Vigilância da Floresta 2015
A Guarda Nacional Republicana reforçou, em todo o território nacional, durante toda a fase charlie, de 01 de julho a 30 de setembro, as ações de patrulhamento e vigilância das zonas florestais. Durante este período a Guarda ativou ainda os seus dispositivos de primeira intervenção nos incêndios florestais, através de militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), e de validação e medição dos incêndios florestais e na investigação das suas causas, através da estrutura do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA).
No âmbito das ações de patrulhamento e vigilância, desde o início do ano, foram registados os seguintes dados de caracter operacional:
- 10 415 Ocorrências de incêndio;
- 619 480 Fiscalizações (mais 136 794 que em 2014);
- 1154 Contraordenações por infração ao Decreto-Lei 124/2006 (Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios);
- 787 Indivíduos identificados;
- 70 Detidos.
No âmbito das ações de primeira intervenção nos incêndios florestais, que ficaram a cargo dos 591 militares do GIPS, registaram-se os dados descritos na seguinte tabela:
Média 2006/2014 |
2015 |
Diferença |
|
Saídas Helitransportadas |
3342 |
3482 |
+ 4,02 % |
Taxa sucesso (*) |
96,69 |
97,55 |
+ 0,88% |
(*) Domínio das chamas de um incêndio no tempo máximo de 90 minutos.
No tocante às ações de vigilância e do patrulhamento das áreas florestais e investigação das causas dos incêndios, estas foram desempenhadas por 948 militares e civis do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tendo registado:
- 8 474 Incêndios validados;
- 7 596 Incêndios investigados quanto às suas causas.