Arquivo diário: 1 de Fevereiro de 2021

Viver na sombra


Mangualde, outrora designada por Terra de Azurara, cujo foral foi concedido em 1102 pelo Conde D. Henrique, é uma cidade recente. A vila de Mangualde, foi a 23 de Agosto de 1986, declarada Cidade, sendo Presidente da Câmara Mário Videira Lopes (a quem muito deve a classificação) e com apenas 35 anos de idade, esta cidade pode considerar-se uma jovem em plena fase de crescimento. A sua juventude, torna-se ainda mais evidente se comparada com a sua vizinha, Viseu, cidade antiga, anterior à nacionalidade, tomada aos mouros por Fernando I de Leão em 1057. E como qualquer jovem, precisa de orientação, de forma a aproveitar o seu potencial na totalidade.
Com aproximadamente vinte mil habitantes é atualmente a quarta maior cidade do Distrito de Viseu. No entanto, a fraca capacidade de regeneração da população, devido à baixa natalidade, leva ao inevitável envelhecimento, fenómeno comum a toda a região interior do país. É assim uma cidade jovem, mas com população envelhecida.
O que aconteceu entretanto?
O IP5, a via rápida que ligou Albergaria-a-Velha a Vilar Formoso na década de 80, substituindo a velhinha e sinuosa estrada N16, revelou-se bastante perigosa, tendo sido remodelada e convertida em auto-estrada entre 2003 e 2006, dando origem à atual A25.
A Barragem de Fagilde, projetada em 1979, foi inaugurada em 1984. Outro grande empreendimento.
A Fábrica da actual PSG- Peugeot-Citroen, teve origem em 1962 e tem-se desenvolvido nos últimos anos muito para além do seu primeiro veículo produzido, o conhecido Citroen 2CV. Seguiu-se a criação do grupo Patinter em Portugal, para dar resposta às necessidades de transporte desta unidade fabril, com início da sua atividade no ano de 1968 e sede em Mangualde e de outros que entretanto se localizaram no Concelho.
Sem desprimor a todos os projetos que naturalmente a Cidade de Mangualde levou a cabo nos últimos anos, o que merece maior destaque é a Praia Artificial de água salgada inaugurada em 2011 e que trouxe de facto alguma atratividade, inovação e zona de entretenimento para graudos e miudos. Mas será suficiente?
Tendo Mangualde dois terços da sua população ativa, questiono-me como passam os seus tempos livres? Onde fazem as suas compras?
Numa cidade onde a agricultura tem muita expressão e onde os serviços existentes são essencialmente relacionados com o sector agricola, tudo o resto é adquirido fora, naturalmente em Viseu, cidade já de média dimensão, dada a sua proximidade.
É bom saber que a Câmara aprovou o projeto de regeneração do Cineteatro Império, atualmente em ruina em pleno centro da cidade, mas anseia-se pela notícia de quando será construido o primeiro centro comercial em Mangualde.
Mangualde precisa assumir a sua identidade, a sua diferença, beneficiando das suas características para criar atrativos e qualidade de vida de forma a fixar população. Tem que plantar as suas proprias árvores para que não precise de viver na sombra de outros.

