Arquivo diário: 3 de Novembro de 2020

CONSULTÓRIO

dr. raul
QUEDA DE CABELO - Será a manifestação de alguma doença grave?
Está a perder cabelo? Quando lava a cabeça nota que a quantidade de cabelos que lhe caem é superior ao normal? Vamos ver quais os factores desencadeantes potenciais que podem levar à queda mais acentuada dos cabelos.
É normal a queda diária de cerca de uma centena de cabelos.
Eles renovam-se em permanência segundo um ritmo bem definido. Mas se os cabelos começam a cair com mais abundância, de maneira difusa (por oposição à perda de cabelos localizadas a certas zonas), é certamente por efeito de factores desencadeantes.
Quais são esses factores desencadeantes?
Um regime alimentar muito restritivo.
Um acidente grave.
Um choque psico-afectivo importante.
Um stress.
Uma anestesia geral.
Um choque operatório.
Uma febre elevada e prolongada.
Uma hemorragia.
A tomada de alguns medicamentos: quimioterapia, psicotrópicos, anti-hipertensores, anticoagulantes, anti-inflamatórios.
As variações hormonais: após a puberdade, durante os dois ou três meses a seguir ao parto, no momento da menopausa, durante os 2 a 3 meses que seguem a paragem da contracepção oral (vulgo pílula).
Uma anemia: uma carência em ferro pode atrasar o processo de renovação dos cabelos. É frequente nas mulheres, nomeadamente nas que sofrem períodos menstruais abundantes e durante a gravidez. Este factor é fácil de eliminar, pois basta fazer a determinação de um hemograma.
Uma anomalia da tiróide: um disfuncionamento da glândula tiróide traduz-se por um conjunto de sintomas não específicos como, modificação do peso, alteração do ritmo cardíaco, fadiga, etc. Assim, uma perda de cabelos associada a estes sintomas deixa supor uma origem tiroidiana. O doseamento das hormonas da tiróide permite esclarecer a situação.
Existem factores que podem desencadear uma queda de cabelos rápida e brutal (stress, anestesia geral, febre, choque psico-afectivo…) e outros uma queda mais progressiva (variação hormonal, medicamentos, anomalias da tiróide, anemia…).
Se a queda é difusa, basta eliminar ou tratar o factor desencadeante para que tudo normalize. Quando tal não é possível o seu médico vai ter que investigar outras causas que possam estar na origem dessa queda.
Existe uma queda de cabelos que é localizada a certas zonas: trata-se geralmente de uma pelada ou de uma alopécia que necessita sempre de uma consulta médica.
Por fim, as agressões ao couro cabeludo podem estar na origem de queda de cabelos localizada: produtos químicos (corantes, permanentes, frisantes ou desfrisantes), entrançados ou carrapitos muito apertados.

MANGUALDE CELEBRA “FEIRA DOS SANTOS À MESA”

Devido à pandemia que o mundo atravessa, a “Feira dos Santos” em Mangualde, com mais de 300 anos de história, foi adiada pela primeira vez para 2021, tendo como principal preocupação a saúde pública. Contudo, o Município de Mangualde não deixa de relembrar esta efemeride, adaptando-se ao mundo atual pandémico e celebrando de forma segura com a também já tradicional “Feira dos Santos à Mesa”. Em conjunto com vários restaurantes locais, a “Feira dos Santos à Mesa” proporcionará uma celebração de forma adaptada da festividade comemorada há tantos anos no município. O evento decorrerá nos dias 7 e 8 de novembro nos restaurantes que aderiram sempre ao longo dos anos, adaptando a sua atividade, de acordo com as regras da DGS. A “Feira dos Santos à Mesa” comemora-se através da gastronomia típica desta festividade, dando enfase a produtos gastronómicos locais, como enchidos da região, rojões à moda de Mangualde, febras à Feira dos Santos, requeijão com doce de abóbora, queijo da serra e ainda o vinho do Dão.

