal de Mangualde, no pelouro da Ação Social, convidou a Lapsis a ocupar um lugar na Rede Social do Concelho.
Terminadas as intervenções, teve lugar um pequeno-grande convívio para as cerca de 40 pessoas presentes, onde se partilharam diversos conhecimentos.
Renascimento conversou com Mónica Santos, diretora do Colégio do Conhecimento que, de forma resumida, mostrou um pouco o que é o Colégio e como surge esta parceria com a Lapsis.
Mónica, diga-nos, porque abriu o Colégio em Mangualde?
O Colégio abriu em Mangualde, no ano de 2014, para colmatar algumas lacunas existentes e necessidades apresentadas pelos alunos, pais/encarregados de educação no âmbito da educação.
Estou a falar, além daquilo que é o nosso foco, o apoio escolar e os cursos de línguas, da componente de apoio à família, de transporte, de programas de férias com atividades lúdico-didáticas.
De acordo com as solicitações que nos são feitas, procuramos dar uma resposta adequada, com a dedicação e profissionalismo que nos caraterizam, visando ir ao encontro das necessidades apresentadas pelos alunos, pais e famílias.
Com quantos alunos conta atualmente o Colégio?
O Colégio tem vindo a crescer e atualmente conta com cerca de 60 alunos.
Para dar resposta aos seus alunos, o Colégio tem ao seu serviço quantos professores?
Temos 9 professores, que diariamente apoiam, dão explicações e acompanham os nossos alunos.
Passando agora à parceria que hoje se assinala. Porquê neste espaço?
Antes de mais, porque geograficamente se encontra bem localizado, no centro da cidade e próximo das escolas. Depois, o espaço. Foram necessárias algumas benfeitorias, nomeadamente a criação de mais duas salas, mas tudo concretizável.
Estes fatores, aliados a um conhecimento pessoal, justificaram a abertura da Lapsis aqui no Colégio.
Em que termos vem a Lapsis beneficiar o Colégio?
A visibilidade, o conhecimento, tudo isso será benéfico para o Colégio. Mesmo para os nossos alunos é uma mais valia, nomeadamente para aqueles alunos que têm necessidade de consultas no psicólogo ou fazer terapias, podem, a partir de agora, encontrar tudo isto centralizado num só espaço.
Quem pode utilizar os serviços da Lapsis?
Toda a gente, salientando a particularidade de nos poderem ser encaminhadas pelas várias instituições existentes no concelho.
Toda esta nova atividade que se prevê, trará certamente mais gente ao Colégio. A nível de espaço, o Colégio tem capacidade de reposta?
Sim. Temos muito espaço e salas disponíveis para dar resposta às necessidades.
Mónica, para finalizarmos, algo mais ou alguma outra consideração que queira deixar.
Apenas referir que procuramos fazer sempre o melhor, acima de tudo, porque gostamos do que fazemos, sendo muito bom e gratificante ver que os pais/encarregados de educação confiam no Colégio, sem nunca esquecer o nosso lema “O sucesso dos nossos alunos é o nosso sucesso”.
CÂMARA DE MANGUALDE ATRIBUI BOLSAS DE ESTUDO A ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR
Inserida nas políticas educativas e sociais do Município de Mangualde, a autarquia atribuiu, pela primeira vez, 14 bolsas de estudo a jovens estudantes do Ensino Superior, residentes no concelho e que concluíram com sucesso o ano letivo anterior, mas que não dispõem de meios suficientes para suportarem os encargos correspondentes à frequência de cursos universitários. Com um valor global de 10.000€, estas bolsas podem ser renovadas de ano para ano, de acordo com as condições referidas em regulamento próprio.
AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO DE VISEU
CORREIO DO LEITOR / AGENDA
NECROLOGIA
EDITORIAL Nº 701 – 1/2/2017
Caro leitor,
O Tribunal de Mangualde mantém a mesma inoperância desde que este Governo anunciou a devolução dos anteriores direitos.
A Junta de Freguesia de Real, do Concelho de Penalva do Castelo, procedeu e aprovou uma moção de retorno do Concelho de Penalva do Castelo, para a alçada do Tribunal de Mangualde. E enviou a mesma para a Ministra da Justiça, às Câmaras e Assembleias Municipais de Penalva do Castelo e Mangualde, Grupos Parlamentares e ao deputado do PAN na Assembleia da República, ao Provedor da Justiça e à delegação de Mangualde da Ordem dos Advogados. Embora pese a campanha eleitoralista que este governo leva a cabo, a verdade é que a Mangualde nada chega.
Veio a público que funcionários camarários poderiam vir a tratar de processos judiciais na reabertura de alguns tribunais. Não se pode brincar com a justiça pois é um pilar fundamental da nossa democracia e desenvolvimento do país.
Os portugueses sabem bem que tudo isto se deve às eleições autárquicas, mas sabem também que o governo é para governar e não para desgovernar. Recordemos José Sócrates, que antes das eleições, baixou o IVA com custos irreparáveis para o país. Ainda assim, ganhou sem maioria. Os Portugueses já dão conta destas facilidades ilusórias.
A reabertura de 20 tribunais contraria a posição do anterior executivo de José Sócrates que assinou o memorando de entendimento, e que previa a redução de instâncias, o que assim coloca em causa os sucessos obtidos com a entrada em vigor do mapa judiciário de 1 de setembro de 2014 e foram objeto duma análise positiva dos técnicos das instituições internacionais nas avaliações ao cumprimentos do programa de assistência financeira – Troika.