CONSULTÓRIO

O QUE DEVEMOS FAZER NO CASO DE TERMOS UM ABCESSO DENTÁRIO?
O Abcesso dentário está ligado a uma infecção cuja origem pode estar situada ao nível do dente ou da gengiva.
Para além da terapêutica para parar a infecção, o tratamento depende da gravidade e da origem da infecção.
Em resposta à infecção o organismo defende-se produzindo e chamando glóbulos brancos. Estes últimos acumulam-se ao nível do abcesso dentário com os tecidos necrosados e as bactérias formando o que se chama o pús. O pús pode acumular-se no dente infectado ou na gengiva que aumenta rapidamente de volume. Claro que é um processo muito doloroso.
Segundo a localização do abcesso dentário, o pús pode atingir os tecidos moles e ser a origem de uma tumefacção da mandíbula, ou do pavimento da boca, da bochecha ou da pele.
O tratamento do abcesso dentário consiste em eliminar a infecção com a ajuda de antibióticos. Mas é igualmente necessário fazer-se a drenagem do pús, retirar, se necessário, os tecidos infectados, nomeadamente a polpa do dente. Por vezes, o dentista poderá ter a necessidade de recorrer à cirurgia ou, ainda, um tratamento do canal da raiz.
Abcesso dentário: e se estiver ligado a uma cárie?
Sempre que o abcesso está situado a nível do dente significa que, habitualmente, tem por origem uma cárie dentária. Esta cárie foi progredindo até atingir a polpa do dente (envolvendo o nervo e os vasos sanguíneos) desencadeando uma reacção de defesa do organismo com formação de pús.
A prescrição de antibióticos visa igualmente a diminuir a dor e o edema, e permite o início do processo de reparação que consiste em limpar o interior do canal dentário infectado. Os canais do dente são, em seguida, fechados.
Abcesso dentário: da gengiva à parodonte…
A outra grande causa de abcesso dentário está ligada à infecção da gengiva, atingindo progressivamente a parodonte ou o conjunto de tecidos de suporte do dente. É por vezes, muito simplesmente, a placa dentária que irrita e inflama a gengiva. Nestas condições, o tratamento assenta na drenagem, mesmo na curetagem da gengiva para o dente.
Em todos os casos é importante que o tratamento do abcesso dentário se faça sem demoras. Para além da dor provocada pelo abcesso, este pode levar a problemas graves de saúde. As cáries, as gengivites e as parodentites devem tratar-se, também, sem qualquer demora.
Lembrar que o abcesso dentário pode ser evitado ao respeitar-se uma boa higiene buco-dentária, prevenindo as cáries e as gengivites.

Tomada de Posse dos Órgãos Sociais da AIRV


Tomaram ontem posse – 27/01/20121, em sessão realizada online, os novos Órgão Sociais da AIRV para o triénio 2021/2023, eleitos em 18 de dezembro de 2020.
Participaram nesta Sessão, para além dos novos Órgãos Sociais empossados, o Presidente da CIM Viseu Dão Lafões, Rogério Abrantes, o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques e a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que mostraram desta forma, a importância deste momento, manifestando o seu apoio à AIRV, particularmente numa altura tão difícil para o tecido empresarial da Região.
O Presidente da Direção, João Cotta, salientou que, a prioridade deste mandato, será apoiar as empresas nesta pandemia, continuar a ser a voz da Região e um parceiro fiável das Empresas e Autarquias, lembrando que, apesar do confinamento geral, a AIRV continua a trabalhar em pleno.
Aproveitou para dar os parabéns às empresas da Região pela sua resiliência e, comunicou o lançamento de uma Linha de Apoio às Empresas, que necessitem de consultoria para enfrentarem as dificuldades colocadas pela pandemia da Covid-19.
Esta linha, irá mobilizar um conjunto de entidades públicas, privadas e consultores para dar esse apoio, de forma a orientar os empresários que poderão estar a necessitar de ajuda, nesta altura.
A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, garantiu que, o apoio às empresas continuará a ser uma prioridade da parte do Governo, valorizando nas medidas os territórios do interior e também o investimento público que é fundamental para a competitividade.
Órgãos Sociais empossados para o próximo mandato:
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente: Sociedade Agro-Industrial Terras de Azurara, Unipessoal, Lda - Representada por: Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho
Vice-Presidente: Huf Portuguesa-Fábrica de Componentes para o Automóvel, Unipessoal, Lda - Representada por: António Pedro Moura Fernandes Pega
Primeiro-Secretário: Abrantes da Mota Veiga, Lda - Representada por: Jorge Manuel da Silva Almeida
Segundo Secretário: Purever Industrial Solutions, S.A. - Representada por: Vitor Neves Pereira
Secretário Suplente: Vismec – Instalações Eletromecânicas, Lda. - Representada por: João António Ferreira Esteves