“APOIE A ECONOMIA LOCAL – COMPRE NO COMÉRCIO TRADICIONAL DE MANGUALDE”

CAMPANHA JÁ MOBILIZOU MAIS DE 500 MIL EUROS EM COMPRAS NO COMÉRCIO LOCAL/TRADICIONAL
Sorteios dos vouchers têm decorrido mensalmente.
No âmbito do Programa de apoio às Famílias, Empresas e Instituições, a Câmara Municipal de Mangualde e a AEM – Associação Empresarial de Mangualde lançaram em junho o concurso “Apoie a Economia Local – Compre no Comércio Tradicional de Mangualde”. A iniciativa, que se estende até dezembro, tem como objetivo revitalizar e alavancar o reinício da atividade económica no concelho. Para o efeito são disponibilizados prémios em vales de compras, não convertíveis em dinheiro, para usar no comércio tradicional.
Até à data, o concurso já mobilizou mais de 500 mil euros em compras no comércio local/tradicional, uma vez que já foram adquiridas mais de 50 mil senhas para o concurso. Cada 10,00€ de compras dá direito a uma senha. Os sorteios têm decorrido mensalmente, tendo hoje mesmo decorrido o quarto sorteio.
O concurso, que visa incentivar e dinamizar o comércio tradicional, disponibiliza dois mil euros de estímulo por mês, durante seis meses (de julho a dezembro), num total de 12 mil euros, em que o prémio mensal se desmultiplica em 20 vouchers de 100€ cada para aplicar em compras no comércio tradicional de Mangualde.
Elísio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, sublinha que “esta iniciativa está a revelar-se um sucesso e com ela estamos a promover e a potenciar o nosso comércio tradicional, mobilizando os seus comerciantes, que neste momento são mais de uma centena, e envolvendo os clientes, estimulando a população a fazer compras a nível local. Assim dinamizamos a economia local e, ao mesmo tempo, revitalizamos a cidade e as vivências sociais”.

COVID-19

elisio
Face ao aumento de casos que se tem verificado nas últimas semanas, no passado sábado, dia 31 de outubro, reuniu o Conselho de Ministros extraordinário, no qual foram determinadas novas regras e normas a aplicar por com vista ao combate da pandemia no nosso país.

Deste Conselho de Ministros foi emitido o seguinte comunicado:
“1. O Conselho de Ministros aprovou hoje (31/10) a resolução que renova a situação de calamidade em todo o território nacional continental, das 00h00 do dia 4 de novembro de 2020 até às 23h59 do dia 15 de novembro de 2020, e, face à situação epidemiológica que se verifica em Portugal, alargam-se a outros concelhos as medidas especiais que tinham sido estabelecidas para os concelhos de Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira, introduzindo-se ainda algumas alterações adicionais.
As medidas especiais adotadas para aqueles concelhos passam a abranger novos concelhos tendo em consideração os seguintes critérios: em primeiro lugar, um critério quantitativo, em função do número de casos por cada 100.000 habitantes; um segundo critério, qualitativo, em função da proximidade com um outro concelho que preencha o critério quantitativo.

Desta forma, determina-se:
o dever de permanência no domicílio, devendo os cidadãos abster-se de circular em espaços e vias públicas, bem como em espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas, exceto para o conjunto de deslocações já previamente autorizadas, às quais se juntam as deslocações para atividades realizadas em centros de dia, para visitar utentes em estruturas residenciais para idosos e para pessoas com deficiência, unidades de cuidados continuados integrados da Rede Nacional de Cuidados Integrados ou outras respostas dedicadas a pessoas idosas, bem como as deslocações a estações e postos de correio, agências bancárias e agências de corretores de seguros ou seguradoras e as deslocações necessárias para saída de território nacional continental;
determina-se, como regra, que todos os estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, bem como os que se encontrem em conjuntos comerciais, encerram até às 22h00;
define-se as 22h30 como hora de encerramento dos restaurantes;
passa a prever-se que o presidente da câmara municipal territorialmente competente possa fixar um horário de encerramento inferior ao limite máximo estabelecido, mediante parecer favorável da autoridade local de saúde e das forças de segurança;
determina-se a proibição da realização de celebrações e de outros eventos que impliquem uma aglomeração de pessoas em número superior a cinco pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar e determina-se a proibição da realização de feiras e mercados de levante, sendo permitidas as cerimónias religiosas e espetáculos de acordo com as regras da Direção Geral da Saúde;
prevê-se a obrigatoriedade de adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam, salvo impedimento do trabalhador;
determina-se que o regime excecional e transitório de reorganização do trabalho (constante do DL 79-A/2020) é aplicável às empresas com locais de trabalho com 50 ou mais trabalhadores, nas áreas territoriais dos concelhos identificados no anexo II da RCM (atualmente este regime era aplicável às áreas metropolitanas de Lisboa e Porto).
(…)

