Arquivo diário: 1 de Abril de 2022

requalificação e modernização da linha ferroviária da Beira Alta


O Vice-Presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Carlos Fernandes, esteve em Mangualde a propósito das obras de requalificação e modernização da linha ferroviária da Beira Alta, que representam um investimento de mais de 500 milhões de euros e que ficarão concluídas até 2023. Com esta modernização, a linha da Beira Alta ficará apta à circulação de comboios de mercadorias até 750 metros e ficará equipada com o sistema de sinalização europeu ERTMS. Isto traduz-se numa quase duplicação da capacidade de transporte de mercadorias por esta linha.
Esta visita incluiu uma reunião de trabalho entre a equipa da IP, o Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida, e o Vice-Presidente, João Cruz, onde foram abordadas questões locais face às obras que já decorrem na ferrovia no concelho de Mangualde. Após a reunião realizou-se uma visita à obra.
Marco Almeida destacou que “este é um investimento fulcral para o concelho de Mangualde, pois reforça o posicionamento do território e promove mobilidade territorial. Com este investimento e melhoria das condições da circulação ferroviária ganha toda a região, ganha o interior do país”.

ACADEMI@ STEM DE MANGUALDE CELEBRA RENOVAÇÃO De PROTOCOLO COM O MUNICÍPIO projeto conta COM o apoio de NOVAS EMPRESAS PARCEIRAS E EMBAIXADORES


A cerimónia de renovação do protocolo da Academi@ STEM decorreu no dia 23 de março, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Mangualde. A iniciativa que consolida a continuação do projeto e o compromisso das entidades envolvidas em criar condições de excelência na educação das áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, de uma forma integrada e agregadora, contou com a presença de Rui Costa, Vereador da Educação, Eulália Alexandre, Subdiretora da Direção-Geral de Educação, Agnelo Figueiredo, Diretor do Agrupamento de Escolas de Mangualde, e representantes das entidades parceiras e dos embaixadores.
A renovação deste protocolo contou com a assinatura das entidades parceiras: Município de Mangualde, Agrupamento de Escolas de Mangualde, Direção-Geral de Educação, Centro de Formação EduFor, CBI - Indústria de Vestuário, Mangual Técnica-Indústria Metalomecânica, Patinter e Universidade Católica Portuguesa. A Academi@ STEM Mangualde conta ainda com o apoio de novos parceiros, que também assinaram o protocolo: Costa Ibérica - Madeiras, Fábulas Celestiais, da empresa LoRin Network, HR Protecção e Stellantis.
No âmbito desta celebração protocolar nasceu a figura dos embaixadores da Academi@ STEM Mangualde, Professores e Investigadores que contemplam currículo e especialização nas áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Os embaixadores STEM são: Jaime Carvalho e Silva, Universidade de Coimbra; Vítor Teodoro, Universidade de Lisboa; Rui Vieira, Universidade de Aveiro; Paulo Torcato, Agrupamento de Escolas de Portela e Moscavide; Ana Cláudia Cohen, Agrupamento de Escolas de Alcanena, Daniela Ferreira, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto; Louise Lima, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto e Investigadora no Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento da Universidade Lusófona; Honorata Pereira, Escola Profissional de Oliveira do Hospital.
A Academi@ STEM Mangualde é um projeto inovador, único em Portugal, que integra uma equipa de apoio técnico e científico do Município de Mangualde, equipas educativas do Agrupamento de Escolas de Mangualde, o Centro de Formação EduFor e diversos parceiros locais e nacionais (empresas, instituições do ensino superior, Direção-Geral da Educação).
O Município de Mangualde continua a apostar na educação e na sua inovação, de forma que as gerações futuras possam responder com criatividade e sentido empreendedor aos desafios, continuando a desenvolver o território mangualdense.

QUINTELA DE AZURARA INTEGRA REDE DAS “ALDEIAS DE PORTUGAL”


A atribuição do certificado de “Aldeia de Portugal” a Quintela de Azurara, Mangualde, na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL). “As gentes da terra, as instituições locais, as associações e toda a rede de trabalho que possibilitou esta importante atribuição, estão de parabéns. É uma grande satisfação para Mangualde ver Quintela de Azurara ser reconhecida pelas suas tradições e pela sua história”, enalteceu Marco Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde.
“Mais importante do que a classificação de Quintela de Azurara como “Aldeia de Portugal”, vimos reconhecida a nossa história, a dinâmica das nossas associações, dos nossos agentes económicos, a beleza dos nossos recursos naturais e do nosso património construído, mas sobretudo a participação das pessoas naquilo que são as dinâmicas habituais da nossa terra: na manutenção das tradições, na participação nos eventos culturais e desportivos e em tudo aquilo que é a nossa vida em comunidade”, destacou Rui Marques, Presidente da Junta de Freguesia de Quintela de Azurara.
Quintela de Azurara vê assim reconhecido, pela Associação de Turismo de Aldeia, o título de “Aldeia de Portugal”. Este é um projeto a longo prazo que envolverá o Município de Mangualde, a Associação de Desenvolvimento do Dão, a Junta de Freguesia, o Rancho Folclórico “Os Azuraras” de Quintela, a Paróquia e as pessoas da terra.