DIREÇÃO
Presidente: Controlvet - Segurança Alimentar, S.A. - Representada por: João Fernando Marques Rebelo Cotta
Vice-Presidente: JLS - Transportes Internacionais, S.A - Representada por: Nelson Nunes de Sousa
Vice-Presidente: Grupo Visabeira, SGPS, S.A. - Representada por: Paulo Alexandre Rodrigues Ferraz
Diretor: Patinter - Portuguesa de Automóveis Transportadores, S.A. - Representada por: Pedro Miguel Borges Polónio
Diretora: Ename, S.A. - Representada por: Mara Lisa Martins Almeida
Diretor: HR Protecção, S.A. - Representada por: José Fernando Ribeiro Mateus
Diretora: Labesfal - Laboratórios Almiro, S.A. - Representada por: Cristina Ramalho Fernandes e Silva
Diretor Suplente: Esquecer o Tempo, Lda. - Representada por: Pedro Miguel de Oliveira Guimarães
Diretor Suplente: C.B.I.- Indústria de Vestuário, S.A. - Representada por: Francisco Manuel Pereira Batista

CONSELHO FISCAL
Presidente: Movecho, S.A. - Representada por: Luis Manuel de Figueiredo Abrantes
Vice-Presidente: Fundação Abel e João de Lacerda - Representada por: Tiago Patrício Lacerda Pinto Basto Gouveia
Vogal Efetivo: Dª Limpeza e Sr Arranjo-Serviços a Condomínios, Lda - Representada por: Cristóvão Ferreira Francisco
Vogal Suplente: Monitar, Lda - Representada por: Sérgio Miguel Gomes Lopes

MUNICÍPIO DE MANGUALDE CONTINUA A APOIAR AS JUNTAS DE FREGUESIA


A autarquia de Mangualde e Juntas de Freguesia do concelho assinaram no passado dia 28 de janeiro, no Salão Nobre da Câmara Municipal, 700 mil euros de acordos de colaboração e contratos de delegação de competências para o exercício das competências das Juntas de Freguesia durante o ano de 2021. Para o presidente da Câmara Municipal, Elísio Oliveira, “estes acordos dão expressão à nossa política de descentralização e de valorização das Juntas de Freguesia e são um instrumento fundamental na afirmação da coesão territorial”.
Os acordos, assinados no passado dia 22, visam dotar as Juntas de Freguesia de um instrumento financeiro fundamental para o exercício das suas competências, nomeadamente em áreas relacionadas com a gestão e manutenção do espaço público e pequenos investimentos necessários para o desenvolvimento sustentado das freguesias.
O Município de Mangualde considera como eixo prioritário o apoio financeiro às juntas de freguesia que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de políticas de proximidade às populações, garantindo o normal funcionamento do poder local dando resposta às necessidades das populações.

7º edição do Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola Crédito Agrícola distingue 58 Vinhos Nacionais, dois deles são de mangualde


Foi numa cerimónia totalmente digital, no passado dia 21 de Janeiro, que o Crédito Agrícola revelou os vencedores da 7º edição do Concurso de Vinhos CA, organizado em parceria com a Associação dos Escanções de Portugal.
Dos 183 vinhos brancos, tintos e espumantes colocados à prova por 109 produtores nacionais das várias regiões vitivinícolas do país, o júri distinguiu 58 vinhos: três com a Grande Medalha de Ouro ao melhor vinho branco, tinto e espumante; e 55 com a distinção Tambuladeira dos Escanções de Portugal de Ouro, a vinhos engarrafados, nas categorias “Vinho Branco”, “Vinho Tinto” e “Vinho Espumante”.
Na edição deste ano foram reconhecidos vinhos oriundos de várias regiões vitivinícolas: Vinhos Verdes (duas medalhas), Douro (oito medalhas), Távora-Varosa (uma medalha), Dão (seis medalhas), Bairrada (duas medalhas), Tejo (seis medalhas), Lisboa (11 medalhas), Península de Setúbal (cinco medalhas), Alentejo (16 medalhas) e Algarve (uma medalha).
As provas cegas foram realizadas em Lisboa, nos passados dias 27 e 29 de Novembro por um júri composto por reconhecidos escanções, enólogos, enófilos e jornalistas do sector.
A iniciativa do Crédito Agrícola pretende apoiar o sector vitivinícola e o desenvolvimento das economias locais, especialmente as Cooperativas e os Produtores, promovendo e colocando à prova a qualidade dos vinhos nacionais.
medalhas de ouro
vinhos de mangualde
Deste concurso, destacamos as Medalhas de Ouro para o concelho de Mangualde, atribuídas aos vinhos “Avô António Encruzado Reserva DOC Dão Branco 2018” da Quinta dos Monteirinhos e “Castelo de Azurara Touriga Nacional DOC Dão Tinto 2014” da Adega Cooperativa de Mangualde.