Para além das medidas excecionais acima descritas, limita-se a seis o número de pessoas em cada grupo em restaurantes, para todo o território nacional, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar.
No restante território nacional continental continua a aplicar-se o regime da situação de calamidade que se encontrava definido.
2. Foi aprovado um decreto-lei que aprova as seguintes medidas excecionais e temporárias, no âmbito da pandemia da doença Covid-19:
aprova um regime excecional de contratação de profissionais de saúde para as unidades de cuidados intensivos do Serviço Nacional de Saúde;
aprova um regime excecional de contratação de enfermeiros aposentados para exercício de funções nas unidades de saúde pública das Administrações Regionais de Saúde, I.P. e das Unidades Locais de Saúde, E.P.E.;
aprova um regime excecional aplicável aos mandatos dos titulares dos órgãos máximos de gestão das unidades de saúde que integram o Serviço Nacional de Saúde;
cria a declaração provisória de isolamento profilático preventivo sequência de contacto com o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS24);
estabelece um regime excecional e temporário de teletrabalho obrigatório, salvo impedimento do trabalhador, nos territórios a definir por Resolução de Conselho de Ministros;
estende o limite máximo de duração do serviço efetivo em regime de contrato no âmbito militar até 30 de junho 2021;
prorroga o prazo de informação do registo de fundações até 31 de dezembro de 2020.”

EM MANGUALDE
A situação epidemiológica no concelho de Mangualde, a exemplo do que se vem a verificar em todo o país, também continua a aumentar. Apesar deste aumento, salientar, que Mangualde não se encontra, para já, na lista dos 121 concelhos aos quais foram aplicadas medidas excecionais de combate à Covid-19, todavia, o cuidado e o cumprimento das normas de segurança são essenciais para bem e segurança de todos.
À hora de fecho desta edição, o concelho de Mangualde conta com 69 casos ativos de infeção por Covid-19.

SAÚDE EM MANGUALDE - PROLONGAMENTO DE HORÁRIOS
Em meados de março, devido à pandemia provocada pelo Covid-19, o SAP de Mangualde fechou portas, deixando os habitantes do concelho bastante apreensivos no que à saúde diz respeito.
Durante a noite deixou de haver resposta e durante o dia os horários nem sempre são fáceis de cumprir e casos mais simples, como por exemplo, um corte num dedo, que precise de um ou dois pontos, ou a troca de uma sonda nasogástrica, são obrigados a dirigir-se ao Hospital de São Teotónio, contribuindo grandemente para o aumento de casos que a urgência daquela unidade de saúde distrital recebe e todos os transtornos que daí possam surgir como, horas intermináveis de espera ou deslocação de vários quilómetros.
A resposta nos Centros de Saúde, seria benéfica, visto que, o aumento de casos de Covid-19 e a chegada do frio irão trazer uma sobrecarga desnecessária ao HST.
Em declarações à comunicação social, Elisio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde referiu que “ nas últimas conversações com os responsáveis da ARS (Administração Regional de Saúde) e do ACES (Agrupamento dos Centros de Saúde) Dão Lafões, vão arrancar durante o mês de novembro novos horários, mais 2 h por dia e o funcionamento das 9h às 15h𝗌aos sábados e feriados”. Este, é apenas um pequeno passo, frisou novamente Elisio Oliveira, acrescentando que “mantemos a exigência e a postura de que queremos a abertura do SAP 24h por dia, 7 dias por semana”. Elisio Oliveira reforça ainda a sua postura referindo que “Mangualde tem uma população envelhecida e vulnerável mas, tem empresas que todos os dias criam riqueza para o país, por isso, o país tem que ter retorno em matéria de saúde, que é a primeira resposta que o país deve dar às pessoas do interior”.
Também Marco Almeida, Presidente da União de Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Baixa mostrou a necessidade do SAP de Mangualde retomar o seu funcionamento normal “a ausência de serviços de saúde em Mangualde das 8 da noite às 8 da manhã, provoca uma sensação de insegurança às pessoas, privando-as de um acesso e de uma resposta ao serviço de saúde e ao mesmo tempo sobrecarregando o HST em Viseu”, frisou.
Fique então a informação que Mangualde conta desde já com um alargamento de horário nos seus serviços de saúde, não se sabendo para já, quando é que estes serviços irão funcionar novamente na sua plenitude.