Perante críticas contundentes dos diversos agentes do setor, a Associação Sindical dos Juízes Portugueses, a Ordem dos Advogados e o Sindicato dos Funcionários Judiciais, a Ministra da Justiça recuou, reconhecendo que o recurso a trabalhadores das câmaras municipais constituía uma solução errada. Os Juízes ameaçavam não realizar julgamentos se os trabalhadores camarários se envolvessem diretamente nos processos, usurpando competências dos magistrados e funcionários judiciais. Todos estes fait divers são sinais de que o governo anda em campanha autárquica. Nada de novo portanto.
Um abraço amigo,
QUANTO A POLÍTICA JÁ DISSE NO PASSADO
EDITORIAL Nº 681 – 15/3/2016
Caro leitor,
Todos os dias sou abordado por pessoas que me sugerem com incentivos que eu assuma mais responsabilidades na contribuição para o desenvolvimento de Mangualde, nomeadamente que me envolva mais na participação política. Respondo-lhes, no entanto, que como empresário não tenho tempo para esse tipo de devaneios. Gosto bastante de ser empresário, pelo que contribuo assim para o desenvolvimento local, com o que posso fazer e com o que faço por gosto.
Com vinte e dois anos fui admitido na Guarda Fiscal, na altura uma corporação honrada na medida de poucas outras. Ainda hoje tenho memórias bastante claras e saudades daquelas vivências. Felizmente, fiquei jubilado da mesma. Ficou ainda na bagagem, um louvor atribuído na quinta companhia de Aveiro que ainda hoje me enche de orgulho, assim como aos meus.
Nos seguintes anos 80/90, construí a minha própria casa, com os saberes que tinha aprendido aos 19 anos.
Por baixo dessa mesma moradia, no bairro da Imaculada Conceição, abri uma oficina de granitos. Os passeios do bairro cheios de pedra são uma imagem que quem lá vivia ainda guarda.
Depressa se tornou pequeno esse espaço e, crescendo, investi num pavilhão na Zona Industrial do Salgueiro, cujo emprendimento me parecia bastante moroso. No entanto, volvidos dez anos, a falta de espaço levou-me a adquirir mais terreno e um novo pavilhão, este com área coberta superior a 4000 metros quadrados. Desta vez com tecnologia moderna, para melhor continuar a fazer face às necessidades dos clientes, também agora cada vez mais exigentes, felizmente.
Em 2012, fui contactado para ficar com parte da empresa Jornal Renascimento. No início não ponderei sequer dizer que sim, mas à procura de um desafio, rapidamente aceitei, sabendo que os mangualdenses não podiam nem deviam perder este órgão de comunicação social, que em 2027 vai fazer um século. Infelizmente, outros marcos regionais não resistiram, como foi o caso da rádio voz de Mangualde. Subsistiu este jornal, feito com os contributos do povo, para o povo.
No final de 2015, aceitei um novo desafio, desta volta mais melindroso e de maior responsabilidade e dignidade. Com a compra de 50% da Ferraz e Alfredo, procuro agora manter o respeito, a dignidade e honestidade na empresa, a par com o trabalho.
Posto isto, não tenho de facto tempo para contemplar coisas ademais, e por vezes, a mim alheias. Prefiro manter-me com a seriedade de sempre, e assim continuar a dar-me no dia-a-dia com toda a comunidade, mais rica e mais pobre. Neste registo, tenho e terei a disponibilidade necessária para ajudar todos os que de mim precisarem.
Abraço amigo
EDITORIAL Nº 696 – 15/11/2016
Caro Leitor
No passado mês de outubro e início deste mês, ocorreu no nosso concelho de Mangualde, uma sondagem sobre os melhores candidatos a Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, incluindo os nomes de João Azevedo, atual Presidente, eu Serafim Tavares, Joaquim Messias, Rui Vaz e Fernando Campos. Destes nomes aqui referidos e depois de os ouvir, foi-me dito que não foram contatados para tal sondagem, assim como eu também não. Desconheço quem a encomendou, se o Partido Social Democrata, o Partido Socialista, o CDS - Partido Popular, o PCP ou outros.
Posto isto, quero dizer que: não sou candidato a nada. O futuro a Deus pertence. Afirmo o que já aqui disse na edição nº 681 de 15/3/2016, mas reitero a frase do povo “deve ser candidato aquele que tiver melhores provas na vida”.
Agora, vamos ao Orçamento de Estado para o ano de 2017 que já foi discutido na Assembleia da República.
A política Económica do atual Governo vai pelas ruas da amargura. Está no espelho deste orçamento.
Sem conseguirmos estabilidade económica, não atraímos investidores que possam acreditar em Portugal e assim, não saímos da recessão e a geringonça anda para trás. Cresceu mais a nossa vizinha Espanha sem Governo do que nós. Outros países, que enfrentaram circunstâncias idênticas à nossa, estão a crescer mais.
Este Governo prefere crescer pouco e manter o apoio das esquerdas, penalizando assim o crescimento a médio e longo prazo.
Se a estratégia do Governo é sobreviver, o país fica para trás e quem vai pagar a fatura somos todos nós. Fala em aumento de pensões, a verdade, é que não beneficia as pensões mais baixas, pelo contrário, joga com o tempo que falta para as eleições autárquicas. O estado quer fazer bonito para as próximas eleições e assim, faz lembrar Sócrates, que baixou o IVA antes das eleições para imediatamente a seguir o subir, causando custos irreparáveis para o país.
Governar um país, é mais do que governar uma Câmara Municipal, ou a própria casa, mas os incompetentes existem e, os que não sabem governar a sua casa, nunca devem governar o povo.
Abraço amigo