Para a Quinta dos Monteirinhos a atribuição deste prémio “É para nós muito importante, no contexto pandémico em que vivemos. 
Em 2006, em virtude do falecimento do nosso Pai Miguel, a 5ª Geração da família Monteiro Albuquerque, teve de tomar a decisão do que fazer com as propriedades agrícolas. Decidimos então meter mãos à obra, começando por reestruturar e alargar a área das vinhas em Água Levada e em Moimenta de Maceira Dão, produzir vinhos do Dão de excelência, criar a nossa marca própria Quinta dos Monteirinhos e construir uma Adega nova e moderna. Conseguimos!
Este prémio é também muito importante porque reconhece, uma vez mais, o Encruzado como a casta rainha dos vinhos brancos de Portugal.” Ao nosso jornal, a Quinta dos Monteirinhos acrescenta ainda que “Finalmente, temos a felicidade de ter atribuído o nome do nosso Avô António aos vinhos da casta Encruzado que produzimos. Homenageamos assim o nosso avô que dedicou grande parte da sua vida à agricultura na Região e em Mangualde, em particular. Os vinhos da Quinta dos Monteirinhos, contam a história da família Monteiro Albuquerque, uma família ligada há mais de 100 anos à agricultura da região.”
Quando questionamos, sobre a atual situação pandémica e os constrangimentos que daí possam ter surgido referem-nos “Os tempos são muito difíceis e exigentes para toda a economia e claro também para o sector do vinho.”
A venda dos vinhos da Quinta dos Monteirinhos é feita preferencial são restaurantes, hotéis e garrafeiras, não havendo venda em supermercados.
As dificuldades que surgiram no ano de 2020 trouxeram à Quinta dos Monteirinhos novos desafios e foi necessário encontrar também novas formas de chegar diretamente ao cliente final. Apesar de tudo, adiantam-nos que 2020 apesar de difícil não foi mau para a Quinta. Aliado a um compasso de espera para a concretização da 5ª fase do projeto de enoturismo que estão a desenvolver a Quinta dos Monteirinhos continuou a crescer. No verão de 2020 consolidou-se “a nossa convicção que o Turismo de ar puro, é o presente e o futuro. Um turismo menos massificado, mais dedicado à natureza e mais seguro para as famílias.” Ficou expresso nas muitas visitas de portugueses e estrangeiros, muitas famílias, para passeios e provas de vinho na Quinta.
A finalizar acrescentam “Esperamos em 2021 concretizar esse projecto de enoturismo com a construção da Sala de Eventos e Garrafeira.
O Dão, o Planalto Beirão, a vista única sobre a Serra da Estrela, os produtos agrícolas da região (vinho, queijo, cabrito, enchidos, fruta, azeite), a simpatia das nossas gentes, são o melhor cartão de visita para quem nos visita.”

A Adega Cooperativa de Mangualde encara este prémio como a consolidação de tudo quanto tem vindo a desenvolver salientando que “A Adega Cooperativa de Mangualde, tem vindo a desenvolver um vasto conjunto de ações que visam a sua notoriedade. Desse vasto conjunto de ações faz parte uma clara aposta na produção de vinhos Doc Dão com qualidade destacada. O esforço que foi feito pelos nossos associados na manutenção dos seus vinhedos em altura de crise, complementado com a atual produção de uvas de altíssima qualidade, vinificados com os melhores métodos de vinificação sob a batuta do Engº Jaime Murça, estão a dar os merecidos frutos. Este prémio em particular, ganho com o vinho CASTELO DE AZURARA TOURIGA NACIONAL 2014, elaborado através da vinificação de uvas casta rainha dos vinhos do Dão a Touriga Nacional. Depois de cuidadosamente vinificada surgiu este vinho que foi envelhecido em barricas de carvalho durante 6 meses. Trata-se um vinho elegante, com grande complexidade aromática e forte presença na boca, combinando bem com a nossa gastronomia beirã.”
Já no que respeita aos constangimentos sentidos pela COVID-19, referem-nos que “temos colocado em marcha os nossos planos de contenção da pandemia de forma a minimizar os contágios entre funcionários, sócios e clientes.” Em termos de vendas, a situação pandémica também trouxe um abrandamento nas vendas, que é sentido “especialmente nas categorias comercializadas em B&B”.

