Arquivo mensal: Julho 2020

Projeto “maisVida” regressa às aldeias da União das Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta

A iniciativa regressa à União das Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta, entre os dias 24 de julho e 15 de setembro, numa parceria com o Instituto Português do Desporto e Juventude, IP - IPDJ e com a Associação, Cultura, Conhecimento e Igualdade de Género - ACCIG.
O projeto ”maisVida” é  uma iniciativa local que já percorreu a Freguesia no ano de 2019 e que tem como objetivo promover a inclusão social de grupos populacionais que revelem maiores níveis de fragilidade social. 
Nos próximos dois meses, jovens voluntários estarão nas várias localidades da Freguesia a desenvolver um conjunto diversificado de atividades como ações de sensibilização temáticas, dinâmicas de interação social, avaliação de parâmetros vitais e aconselhamento, entre outras. 
Pretende-se combater o isolamento, sensibilizar para a importância da adoção de Estilos Saudáveis de Vida e reduzir os riscos com impacto negativo na Saúde.

Mangualde cede antiga Escola primária de Abrunhosa-a-Velha a associações LOCAIS

O Município de Mangualde celebrou um protocolo, de cedência da antiga Escola Primária de Abrunhosa-a-Velha, com instituições da Freguesia de modo a promover e a dar melhores condições para o desenvolvimento das suas atividades.
Elísio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, assinou assim, esta tarde, a cedência da antiga escola à Associação Humanitária e Cultural de Abrunhosa-a-Velha, ao Grupo Dramático e Cultural de Abrunhosa-a-Velha e à Junta de Freguesia da Abrunhosa-a-Velha.
“Esta ação tem um duplo sentido, por um lado permite uma utilização digna do património público e por outro concentra três instituições para aviventar e dinamizar a vida cultural e social de Abrunhosa-a-Velha” sublinhou o presidente da Câmara Municipal.

1,5 MILHÕES DE EUROS para requalificação do parque escolar 

VÁRIAS INTERVENÇÕES: REABILITAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA ESCOLA ANA DE CASTRO OSÓRIO E CENTRO ESCOLAR, BEM COMO REQUALIFICAÇÃO DA ESFA
Mangualde tem em curso um conjunto de projetos e de intervenções para melhorar as condições de ensino para a comunidade escolar. “Com este investimento global de cerca de 1,5 milhões de euros vamos ter um Parque Escolar com condições únicas, uma escola de excelência”, destaca o Presidente Elísio Oliveira.  O projeto de reabilitação e ampliação da Escola Ana de Castro Osório e Centro Escolar, no valor de mais de 340 mil euros está já a concurso. A intervenção prevê a ampliação da sala de prolongamento para sala polivalente, a ampliação do refeitório, a reimplantação da biblioteca e a criação de um jardim infantil dentro da escola.
REQUALIFICAÇÃO DAS SALAS DE AULA E ELIMINAÇÃO DO AMIANTO NA ESFA
A Câmara Municipal de Mangualde viu igualmente aprovado um projeto de requalificação da ESFA - Escola Secundária Felismina Alcântara, num investimento superior a 1,1 milhões de euros, com um subsídio no valor de 850 mil euros. A obra irá efetuar a eliminação das coberturas de amianto, a requalificação de salas de aula, a impermeabilização das paredes e a substituição das caixilharias, a melhoria das condições térmicas, bem como a substituição das redes de água. Haverá ainda uma ampliação das oficinas e melhoria das condições de trabalho.
Estes projetos são “essenciais para continuar a melhorar as condições de ensino dos nossos alunos, professores e toda a comunidade educativa em geral. Melhores condições e mais segurança para todos. A escola é particularmente marcante nestas idades. Tivemos um forte empenho nestas candidaturas para proporcionarmos o melhor aos nossos jovens”, conclui o presidente.