O QUE É A REDE “ALDEIAS DE PORTUGAL”?
A Rede Aldeias de Portugal deve ser um motor de agregação e valorização de aldeias sustentáveis que visam o desenvolvimento dos territórios, através da dinamização dos seus recursos e ativos endógenos que caracterizem a sua identidade. A Associação Turismo de Aldeia deve diligenciar e inspirar a criação de políticas públicas e incentivos que promovam o desenvolvimento sustentável das aldeias e garantam o seu futuro, nomeadamente na captação de investimento e de novos habitantes. O principal ativo das aldeias é a sua comunidade, que num processo de partilha e envolvimento deve co-construir a ideia coletiva e identitária de desenvolvimento para a aldeia. E ainda permitir vivenciar experiências aos visitantes promovendo uma ligação sentimental à aldeia.

Mangualde vai avançar com implementação de Comunidades de Energia Renováveis (CER)


O Município de Mangualde vai avançar com a implementação de Comunidades de Energia Renováveis (CER) no concelho. Nesse sentido, têm decorridos trabalhos com o objetivo de criar CER que favorecem o investimento em autoconsumo e a partilha de energia entre os consumidores, promovendo o acesso a energias verdes e mais económicas. O Município de Mangualde pretende, assim, implementar no concelho três CER: Industrial, Urbana e Rural.
Numa primeira fase, irá criar uma CER Industrial para rápida implementação do autoconsumo coletivo e partilhado entre as empresas das áreas empresariais de Mangualde.
Para o Presidente da Câmara Municipal, Marco Almeida, “a criação de Comunidades de Energia Renováveis permite estimular o autoconsumo e, assim, a sustentabilidade energética das nossas empresas e famílias, baixando os custos energéticos e promovendo o acesso a fonte de energias verdes e limpas”.  O autarca refere ainda que “este é também um mecanismo que vai permitir, no futuro, o acesso a fundos comunitários na área da energia, um tema que está na ordem do dia por causa, não só pela transição energética, mas também pelos conflitos geopolíticos que obrigam a um aceleramento desta mesma transição energética”.

O QUE É UMA COMUNIDADE DE ENERGIA?
A transição para um sistema energético sustentável – envolvendo uma integração significativa de fontes de energia renováveis (FER), ​​é disruptiva para todo o sistema energético e requer vias inovadoras de o projetar, organizar e operar ao se ir afastando do modelo de produção centralizado tradicional - como o conhecemos hoje, no qual os cidadãos são consumidores passivos da energia gerada e colocada nos pontos de consumo. Neste paradigma, a emergência das “comunidades de energia” reflete necessidades não apenas de flexibilização no recurso a fontes de energia renovável, mas igualmente de necessidades coletivas de energia agregadas por motivações e interesses individuais de vária ordem, resultando em compromissos coletivos segundo um modelo de gestão - face a oportunidades e desafios oferecidos pelo contexto em que se inserem, e que se colocam a nível social, ambiental e económico na produção e uso local/regional de energia.

Mangualde Promove o seu Património

O Concelho de Mangualde é um território com uma longa história, cheio de vestígios da presença humana que ultrapassam os 6.000 anos.
Acresce ao seu acervo patrimonial, tradições e costumes, uma forte agenda cultural que procura dar a conhecer todo este espólio, toda esta riqueza.
No passado dia 27 de Março, Domingo, o Município de Mangualde promoveu um “Dia Aberto”, com inscrições gratuitas, para que fossem visitados, o Palácio de Anadia, a Igreja da Misericórdia e a Ermida da Senhora do Castelo.
O número de interessados nesta visita, rapidamente se esgotou reunindo cerca de 70 participantes.
O Palácio de Anadia é o único em toda a Região da Beira Alta. De construção barroca remonta ao Sec. XVI e é um dos mais importantes exemplos da Arquitectura Senhorial Setecentista.
A Igreja da Misericórdia, classificada como Monumento Público, foi mandada construir pelos Senhores do Palácio de Anadia, no Sec. XVIII e é uma obra de relevo no Concelho e Região com a sua Capela-Mór e o Retábulo Joanino.
A Igreja da Senhora do Castelo, também mandada construir pelos Senhores de Anadia no Sec. XIX, no alto do Monte com o mesmo nome é um Monumento de Interesse Público constituído pela Igreja, Escadório e Capelas anexas, barrocas, estas construídas no Sec. XVII.
A Cultura é a Civilização na sua dimensão colectiva e não é um parente pobre da Economia. Bem pelo contrário, pois é uma forte componente do desenvolvimento de um País, de uma Região, base do seu crescimento.
A riqueza da nossa Cultura está no Património Construído e no Património Imaterial.
Quer um, quer outro precisam de ser estudados, preservados e divulgados.
E é isso que a Câmara Municipal de Mangualde está a fazer e muito bem.