CIDADES QUE SE COMPLEMENTAM


Viseu e Mangualde, Cidades muito próximas, ligadas, que se complementam.
Viseu, cidade capital da Beira Alta, de média dimensão, a maior do Interior Português.
O Concelho de Viseu tem 507,1 Km2 de àrea e uma população a rondar os 100.000 habitantes. Ao contrário de outros Concelhos, principalmente do Interior, a sua população tem vindo a crescer desde o ano de 1864, tendo atingido em 2011( último recenceamento) a sua maior população.
O Centro Histórico e a Cidade têm uma posição central em relação ao Distrito e ao Concelho.
Uma população jovem de cerca de 26 mil pessoas, 55.000 entre os 25 e os 64 e 19.000 com mais de 65 anos.
A sua densidade populacional é de 118,5, que é superior à do País que é de 112,2.
Uma natalidade de 7,2, abaixo do nível nacional que é de 7,9. A mortalidade é baixa, 5,7 sendo a nacional de 10,2.
O Concelho de Viseu tem 25 Freguesias. Viseu tem absorvido as populações rurais, que se têm instalado na Zona Urbana. Melhor do que emigrarem, ou procurarem o Litoral.
Cidade Monumental, grande Património Histórico e Cultural recebeu o seu primeiro Foral em 1123, data da sua fundação, dado por D. Teresa e pelo seu marido o Conde D. Henrique, que governavam na época o Condado Portucalense. Foral que foi confirmado por D. Afonso Henriques, nosso primeiro Rei, depois por D. Afonso II e renovado por D. Manuel I em 1513.
A Cidade mais próxima e com ligação melhor e mais rápida, pela A25 é Mangualde.
Este Concelho tem uma àrea de 219,26 Km2, 12 Freguesias e uma população de cerca de 20.000 habitantes (Censo de 2011).
Atingiu o seu máximo, 25.340 em 1950 e tem perdido habitantes a partir dessa data.
A Cidade tem cerca de 10.000 habitantes, dispersando-se o resto pelas Freguesias e Aldeias. Tem uma população relativamente jovem.
Dos 0 aos 14 anos, 2.673, dos 15 aos 24, 2.115, dos 25 aos 64, 10.360, com mais de 65 anos 4.732.
Mangualde teve Foral antes de Viseu em 1.102 dado por D. Teresa e pelo Conde D. Henrique. Foral que foi reconfirmado em 1514 por D. Manuel I.
Nos ùltimos anos, O Concelho de Mangualde sofreu uma grande alteração mudando o seu carácter essencialmente rural e agrícola para uma forte industrialização, especializada e diversificada e um comércio com pendor mais actual, instalando-se aí todas as grandes cadeias de supermercados.
É bom para o Concelho de Mangualde ter ao seu lado, facilitado pelo rápido e bom acesso, uma cidade de média dimensão, como Viseu, onde pode encontrar tudo aquilo que não possui. Estão neste caso, a Universidade, o Hospital Central, os Hospitais Privados, os Centros Comerciais, Serviços e Especialidades como na Saúde.
Assim, Viseu e Mangualde devem arranjar pontos de colaboração, interesses comuns, na área da Cultura, no Turismo, por exemplo, para se complementarem.
Não há acontecimento importante a realizar numa ou na outra cidade que não interesse aos residentes nesta àrea.
É este bom entendimento e colaboração que todos nós esperamos, nos tempos que se aproximam, com eleições autárquicas, e com uma crise sanitária e social a vencer.
Todos somos poucos para vencer estes grandes obstáculos.
A. F.