MINISTRA DA COESÃO TERRITORIAL E PRESIDENTE DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS EM MANGUALDE

Ana Abrunhosa_Instalações CGD
MOMENTO CONTOU A PRESENTA DE DIVERSAS INDIVIDUALIDADES, ENTRE ELAS PEDRO ABRUNHOSA E O CARDEAL JOSÉ TOLENTINO DE MENDONÇA.
Integrado num Encontro “Fora da Caixa” digital, que se realizou no passado dia 24 de julho em Mangualde, e que contou com a participação de Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, Elísio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde e Paulo de Macedo, Presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD), teve lugar uma conversa online intimista “No Princípio… Era o Silêncio”, entre o compositor e cantor Pedro Abrunhosa e o Cardeal José Tolentino de Mendonça. Também estiveram presentes neste encontro diversos empresários de Mangualde e da região.
Da parte da tarde, efetuaram uma visita às novas instalações da Caixa Geral de Depósitos em Mangualde, que assinalou o regresso ao icónico edifício no centro da cidade de Mangualde.
De realçar que Mangualde foi a cidade escolhida pela CGD, para a apresentação nacional da nova linha de comunicação e novo conceito de agência.

7 MARAVILHAS DA CULTURA POPULAR – BORDADOS DE TIBALDINHO

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O Concurso 7 Maravilhas de Portugal existe desde 2007 e procura divulgar e comunicar os valores positivos de uma identidade nacional, com o passar dos anos, várias foram as áreas a concurso para o reconhecimento como maravilha do País.
Este ano, Mangualde, participou no concurso e ao mesmo levou três referências de Mangualde, na categoria de “Artesanato” os “Bordados de Tibaldinho”, em “Festas e Feiras, a “Feira do Santos” e nas “Procissões e Romarias” a “Romaria à Senhora do Castelo”. Destas três referências, os Bordados de Tibaldinho foram selecionados e chegou à fase distrital, onde no passado dia 23 de julho ficaram eliminados, tendo passado a Romaria da Srª dos Remédios.
A data mais antiga dos Bordados de Tibaldinho remonta a 1810. Esta data, surge da necessidade de uma data especifica para a certificação do produto e, depois de grande procura em peças particulares de família, foi possível chegar a 1810, se bem que, segundo Cidália Rodrigues, os Bordadores deverão ter tido origem muito antes, visto que, na data referida o seu rigor já era muito grande, levando a pensar que, teriam que ter começado muitos anos antes para, em 1810, já estarem naquele nível de perfeição.
O Bordado de Tibaldinho distingue-se dos demais pela sua matéria prima. Linho e linha de algodão, simples ou especial. O desenho a lápis de carvão é feito sobre o pano e depois bordado com a linha de algodão, onde os vários pontos formam motivos como sementes, espigas, malmequeres, uvas, etc., dando origem a peças simples ou elaboradas.
Com o passar dos anos e as Bordadeiras a envelhecer, houve necessidade de certificar os Bordados para que o “testemunho” pudesse ir passando para as mais novas através da formação certificada. Assim, Cidália Rodrigues que há 32 anos tem o seu atelier e foi também aprofundando a arte dos Bordados de Tibaldinho, tornou-se na primeira Bordadeira certificada, ministrando vários cursos de formação que têm ensinado a muita gente como se faz o Bordado de Tibaldinho.
O registo do Bordado pela Junta de Freguesia foi em 2012 e a sua certificação em 2017, tornando-se uma mais valia comprovando que este, é um produto artesanal, único e genuíno, de tal forma, que lhe foi permitido entrar a concurso nas 7 Maravilhas da Cultura Popular.
Para sabermos um pouco mais da participação dos Bordados de Tibaldinho no concurso “As 7 Maravilhas” fomos falar com Cidália Rodrigues que amávelmente nos recebeu no seu atelier.

RENASCIMENTO - Como é que surge o concurso as “7 Maravilhas” para os Bordados de Tibaldinho?
CIDÁLIA RODRIGUES - O concurso saiu, foi anunciado na televisão e na internet, quando eu e o meu marido vimos que era a cultura, a arte popular e já estava a concorrer o bordado da madeira, pensamos fazer a candidatura. Podia fazer-se particularmente, mas achei que sendo a câmara a fazer a candidatura seria muito melhor. Decidimos ir à Câmara Municipal e nessa altura foi-nos informado que estavam a preparar várias candidaturas de Mangualde, onde estavam incluídos os Bordados de Tibaldinho.
Foi muito bom. É um orgulho para Tibaldinho, porque houve 540 candidaturas no total e nós ficamos nas 140. Entramos logo, selecionadas por um júri, na pré-seleção para as 7 maravilhas.
Gostávamos de ganhar e ir a mais uma semifinal, mas contam os votos, os votos são do público e nós somos mais pequenos. Não é uma Comissão de Festas, como a Comissão de Festas da Srª dos Remédios ou a que organiza as Cavalhadas de Vildemoinhos, que têm muito dinheiro e depois podem ligar, porque têm um fundo de maneio que lhes permite ligar muito mais vezes que a Câmara. A Câmara investiu, investiu bem, fez uma boa divulgação e nós também, pedimos a muitos clientes, amigos, família para ligarem, mas houve quem tivesse ligado mais. Repare, como se costuma dizer, “quem tem dinheiro toca viola”, portanto para eles era mais fácil ligar. Mas, é muito bom, a divulgação, o estarmos, é um orgulho para Tibaldinho, porque é o único Bordado, no Continente e nas Ilhas que tem o nome da própria aldeia. É de Tibaldinho, depois começou a fazer-se na freguesia e com as formações passou ao concelho de Mangualde e depois de Nelas e Viseu. Na certificação a sua área geográfica são os concelhos de Mangualde, Nelas e Viseu (Viseu concelho).

