Arquivo mensal: Abril 2022

Ensaio sobre a porcaria


Pretensão não, claro! Jamais teria competência para escrever ensaio digno deste nome e, muito menos, sobre tema tão arrojado. Senti, porém, a necessidade de me sentar nesta falésia sobre o mar da Arrifana a reflectir, na serenidade do sol-pôr, acerca da frequência com que se usam expressões como «Isto está uma porcaria!». Porcaria práqui, porcaria práli. Como quem diz: «Nada se aproveita!».
Impunha-se-me defender o animal.
Primeiro, porque, apesar do chiqueiro em que eles se moviam e de mui bom grado chafurdavam, sempre gostei de ver os porcos que meu avô paterno e minha avó materna foi tendo. Depois, porque, embora não quisessem que eu visse, o ritual da matança do porco era… um ritual! Em 3º lugar, desde cedo compreendi que, do porquito longamente alimentado com restos de comida e lavadura, tudo se acabava por bem aproveitar. Finalmente, muitas histórias de criança metiam simpáticos porquinhos pelo meio.
Não há, pois, direito que se dê à palavra «porcaria» a conotação hedionda com que diariamente a pronunciamos.
Não há direito!
E até me recordo, com ternura, das vezes em que meu pai me pedia:
– Pega aí numa mortalha e tira-me a porqueira que me foi prá vista!
Ele dizia «porqueira»! Uma lasquinha mínima de pedra que lhe saltara, quando abria os caboucos nos bancos da pedreira. Porqueira!
Assusta-me a conotação negativa. Sobretudo, a entoação pérfida facilmente atribuída àquilo que qual porcaria se classifica.
Não me parece bem.
Denuncia, da parte de quem a pronuncia, sistemático olhar de desagrado, mal cheiroso, perante a realidade e as circunstâncias da vida. Bem contrário, aliás, ao constantemente apregoado mas não entendido «Crise também é oportunidade!». Ou a uma frase que, em jovem, desde logo retive, ao ver pela primeira vez o filme «Os Dez Mandamentos» de Cecil B. Demille:
«Também na lama do Nilo vicejam as flores de lótus!».
Sim, acredito, crónica sobre a porcaria é, sem dúvida, uma porcaria. Mas… também pode não ser!

Em suspenso


Passaram-se dois anos desde que o Mundo foi ameaçado por uma guerra silenciosa, o Covid. Foram anos de frustação, de impotência, de luta contra um vírus invisível, que vai e volta e que teima em permanecer entre nós. Um vírus que nos tirou muitas vezes a alegria de conviver, de viajar, de fazer planos. Olhando para trás, fica a imagem de um vazio, a sensação de que o tempo continuou a contar, mas as nossas vidas ficaram em suspenso. Aos poucos vamos vendo a luz ao fundo do túnel, pequenas grandes vitórias a caminho da recuperação da nossa liberdade. Quando tudo parecia estar a normalizar, inicia-se a guerra na Ucrânia, que retirou o protagonismo à pandemia e a colocou em segundo plano. Desta vez o inimigo não é invisível, nem tão pouco silencioso, a guerra é real.
Mas em tempos de Páscoa, as tradições em todo o país mantêm-se. É altura para os rituais cristãos, para o convívio em família e para muitos, as aguardadas férias. Ao longo da semana santa, que começa no Domingo de Ramos e termina no Domingo de Páscoa, de norte a sul do país, as ruas embelezam-se com flores para receber o Compasso Pascal. A Procissão da Burrinha em Braga, a Procissão das Flores no Algarve, a Benção dos borregos no Alentejo, o Jantar do Mordomo da Cruz no Minho, o Enterro do Bacalhau nas Beiras, entre tantos outros costumes, aguçam a curiosidade dos turistas e são motivo para visita.
O final do jejum é marcado com os pratos tipicos da Páscoa, onde não pode faltar o borrego, o cabrito ou o bacalhau. Para quem tem o paladar mais aguçado, vale a pena fazer alguns kilómetros para comer estas iguarias. O folar de Páscoa doce ou salgado também marca a presença, bem como as amêndoas e os ovos de chocolate, os preferidos dos mais pequenos, que não escapam às tradições da Pascoa, com a oferta de um ramo de oliveira ao padrinho ou de violetas à madrinha no Domingo de Ramos.
Dada a conjuntura, uns ficar-se-ão pelo convívio em família, outros terão oportunidade de festejar em pleno, à boa forma portuguesa, fugindo pelos pingos da chuva. Agravam-se assim as assimetrias, provocadas por um clima de instabilidade e aumento generalizado dos preços. Neste turbilhão de acontecimentos, com impactos sócio-económicos em todo o Mundo, resta-nos manter a esperança de que melhores dias virão. Adiamos os planos mais uma vez e vamos vivendo, contidos, na incerteza do que virá a seguir…