biblioteca municipal de mangualde atualiza normas de utilização

Plano de serviços COVID-19, acompanhando a evolução da pandemia
A Biblioteca Municipal de Mangualde atualiza as suas medidas de proteção de combate ao vírus da COVID19, após a realização de duas primeiras fases em maio, para a continuação segura dos seus serviços ao público, entra agora na sua terceira fase de controlo dos seus serviços para proteção da saúde dos seus funcionários e utilizadores de acordo com as medidas da DGS.
Fruto de um cuidadoso acompanhamento do conhecimento da forma como lidar com a situação em que vivemos, há dois aspetos que se alteram: o número de dias de quarentena dos livros, que passam para 3 dias (está provado que o vírus não sobrevive a mais do que isso) e, com a possibilidade de aceder ao manuseamento dos livros, uma vez que o espaço conseguiu aumentar o número de lugares sentados das salas de leitura.
Mantêm-se obviamente todas as regras de distanciamento e higiene social já adotadas, delimitação do espaço e reforço de todos os cuidados e orientações da DGS.

A Imprensa Regional

A Imprensa Regional é um Sector importantíssimo para o fortalecimento do regimen democrático e da coesão do País.
O próximo Orçamento do Estado, esqueceu a gravíssima crise que a pandemia causou neste Sector da Comunicação Social.
O Orçamento para 2021, tão discutido e tão defendido por partidos da Esquerda, não contempla, em nada, a Comunicação Social Escrita, Regional, esquecendo-se do desemprego que vai provocar e da economia local, que muito se ressentirá.
É preciso que toda a Imprensa Regional se insurja, se mobilize, para que na especialidade o Orçamento do Estado os não esqueça.
O Jornal Renascimento, com a sua longevidade, 93 anos de vida e luta, estará ao lado de todos os outros Órgãos de Comunicação Regionais.

Dr. José Marques

Foto Dr. José Marques
Jurista
Em 15 de Setembro de 1868 nasce na Povoação da Roda, Concelho de Mangualde.
Frequentou o Liceu de Viseu e de seguida ingressa na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Desde o 1.º ano de Direito se mostrou um aluno distinto, que por tradição e a praxe dessa época o designava para, no fim do curso, ser convidado para Professor Catedrático.
Ainda estudante celebra o seu casamento com D.ª Clementina Pessoa, de uma família distinta de Mangualde.
O Dr. José Marques era também uma figura distinta. Sempre de casaca, colarinhos engomados e chapéu alto. Uma figura de respeito e que sabia fazer-se respeitar.
Regressa a Coimbra onde termina o Curso de Direito com alta classificação.
Em Coimbra convive e pertence a uma geração notável de escritores, diplomatas, políticos e professores de que se destacam António José de Almeida ( futuro Presidente da República), Afonso Costa (futuro Primeiro Ministro), Fortunato de Almeida, Fausto Guedes Teixeira, Afonso Lopes Vieira, Valentim da Silva ( Mangualde), José Pessoa Ferreira ( seu cunhado).
Ainda estudante dirige em Coimbra a Revista Literária “Argus” onde colaboram notáveis intelectuais. Em Mangualde publica e dirige o Jornal “Reacção”, que dura cinco anos e abre banca de Advogado.
Advogado notável na sua época, considerado por Magistrados e colegas. Entretanto faz concursos para Magistrado, Conservador do Registo Predial e Notário com altas classificações.
Entretanto, em Mangualde exerce as funções de Secretário da Câmara Municipal.
Como pessoa abastada, prescinde dos seus vencimentos para os distribuir pelos funcionários da mesma Câmara.
Uma atitude nobre, um grande sentido de solidariedade, um grande exemplo pouco, ou nada, seguido pelos seus pares. É nestas coisas, nestes grandes gestos, que se vêm os verdadeiros Homens.
José Marques é um Republicano convicto. Vivíamos em plena Monarquia. Um Rei, um grande Rei, reinava em Portugal - D. Carlos I.
José Marques, nove filhos, vê-se a braços com a sua educação. Vive na Roda, não há transportes, não há Colégios.
Concorre ao lugar de Secretário Geral da Câmara Municipal do Porto que estava vago.
Há 25 concorrentes, figuras conhecidas do Porto, monárquicos em tempo de Monarquia.
João Franco, Primeiro Ministro de D. Carlos, perplexos sonda o Rei em face de tantos concorrentes. E, D. Carlos, o Rei, pergunta quem fez melhores provas e João Franco diz: foi o candidato José Marques, mas é republicano. E, D. Carlos, com o seu carácter, a sua honestidade, a sua firmeza responde : Então é ele que vai ocupar o lugar!
Grande Homem. Grande Rei, Grande Exemplo.
Hoje, lembram-se do filme “ E tudo o Vento Levou”? Pois tudo o vento levou.
O Dr. José Marques ocupa o lugar de Secretário Geral da Câmara Municipal do Porto, durante 30 anos, aposentando-se em 1936.
Na sua saída, no acto de despedida, disse que saía de cabeça levantada e mais pobre do que quando para ali entrou.
Foi um grande Constitucionalista, autor do Código Administrativo. Foi convidado para ministro, mas recusou porque só aceitaria a pasta da Agricultura.
Após a sua aposentação, advogou alguns anos no Porto, mas adoecendo, retirou-se para a sua casa na Roda, onde faleceu a 17 de Dezembro de 1939.
A Câmara do Porto em retribuição dos serviços prestados durante tanto tempo deu o seu nome a uma Rua da Cidade.
Outro tanto fez a Câmara Municipal de Mangualde que também deu o seu nome à Rua junto do Mercado Municipal.
Grandes Homens, grandes figuras, que honram Mangualde. E Mangualde reconhece e agradece.

