A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, os catorze municípios que a integram, entre eles o município de Mangualde, e a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) assinaram um acordo de cooperação para a constituição da Rede Intermunicipal das Bibliotecas Viseu Dão Lafões (RIBVDL). Este acordo, fruto de uma parceria desenvolvida pela CIM Viseu Dão Lafões e pela DGLAB, visa a implementação de um serviço de bibliotecas públicas de qualidade no território de Viseu Dão Lafões, do qual fará parte a Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves de Mangualde.
O objetivo da RIBVDL é fomentar a cooperação entre as Bibliotecas Públicas Municipais do território, promovendo a partilha e utilização de recursos e serviços comuns, e contribuir, através da prestação de serviços qualificados e de proximidade, para o desenvolvimento de diferentes literacias, incluindo a digital.
Esta é mais uma Rede Intermunicipal de Bibliotecas, que a DGLAB formaliza, e que se insere na estratégia que preconiza para as bibliotecas públicas, assente no incentivo à criação de redes de bibliotecas de âmbito regional junto das Comunidades Intermunicipais e Áreas Metropolitanas, procurando garantir, desta forma, uma maior articulação entre as várias bibliotecas, tendo em vista a prestação de serviços em rede às populações. 

A vacinação contra a Covid-19 da população de Mangualde vai decorrer no pavilhão Desportivo dos Bombeiros Voluntários de Mangualde
Com esse propósito, a Câmara Municipal de Mangualde tem nos últimos dias preparado devidamente as instalações para esse efeito, permitindo assim, às Autoridades de Saúde a programação da vacinação para a população do concelho de Mangualde.
Oportunamente mais informações serão divulgadas.

Com este mesmo título publiquei no Jornal Renascimento de 15 de Junho de 2000, uma Crónica.
Mangualde teve e tem muitas figuras ilustres. Mas generosas tem poucas.
O Dr. Elísio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, publicou uma notícia em que comunicava ter falecido esta semana nos Estados Unidos da América, um ilustre mangualdense, Joaquim Duarte, um benemérito, que doou ao Município uma propriedade com 5.000 m2 junto ao Cemitério.
Elísio de Oliveira conta que o conheceu há dois anos, conversando com ele no seu Gabinete, para o convencer a doar à Câmara a densa e sombria mata junto ao Cemitério.
A resposta foi não, três vezes. Só à quarta vez veio o sim, com um sorriso largo e feliz.
Chamou-me teimoso e com toda a razão, diz Elísio Oliveira. Chamei-o, com gratidão, de generoso!
A densa e sombria mata deu origem a um simpático Parque – O Parque da Saudade.
Foi a enterrar, nos Estados Unidos no dia 8 de Fevereiro.
Elísio de Oliveira afirma :-“em nome da bandeira que empunhamos, renovo-lhe aqui , público agradecimento”.
E remata : - “À Família enlutada, especialmente à Sr.ª D.ª Emília , sua esposa, que o acompanhava, dirijo os meus respeitosos pêsames.
Obrigado e até sempre, Sr. Joaquim Duarte”.
Quis o acaso que este local oferecido pelo Sr.Joaquim Duarte, fosse histórico para Mangualde.
A tal Crónica publicada em 2000 era sobre o Dr. José Pessoa Ferreira, mangualdense, juiz e figura pública nessa época.
Republicano, em tempo de Monarquia, já que estavamos em 1908, publicou em Mangualde o Jornal Voz da Beira, onde inflamava a República.
Morreu novo este republicano e livre pensador, aos 35 anos e o seu funeral foi um acontecimento nessa época. Era meu Tio – Bisavô! O primeiro em Mangualde a ser enterrado civilmente.
Para aqueles que profetizavam que este livre pensador dificilmente teria seis pessoas para lhe pegarem nas argolas do seu caixão, enganaram-se redondamente.
Mais de três mil pessoas, segundo os jornais da época, acompanharam o caixão daquele homem até ao Cemitério.
No Cemitério o cenário foi imponente! Por todo o lado, uma multidão enorme, com serenidade escutava a voz dos oradores que atiravam palavras revoltas que ecoavam pela Beira Heróica, pelas suas encostas e fraguedos.
Entre os oradores, que quis honrar o acto com a sua presença, o Dr. António José de Almeida, que foi Ministro, Chefe de Governo e Presidente da República, que num discurso inflamado, afectuosamente escutado pelo Bom Povo de Mangualde, terminava assim :-“ Este homem morreu com as armas na mão na defesa do Povo. Imitemo-lo”!
Foram as fráguas, as terras sombrias, que o Sr.Joaquim Duarte, um Homem Bom, amigo da sua terra e dos seus conterrâneos, doou, carinhosamente à sua Terra, que abrigaram esses milhares de pessoas, esse povo Bom de Mangualde.
Paz à sua alma! O Bom Povo de Mangualde agradece!