RENASCIMENTO - E a votação?
CIDÁLIA RODRIGUES - A primeira seleção é feita por um júri e depois a votação depende muito de vários fatores. Eu em Viseu ia divulgando os Bordados, mas certamente as Cavalhadas de Vildemoinhos eram muito mais divulgadas, até mesmo que a Feira de S. Mateus, viu-se nos resultados. Também há o facto das pessoas envelhecidas que não sabem como se liga. Eu tive que ensinar algumas pessoas a fazer a chamada e depois, há pessoas que têm os telemóveis bloqueados a estas chamadas “760…”, eu própria tinha, e tive que pedir para desbloquear. Nós andamos do 5º para o 4º, depois voltamos ao 5º e as colocações iam alterando com o decorrer do programa e das votações. É transparente, é decidido na hora, não há nada de ilegalidade.

RENASCIMENTO -Podemos dizer que a candidatura foi um trabalho conjunto da D. Cidália e da Câmara Municipal?
CIDÁLIA RODRIGUES - De todos…. Todos nós gostávamos que entrasse nas “7 Maravilhas”, é uma mais valia. Não foi só em Portugal que deu, foi também a nível internacional, porque também foi transmitido pela RTP Internacional e então, só o estar presente, já é bom. Só o estar ali, para mim já ganhou.

RENASCIMENTO - Então este concurso, terá sido o evento que mais destaque deu ao Bordado?
CIDÁLIA RODRIGUES - Sim, sim. Apesar de estarmos na BTL ou na FIA, posso estar a falhar, mas este foi o que deu mais visibilidade ao Bordado.

RENASCIMENTO - D. Cidália, o que é que espera agora com esta visibilidade que se alcançou para os Bordados?
CIDÁLIA RODRIGUES - Espero que haja muito mais encomendas, que os jovens comecem também a fazer, nem que seja peças mais pequeninas. Por exemplo, eu já tive um casal de Lisboa, que viu e veio aqui para a nossa zona em turismo rural e uma filha, ainda novinha, pediu para vir ver o Bordado de Tibaldinho. Já tive outra senhora de Faro que não conhecia, e que, só pelo facto do Bordado ser tão clarinho e não ter linhas de cor mostrou o seu interesse. Uma outra, tinha lençóis com o Bordado de Tibaldinho, que não usava e só depois de me ter ouvido, numa entrevista, falar sobre o Bordado, decidiu mudar o quarto e usar os lençóis, tendo-me telefonado depois a dizer que ficou lindíssimo, com uma frescura que não tem explicação. Sabemos bem que as televisões também vendem.

RENASCIMENTO - O programa permitiu ainda mostrar outras utilidades do Bordado. Vimos blusas, saias…
CIDÁLIA RODRIGUES - Sim, sim, eu tenho, porque antigamente já se fazia a roupa de vestir. Eu fiz o vestido de batizado da minha filha com tudo cosido à mão. Estava em Lisboa, mas sempre fui Bordadeira. Sempre fiz Bordado de Tibaldinho e tapetes de Arraiolos também. Agora, se a pessoa, tem uma blusa bonita, com um algodão bonito, já tenho pessoas que fazem isso, mandam-ma e dizem: “aplique-me um motivo de Tibaldinho” e nós aplicamos um já antigo, ou fazemos ali o desenho na hora, ou então, aplicamos até um esboço que o cliente mande. É um bordado diferente, porque permite sempre que a bordadeira vá criando, e o que distingue o bordado é que quantos mais buraquinhos se façam no tecido, mais bonito fica.