COVID-19 MANGUALDE CONTINUA NA LISTA DOS CONCELHOS DE RISCO EXTREMAMENTE ELEVADO

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RETIFICAÇÃO AO NOTICIADO NA N/ EDIÇÃO (informação publicada pelo município após fecho e impressão desta edição)

"INFORMAÇÃO LAR Pe LOBINHO (COMPLEXO PAROQUIAL)

No dia 25 de janeiro 2021, no âmbito da testagem promovido pela Segurança Social, foram testados um grupo de 14 colaboradoras no Lar Pe. Lobinho. Destes testes de rastreio obteve-se o resultado de 12 POSITIVOS e 2 INCONCLUSIVOS. Na medida em que as 14 colaboradoras já tinham tomado a primeira dose da vacina e não apresentavam sintomas, estes resultados suscitaram alguma desconfiança, tendo em consequência a Autoridade de Saúde Local, prescrito a todos os colaboradores e utentes novo teste COVID19, num total de 96 (incluindo os referidos 14) – os 96 foram todos NEGATIVOS. Em consequência a Autoridade Local de Saúde corrigiu a plataforma, retirando os 12 casos.

👉 toda esta situação é alheia ao Município de Mangualde, que apenas está a disponibilizar o facebook para esclarecimento.

 INFORMAÇÃO - Sta CASA da MISERICÓRDIA DE MANGUALDE

No dia 25 de janeiro 2021, no âmbito da testagem promovida pela Segurança Social, foram testados um grupo colaboradoras da Sta Casa da Misericórdia de Mangualde, sendo que 7 casos deram positivos.
Posteriormente foram efetuados teste de contra-analise, tendo apenas 2 dado positivo. Em consequência a Autoridade Local de Saúde corrigiu a plataforma, retirando 5 casos.

👉 toda esta situação é alheia ao Município de Mangualde, que apenas está a disponibilizar o facebook para esclarecimento.

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O concelho de Mangualde ainda se encontra na lista dos concelhos de risco extremamente elevado. Nesse sentido, alerta-se mais uma vez para as regras da Direção-Geral da Saúde:
• Limite o número de pessoas à mesa;
• Evite grandes ajuntamentos familiares e sociais;
• Cumpra todas as regras em vigor no concelho;
• Se estiver em isolamento por doença ou em isolamento profilático, não contacte com outras pessoas;
• Mantenha as medidas básicas de distância física, utilização de máscara, higiene das mãos e etiqueta respiratória;
• Reduza os convívios presenciais;
• Reduza o tempo de convívio com outras pessoas;
• Evite a partilha de objetos;
• Garanta o arejamento dos espaços e a desinfeção das superfícies.
•Evite convívios familiares com ajuntamento de diferentes agregados (agregado é quem vive na mesma casa).
•Proteja os mais vulneráveis
SITUAÇÃO EM MANGUALDE
De acordo com os dados disponibilizados no site do Municipio, referentes ao dia 27 de janeiro, foi possivel verificar que, depois de recuperada a normalidade na Santa Casa da Misericórdia de Mangualde (como refere o Provedor em comunicado emitido no dia 20 de janeiro), surgiram no relatório desse dia, 7 casos na instituição.
Também, o Lar Pe. Lobinho, é pela primeira vez referido, com a existência de 12 casos.
Assim, à hora de fecho da nossa edição o concelho de Mangualde contabiliza 1193 casos confirmados, 753 recuperados, 23 falecidos e 417 casos ativos.
Estado de Emergência renovado até 14 de fevereiro
O décimo diploma que o presidente da República apresentou à Assembleia da República e foi votado a 28 de janeiro, indica que a renovação do Estado de Emergência vai ser “um prolongamento” do que estava em vigor, com a integração das medidas entretanto tomadas pelo Governo como o encerramento de escolas.
Na comunicação que fez ao país, ao ínicio da noite do passado dia 28 de janeiro, o Presidente da República referiu “Se for verdade que, desta vez, a vaga começou a Ocidente e Portugal é dos primeiros e não dos últimos a sofrer a pandemia, então é preciso agir depressa e drasticamente”.
Assim, além das medidas que já estavam em vigor, este novo Estado de Emergência dita:
“Suspensão das atividades letivas nos estabelecimentos escolares mantém-se até dia 5 de fevereiro, mais uma semana, conforme anunciado. E no próximo dia 8 de fevereiro inicia-se um período de atividades letivas não presenciais.”. No comunicado do Conselho de Ministros é ainda explicado que “a suspensão das referidas atividades e o regime não presencial não obstam à realização de provas ou exames de curricula internacionais” e que “sempre que necessário, podem ser assegurados presencialmente os apoios terapêuticos prestados nos estabelecimentos de educação especial, nas escolas e, ainda, pelos centros de recursos para a inclusão, bem como o acolhimento nas unidades integradas nos centros de apoio à aprendizagem, para os alunos para quem foram mobilizadas medidas adicionais”;
“Aprovou-se a limitação às deslocações para fora do território continental por parte dos cidadãos portugueses efetuadas por qualquer via, designadamente rodoviária, ferroviária, aérea, fluvial ou marítima naturalmente com um conjunto de exceção de viagens que sejam impreteríveis por motivos profissionais ou de saúde, por exemplo”;
“Decretou-se ainda a reposição de pessoas nas fronteiras terrestres e a possibilidade de suspensão de voos e determinação de confinamento obrigatório de passageiros à chegada quando a situação epidemiológica assim o justificar”;
“Finalmente, neste decreto aprova-se ainda a possibilidade de os estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde do SNS poderem, excepcionalmente, proceder à contratação a termo resolutivo, até ao limite de um ano, de titulares de graus académicos conferidos por instituição de ensino superior estrangeira na área da medicina e na área da enfermagem, observadas um conjunto de regras”.