A. F.

Mangualde distinguido pela comissão para a cidadania e igualdade de género

A Câmara Municipal de Mangualde recebeu na manhã do passado dia 23 de outubro, a Menção Honrosa “Viver em Igualdade” pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, pelo trabalho realizado na promoção da igualdade, um prémio que distingue municípios com boas práticas na integração da igualdade de género, cidadania e não discriminação. Este prémio é assim recebido um dia antes do Dia Municipal para a Igualdade que é assinalado amanhã, dia 24 de outubro.
A vereadora da Ação Social, Maria José Coelho, representou o município na cerimónia de entrega do prémio em S. João da Madeira, contando com a presença da Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, da Presidente da CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, Sandra Ribeiro, e do Vice-presidente da CIG, Manuel Albano.
Maria José Coelho, congratulou-se com a atribuição desta Menção Honrosa que “reconhece o trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo de uma década pelo município para a promoção da igualdade de género, essencial para garantir a qualidade de vida em todas as esferas da sociedade numa lógica de coesão social ” e que se afigura como impulsionador para “dar continuidade ao compromisso de fomentar a cidadania, a igualdade de oportunidades e da não discriminação”.
O prémio é uma iniciativa bienal, promovida pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), no âmbito da Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação (ENIND)- Portugal + Igual – concretamente inscrita nos três Planos Nacionais de Ação que definem objetivos estratégicos e específicos em matéria de igualdade entre mulheres e homens (IMH).

Início oficial das obras de conservação do real mosteiro de santa maria de maceira dão

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Na tarde do passado dia 23 de outubro, realizou-se a cerimónia que assinalou o início oficial das obras de conservação (Fase I) do Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, em Mangualde.  
A cerimónia, que decorreu no próprio Mosteiro, foi presidida pela Diretora Regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes, e contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Elísio Oliveira, e da Presidente da Junta de Fornos de Maceira Dão, Lisete Rodrigues. O evento respeitou todas as regras indicadas pela Direção Geral da Saúde (DGS).
O projeto de recuperação do Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, classificado como Monumento Nacional desde 2002, foi alvo de candidatura ao Programa Operacional Regional do Centro, aviso CENTRO-14-2016-01 – Investimento no património cultural. O concurso público para a empreitada de obras públicas foi lançado a 12 de maio de 2020, com um preço base de 447.292,45 euros. A empreitada foi adjudicada à empresa Construções Augusto Amado por 400.608,37 euros. O contrato foi assinado e inicia-se agora a construção. A Direção Regional de Cultura do Centro, entidade com responsabilidade de criar condições de acesso aos bens culturais e acompanhar ações relativas à salvaguarda, valorização e divulgação do património cultural assume o papel de dono de obra, tendo a sua equipa técnica sido responsável pela elaboração do projeto e seguindo-se agora o acompanhamento e fiscalização da intervenção.

Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão
O Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, erigido naquele local em 1173, por D. Soeiro Teodoniz, privilegiado do rei D. Afonso Henriques, pertenceu inicialmente à ordem beneditina para ingressar na de Cister. A sua localização, meticulosamente escolhida, em planície fértil e junto a um rio, permitia o sustento dos monges, a meditação e o culto religioso, numa paz edilicamente bucólica. Arquitetonicamente são visíveis as várias fases de construção do imóvel: a torre, do século XII; do século XVII é o edifício monacal e os claustros e, do século XVIII, a igreja elíptica. Inserido em área agrícola, e de microclima peculiar, o Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão está classificado como Monumento Nacional, desde 2002.