RENASCIMENTO - Há quantos anos está neste espaço D. Cidália?
CIDÁLIA RODRIGUES - Tenho este espaço há 32 anos e pago renda deste espaço, não vou estar aqui toda a vida. O que mais me entristece, é que eu não queria fechar os olhos sem ter aqui a Casa do Bordado, ou o Museu do Bordado, onde as pessoas viessem e pudessem ver. Quando eu abri este atelier, foi já porque as pessoas se queixavam. Toda a minha família é daqui. Casei fui para Lisboa e depois tive dois filhos seguidos, quando regressei, decidi comprar um apartamento em Viseu e quando me abordavam eu dizia “vão a Tibaldinho”, mas as pessoas não viam aqui nada aberto, nada exposto. Agora, quando eu fechar, vão onde? A casa das pessoas? Não, agora também têm medo. Devia haver um Museu, um espaço com peças, com bordadeiras a trabalhar, de forma rotativa, porque a minha maior tristeza é esta, de hoje para amanhã fecho este espaço e onde é que vão ver o Bordado.

RENASCIMENTO - Mas então e das Bordadeiras que há, daquelas a quem a D. Cidália deu e dá formação, a sua filha, não há quem mostre interesse em abrir assim um espaço?
CIDÁLIA RODRIGUES - Fazer um espaço, sim, elas até podem fazer, mesmo na casa delas, mas as casas são muito grandes e querem ter a sua privacidade. Mas insisto na necessidade de haver aqui um Museu. Uma casa antiga que não fosse muito grande, haver o Museu do Bordado, a Casa do Bordado ou então fazer-se a Confraria do Bordado.

RENASCIMENTO - Já tentaram isso junto de alguma entidade competente?
CIDÁLIA RODRIGUES - Eu sou muito chatinha, ando sempre a falar nisso.

RENASCIMENTO - A D. Cidália tem dado muita formação, têm sido muitas pessoas. Num futuro, não digo próximo, mais daqui a largos anos, o Bordado poderá acabar?
CIDÁLIA RODRIGUES - Não… Desde que me conheço que escuto dizer que o Bordado vai acabar, mas é assim, ele não acaba, porque aquelas que fizeram a formação, nas horas livres fazem e depois torna-se viciante e calmante, por isso eu digo que não. Não vão acabar, mas também, tem que haver pessoas que tenham poder de compra para o comprar. Por exemplo um pano de tabuleiro, o mais simples possível, custa 25 euros.
Tenho duas primas que, penso e espero, devem ficar a fazer a 100%. Não é fácil. Um casal que comprou casa, uma parte do dinheiro vai para o banco e depois? É preciso haver dinheiro para investir nos materiais.
Quando abri há 32 anos era com um sonho, ter 8 pessoas nos tapetes e 5 nos bordados, mas em pouco tempo, nos Bordados, vi logo que não dava para ter 5 pessoas.

RENASCIMENTO - Tem esperança que o concurso dê agora outra visibilidade e possa ajudar a levar esse sonho da D. Cidália para a frente?
CIDÁLIA RODRIGUES - Repare, eu estou aqui ao sábado todo o dia. Ao domingo, de manhã não que é para a familia, mas se marcarem comigo, de tarde eu estou cá, para mostrar, para receber excursões, mas volto a reforçar, há necessidade de haver um espaço.

RENASCIMENTO - E a certificação? O Bordado é um produto certificado?
CIDÁLIA RODRIGUES - Sim. Em 2012 a Junta de Freguesia pediu o registo do Bordado, até porque, era necessário para se pedir a certificação, depois, o Bordado foi certificado, e esta certificação, para já, é a nível individual. Neste momento somos 4 as bordadeiras certificadas do Bordado de Tibaldinho, se existisse uma Confraria, esta pedia a certificação e tudo era mais simples. Por exemplo, agora vem o “Prato” do concurso “As 7 Maravilhas”, se existisse uma Confraria, viria tudo para a Confraria, para o Museu, para aquele espaço.