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

Realizaram-se no passado dia 24 de janeiro, as eleições presidenciais no nosso país e apesar da situação pandémica que se vive, realizaram-se de forma tranquila e sem percalços.
Marcelo Rebelo de Sousa foi reeleito com 60,70% dos votos, numa eleição onde a abstenção de 60%, bateu o recorde registado em eleições presidenciais desde 1976. Recorde-se que, quando Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito em 2016, a abstenção registada foi de 51,3%.
Em Mangualde, o ato eleitoral decorreu dentro da normalidade e com as regras de segurança recomendadas pela DGS, para que todos os votantes pudessem cumprir o seu direito ao voto.
Com uma abstenção de 66,49% (6018 votantes dos 17961 inscritos) Marcelo Rebelo de Sousa, contabilizou no concelho de Mangualde 60,97% dos votos, uma percentagem superior à alcançada em 2016 (57,34%).
André Ventura foi o segundo candidato mais votado no concelho de Mangualde, seguido de Ana Gomes. Ao contrário do que se verificou em 2016, que em Mangualde obteve a terceiro lugar, Marisa Matias, desceu agora para o 5ª lugar, tendo sido supera por Vitorino Silva.

Mangualde – Detidos por tráfico de estupefacientes


O Comando Territorial de Viseu, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Mangualde, no passado dia 21 de janeiro, deteve três homens com idades compreendidas entre os 32 e os 36 anos de idade e uma mulher de 56 anos por tráfico de estupefacientes, nos concelhos de Mangualde, Nelas e Fornos de Algodres.
No âmbito de uma investigação que decorria há cerca de cinco meses, os militares da Guarda apuraram que os suspeitos vendiam o estupefaciente de forma direta aos consumidores residentes naqueles concelhos. Foi ainda possível apurar que um dos suspeitos era o autor de, pelo menos, nove furtos em interior de residência, na localidade de Tibaldinho, no concelho de Mangualde. O suspeito atuava de forma isolada através de arrombamento de portas e janelas e introduzia-se no interior das residências a fim de subtrair dinheiro e objetos de valor.
Os detidos foram constituídos arguidos e foram presentes a primeiro interrogatório no Tribunal Judicial de Mangualde.