António Fortes

O decreto presidencial para a renovação do estado de emergência (11º proposto pelo Presidente da República) por mais 15 dias, ou seja, até 1 de março foi aprovado no parlamento no passado dia 11.
Do decreto aprovado e que vigorará de 15 de fevereiro a 1 de março, as principais novidades são:
A redução de ruído nos prédios para criar condições a quem está em teletrabalho
“Podem ser determinados níveis de ruído mais reduzidos em decibéis ou em certos períodos horários, nos edifícios habitacionais, de modo a não perturbar os trabalhadores em teletrabalho”.
Um plano para reabertura das escolas com critérios de saúde pública
“Deverá ser definido um plano faseado de reabertura com base em critérios objetivos e respeitando os desígnios de saúde pública”.
O fim da proibição da venda de livros nos supermercado
“Podem ser estabelecidas limitações à venda de certos produtos nos estabelecimentos que continuem abertos, com exclusão designadamente de livros e materiais escolares, que devem continuar disponíveis para estudantes e cidadãos em geral”.
Lembrar, mais uma vez que, ao abrigo do estado de emergência, que permite a suspensão do exercício de alguns direitos, liberdades e garantias, o Governo impôs um dever geral de recolhimento domiciliário e a suspensão de um conjunto de atividades. Os estabelecimentos de ensino foram, entretanto, encerrados, com efeitos a partir de 22 de janeiro, primeiro com uma interrupção letiva por duas semanas, e depois com aulas em regime à distância, desde o passado dia 8 de fevereiro.
Salienta-se ainda que, nas últimas semanas já tem sido possível assistir a uma diminuição dos números (infetados, internamentos e mortes) associados à Covis-19, estando assim, a terceira vaga que atingiu o seu pico em 29 de janeiro, em pleno abrandamento.
POR MANGUALDE
Em Mangualde, também nas últimas semanas se tem registado uma quebra dos números de infetados, mostrando que a responsabilidade de cada um está a surtir efeitos. Após 62 dias com números elevados que colocaram Mangualde no patamar de risco extremamente elevado, Mangualde, registou no passado dia 9 de fevereiro zero casos de infeção por Covid-19. A média de casos de infeção registados na última semana (7/2 a 14/2) foi de 2,875, sendo que, à hora de fecho da nossa edição, Mangualde regista os seguintes números

• Confirmados - 1316
• Recuperados - 1214
• Óbitos - 25
• Casos ativos - 77

O mau tempo que se fez sentir na última semana provocou muitos estragos por todo o concelho de Mangualde.
A queda de árvores, de muros, inundações, caminhos e vias de comunicação alagadas ou completamente danificadas, são muitos dos estragos deixados pela grande quantidade de chuva que caíu e pelo vento forte que se registou em alguns dias.
Bombeiros Voluntários, Proteção Civil e Juntas de Freguesia têm tido um trabalho constante usando todos os meios disponíveis para debelar os problemas verificados, mas o mau tempo deixou grandes estragos, que em alguns casos, não se resolvem “de um dia para o outro”.
As imagens que publicamos, retiradas da página da União de Freguesias de Tavares, ilustram alguns dos estragos ocorridos nesta freguesia a exemplo que que aconteceu em muitas outras por todo o concelho.