RENASCIMENTO - Alguma coisa que queira deixar para finalizar?
CIDÁLIA RODRIGUES - Foi um orgulho, ter ficado nas 140. Vi que todas as bordadeiras estavam felizes. É sem dúvida uma maior divulgação. Agradeço também, a todas as pessoas que votaram nos Bordados de Tibaldinho

Covid-19: mangualde com zero casos ativos

O Município de Mangualde informa a comunidade que o concelho apresenta zero casos ativos de COVID-19. É importante realçar, o comportamento da comunidade mangualdense no desenrolar deste feito, tornando-se essencial continuar a cumprir todas as regras indicadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
“É com enorme satisfação que comunicamos, que o concelho atinge os zero casos ativos de COVID-19. Salientamos ainda, o comportamento das pessoas num todo, do cumprimento regular das medidas de prevenção indicadas pela DGS.”, destaca Elísio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde.  Até ao momento dos “11 mortos registados inicialmente, um dos óbitos não foi por ligação direta ao COVID-19 pelo que nos foi dado a conhecer por informação médica. Infelizmente a pessoa em causa faleceu por outras causas. Registamos assim 10 mortes com causa COVID19.”, contextualiza o Presidente.
É fundamental continuar a cumprir todas as medidas de segurança, para que o Município de Mangualde mantenha os zero casos ativos de COVID-19.

MANGUALDE ASSINALA DATA HISTÓRICA DO CITROEN 2CV 30 ANOS DO FIM DA PRODUÇÃO DO 2CV

Inauguração Mostra 2CV (1)
Pelas 16H30 do dia 27 de julho de 1990 foi produzido em Mangualde o último 2CV.
Nessa data e para registo final, saíram da linha de produção dois modelos Charleston em dois tons de cinza: Dernière 2CV. Um deles faz parte da coleção do Conservatório Citroen.
Os primeiros 2CV, foram produzidos em Mangualde há 56 anos, precisamente, com o início da fábrica, em 1964. Foram mais de 50000 veículos, sempre com o selo “Made in Portugal”. Como a maioria era para exportação, era comum, principalmente nos seus últimos dois anos de fabrico, quando só no centro de Mangualde eram produzido, ver-se camiões e comboios por essa europa fora carregados com os míticos 2CV que enchiam as vias de circulação de cor.
Mangualde orgulha-se de pertencer ao restrito grupo de cidades que produziu automóveis míticos. Aqui, foram produzidos os míticos 2CV e DS- Boca de Sapo. Carros que foram monumentalizados em duas rotundas da cidade e colocam Mangualde na rota do automóvel.
A exposição “30 anos da Produção do 2CV em Mangualde”, foi promovida pela Câmara Municipal de Mangualde, a Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves e o Clube 2CV Mangualde. O evento teve lugar nesta cidade onde, durante o dia, foram surgindo vários 2CV em exposição em frente à Câmara Municipal. Pelas 18 horas, realizou-se a sessão inicial no Salão Nobre da Câmara Municipal, presidida pelo Presidente da Câmara de Mangualde, Elísio Oliveira e com a presença de várias dezenas de Bicavalistas de Mangualde e não só, seguindo depois a visita à Exposição na Biblioteca Municipal.
A exposição é composta por vários painéis a contar a história da fabricação do 2CV em Mangualde, assim como, miniaturas a demonstrar a evolução dos modelos produzidos, terminando na réplica em miniatura da cena do último dia. Encontram-se ali também presentes, várias peças, posters e documentos memoráveis do 2CV. 
A exposição estará patente até dia 7 de agosto e a entrada é livre.

“Este ano substitua o abraço por um sorriso, um olhar!”

O Município de Mangualde acaba de lançar uma campanha de sensibilização aos emigrantes para o combate ao COVID-19. “Este ano substitua o abraço por um sorriso, um olhar!”, é, assim, intitulada e pretende chamar à atenção para o cumprimento de todas as indicações da Direção-Geral da Saúde (DGS).
“A autarquia mangualdense, enquanto autoridade local, aconselha aos emigrantes o uso de máscara nos locais indicados e a sua correta utilização, o distanciamento social entre as pessoas, assim como o cumprimento das regras de etiqueta respiratória e a lavagem frequente das mãos. Só cumprindo todas estas regras, é que conseguiremos vencer o COVID-19.”, destaca Elísio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde.
Esta campanha de sensibilização foi lançada nos meios digitais da autarquia e nas suas redes sociais.