MANGUALDE UMA TERRA COM FUTURO

Liberdade e Transição Energética
No momento em que escrevo estas linhas, cumpre-se um dia histórico: o regime democrático nascido com a Revolução de 25 de Abril de 1974 supera em um dia a duração da ignóbil ditadura salazarista. A Democracia venceu a Ditadura que ao longo de 48 anos privou os portugueses das mais elementares liberdades de expressão, de imprensa e associação, manteve Portugal na cauda da Europa em todos os indicadores económicos e sociais e isolou-nos internacionalmente ao mandar os seus jovens para uma guerra injusta e fora do provir dos tempos.
Hoje, o Portugal livre e democrático, apesar dos seus constrangimentos, compara bem na maioria dos indicadores e lideramos mesmo alguns deles como por exemplo na mortalidade infantil ou no número de mulheres com doutoramento. O Portugal que renasceu a 25 de Abril é hoje incomparávelmente mais justo, mais rico, mais saudável, mais educado e mais culto.
No entanto, tal como todas as grandes construções humanas, a liberdade e a democracia são sempre tarefas inacabadas e que exigem de nós permanente empenho na sua concretização. A recente invasão da Ucrânia pelas tropas do czar Putin está aí para o comprovar.
Hoje é já claro que defender a Liberdade, a Democracia e o Estado Social passa por ter uma alternativa energética aos combustíveis fosseis. O bem-estar das famílias e a competitividade das empresas, que assegura a sobrevivência do Estado Social, exigem cada vez mais políticas de eficiência energética e o acelerar da transição energética para energias de carbono zero e de produção descentralizada. Portugal e os portugueses serão tão mais livres de decidir o seu futuro quanto menos dependentes formos de combustíveis fósseis.
A descarbonização dos transportes e logística - que representam um terço das emissões de gases de efeito de estufa -, pode ser esta feita pela opção puramente elétrica ou por combustíveis renováveis como o hidrogénio verde ou metanol verde, é já uma emergência. Travar o aquecimento global e as alterações climáticas exige ação rápida e decidida neste campo.
A pressão a que estará sujeito o sistema elétrico nacional será grande. Urge diversificar fontes. Continuar a aposta nas renováveis, sobretudo nas que podemos ter vantagens competitivas como o solar fotovoltaico e a eólica offshore. Há que reforçar a produção fotovoltaica para autoconsumo das empresas, para minorar o aumento exponencial dos custos energéticos, e das famílias para que a eletrificação da mobilidade seja possível e economicamente viável.
Aos poderes públicos, quer centrais, quer locais, deve caber a implementação de uma estratégia sólida de transição energética, que junte empresas privadas e famílias, na aposta no mix de produção energética renovável e sustentável, adaptado às condições locais.
As Comunidades Locais Energéticas são o instrumento adequado para tal. Participemos nelas.
A nossa Liberdade e sobretudo a das gerações futuras dependerão muito desse nível de participação.

FEIRA DE MARÇO REGRESSOU E FOI UM SUCESSO

A 7.ª Edição da tradicional Feira de Março, em Chãs de Tavares – Mangualde, foi um sucesso. Milhares de pessoas visitaram o certame após dois anos de interregno devido à pandemia, neste evento que teve lugar no passado fim de semana, dias 26 e 27 de março.

O encontro gastronómico inserido na Feira de Março que vai já na sua 5ª edição, contou com a presença de cerca de 600 pessoas que, no Pavilhão Multiusos puderam apreciar a boa gastronomia da região, neste caso, 5 deliciosos pratos preparados por cozinheiros amadores da freguesia.
Além da boa comida, os visitantes contaram com a animação da Sinfonia de Tavares, da Orquestra +Música do Agrupamento de Escolas de Mangualde, do grupo de Teatro Hábitos e do vocalista dos Perfume, Tozé Santos.
O segundo dia do evento, como habitualmente, realizou-se no Monte da Sra. do Bom Sucesso onde o setor primário e a tradição marcaram a feira.
Os milhares de pessoas que áquele espaço se dirigiram, além da impressionante paisagem que a todos fascina, puderam apreciar as atrações que a organização tinha para oferecer.
A Celebração da Eucaristia na Capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso e o Concurso de Ovinos com a tradicional volta à capela, marcaram a manhã de domingo.
A tarde, e já depois de retemperadas forças, continuou com grande animação a cargo do Grupo de Cavaquinhos, do conhecido Saúl e do mangualdense Tiago Marques.
O dia terminou com o concurso Vinho do Produtor.
A Feira de Março é um evento cultural que já faz parte da cultura e das festas populares do concelho de Mangualde, uma referência que, de ano para ano tem vindo a ganhar força e engrandece não só a União de Freguesias de Tavares, mas o Concelho.
Este ano, e depois de dois anos de paragem, as pessoas ávidas de voltar a conviver, fizeram deste evento um verdadeiro sucesso. Um evento onde se registaram novamente demonstrações de carinho, alegria e afetos. Um evento, onde todos sem sentiram “livres”.