MANGUALDE OFERECE AOS COMERCIANTES PROJETO PILOTO DE RECOLHA SELETIVA PORTA-A-PORTA DE RECICLÁVEIS

Para o pequeno comércio, restauração e serviços
O Município de Mangualde acaba de lançar um projeto piloto de recolha porta-a-porta de resíduos dos fluxos valorizáveis de papel/cartão, embalagens e vidro. É um serviço gratuito, realizado de segunda a sábado em horários preestabelecidos, para pequeno comércio, restauração e serviços. Este projeto conta com o apoio da Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão (AMRPB), no âmbito do Programa Operacional para a Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).
“O Município de Mangualde contribuirá assim para a redução das quantidades depositadas indevidamente nos contentores de recolha indiferenciada, bem como os contentores a apresentar um nível de enchimento inferior, potencializando assim, a limpeza urbana, assim como, a capacidade de recolha dos circuitos atualmente definidos.”, destaca Elísio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde. Este projeto de recolha porta-a-porta de resíduos vai permitir aos comerciantes “deixar de efetuar o transporte e deposição nos locais habituais”, contextualiza ainda o Presidente.
Além disso, a AMRPB irá distribuir os respetivos sacos para a separação dos três fluxos, papel/cartão, embalagens e vidro.

ARMANDO GONÇALO LEMOS SANTOS, DE TRAVANCA DE TAVARES, VENCE CONCURSO DE EMPREENDEDORISMO DA CIMBSE

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Armando Gonçalo Lemos Santos, tem 16 anos e é natural de Travanca de Tavares, onde reside com seus pais, Srs. António Nelson Costa Santos e D. Cristina Maria Lemos.
No ano letivo que agora terminou, o Armando decidiu ir estudar para o Instituto de Gouveia – Escola Profissional, onde frequentou o curso CEF de Mecânica, manutenção automóvel e mecatrónica.
Armando Santos, começou pouco tempo após o início do ano letivo a demonstrar que se encontrava verdadeiramente empenhado e motivado, estava a estudar o que realmente gostava e lhe permitia ganhar interesse dia após dia. O seu empenho foi reconhecido no final do 1º período com a atribuição do “Diploma – Prémio de Mérito – Aluno da Turma”.
Além do estágio que o curso possibilita desde logo aos alunos, estes, tiveram ainda a possibilidade de desenvolver um projeto no âmbito do Concurso de Empreendedorismo “The Future is You”, promovido pela Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE).
Esta iniciativa da CIMBSE, que é composta por 15 municípios, insere-se no âmbito do Projeto “ATUA!”, projeto educativo de desenvolvimento de competências empreendedoras, cujo principal objetivo visa comprometer e envolver os jovens com a sua Região, empoderando-os com a capacidade de detetar oportunidades para criar respostas inovadoras e sustentáveis, que favoreçam a sua comunidade e valorizem o seu património. A iniciativa insere-se ainda no Projeto de Combate ao Insucesso Escolar, financiado pela União Europeia ao abrigo do Centro 2020.
Armando Santos em conjunto com o seu colega António Figueiredo, contando sempre com a supervisão do professor Marco Gonçalves, desenvolveram um projeto que tem como finalidade facilitar a visualização dos monumentos a pessoas invisuais. O “Sentidos” consiste em duas tecnologias: uma apresentação áudio, a explicar os pormenores a nível arquitetónico e nível artístico; e a recriação do monumento em 3D, para que os utilizadores possam ver o monumento e os seus pormenores, por meio do tacto, ao mesmo tempo que ouvem a explicação áudio.
O projeto apresentado pelo Armando e seu colega, alcançou o primeiro lugar e pela sua utilidade, além do Município de Gouveia, tem já outros interessados no seu desenvolvimento e aquisição, tornando-se uma mais valia nas visitas guiadas a surdos e invisuais aos monumentos existentes nos vários municípios da CIMBSE.
A entrega dos prémios, decorreu na tarde do passado dia 14 de julho no Instituto de Gouveia, onde, com as devidas recomendações e precauções, se encontravam presentes os vencedores do concurso acompanhados de seus pais, bem como, o representante da Câmara Municipal de Gouveia, o Diretor do Instituto de Gouveia, os representantes da CIMBSE, o Professor de Curso e Diretora de Turma e ainda 3 representantes da direção da Escola.