CONSULTÓRIO

AS BASES DO EQUILÍBRIO ALIMENTAR
Uma das más coisas que a pandemia do SARS COV2, também, nos trouxe foi o confinamento e, com ele, as perturbações sob o ponto de vista alimentar. Deixámos de praticar actividade física, nomeadamente caminhar, e a porta do frigorífico e a da despensa ficaram mesmo ali ao lado! Como consequência, como parámos ou abrandámos a actividade física, perdemos massa muscular e, por termos as portas da ucha abertas, fomos petiscando mais vezes e ganhando massa gorda.
Pode-se não ter ganho peso, ou muito pouco, mas a proporção entre as proteínas (massa muscular) e os lípidos (massa gorda) alterou-se na relação entre eles!
Nesse sentido, desta vez, vamos falar sobre o equilíbrio alimentar, uma expressão que, muitas vezes, não significa nada de concreto.
O Equilíbrio Alimentar repousa sobre:

  • uma igualdade entre os gastos energéticos e a entrada de alimentos que trazem essa energia;
  • uma boa repartição das proteínas, dos lípidos e dos glúcidos na alimentação;
  • e o esquecimento de um certo número de ideias feitas tais como “o pão faz engordar e, portanto, não devo comê-lo”.
    A base do equilíbrio alimentar constrói-se do seguinte modo:
  • tomando três refeições por dia;
  • comendo de tudo, segundo o apetite;
  • comendo somente quando se tem fome ou ainda tem fome;
  • comendo somente quando se está sentado à mesa, com um prato, uma colher, um garfo, e uma faca;
  • nunca comendo na rua;
  • não comendo entre as refeições.
    O movimento é essencial: devemos mexer-nos o máximo possível - quanto mais se fica imóvel, ou sentado (quer numa cadeira, quer numa viatura), menos energia se gasta e mais proteína (músculo) se perde.
    O desequilíbrio alimentar e o sedentarismo estão (entre outros) na origem do aumento de peso levando, passo a passo, à obesidade. E a obesidade é nociva à saúde.
    Portanto, o desequilíbrio alimentar e o sedentarismo são nocivos à saúde.
    Os alimentos devem ser bem repartidos.
    Cada refeição deve conter:
    Glúcidos – quer dizer, os alimentos que os contêm:
    Pão – ao pequeno almoço, almoço e jantar;
    Pastas, arroz, batatas, legumes secos – ao pequeno almoço e jantar.
    A energia fornecida pelos glúcidos é rapidamente disponibilizada. É dispensada, em permanência, pelo corpo, apesar deste possuir reservas muitos escassas (200 a 300 g). Daí a necessidade importante dos glúcidos: 50 % das calorias diárias.
    Lípidos - em quantidades limitadas:
  • um alimento rico em lípidos somente a cada refeição;
  • controlar os corpos gordos.
    A energia fornecida pelos lípidos não é utilizada imediatamente, é armazenada no organismo, nas reservas do tecido adiposo. Ela é utilizada quando falta a energia glucídica: na sequência de um esforço longo (ténis, bicicleta, jogging, etc.) ou em caso de déficit global de energia (regimes hipocalóricos, jejum). As calorias fornecidas pelos lípidos devem corresponder, somente, a 30 a 35% do total.
    Proteínas – as proteínas ao se degradarem quando são usadas, fornecem energia:
  • um ou mais alimentos ricos em proteínas a cada refeição.
    As proteínas devem ser responsáveis por 12 a 15% das calorias diárias.
    Todo o equilíbrio alimentar assenta na assimilação, nas proporções precisas, de proteínas, glúcidos e lípidos, em função dos gastos energéticos.
    A diversidade da alimentação é própria dos regimes equilibrados. A mobilidade completa esse equilíbrio. E, assim, estaremos melhor preparados para vencer esta longa batalha da pandemia ou de tudo o que estiver, mais, para aparecer!

Caiu a máscara…


O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, convidou Volodomyr Zelensky, Presidente da Ucrânia para discursar no Parlamento Português.
Zelensky tem falado em quase todos os fóruns internacionais, amantes da Paz e da convivência pacífica entre os povos.
Todos os Partidos do Parlamento Português aceitaram esta participação, com excepção do partido defensor dos direitos dos trabalhadores, da paz e de muito outros chavões, o Partido Comunista Português de índole comunista, marxista e leninista, colocado à esquerda ou mesmo a roçar a extrema esquerda.
E pergunta-se :- O que é que o Partido Comunista tem a ver, hoje, com a Rússia e Putin?
Um regimen autocrático, explorador das classes trabalhadoras. Putin, um carrasco, um ditador, um paranóico.
É isto que o PCP defende, quer para Portugal ?
Se é, então, pode ir andando, pois os Portugueses não querem, não desejam este sistema.
A resposta é-nos dada pelo antigo dirigente comunista Domingos Lopes que acusa o PCP de incapacidade em “analisar criticamente“ as “preversões” ocorridas na extinta URSS e outros países satélites e socialistas.
Este dirigente apresentou há dias um livro “ 100 Anos do PCP” em que diz que o partido está num definhamento auto-infligido.
Os eleitores portugueses, nas últimas eleições, já deram sinal de que não faz falta um partido com estas características e brevemente não terá sequer votos para eleger deputados.
Sempre que o Partido Comunista justifica a sua posição sobre a guerra da Ucrânia, envolve-se em explicações que não têm nenhuma lógica e acaba por atacar aqueles que se defendem e defender os que verdadeiramente atacam.
O Povo português não pode entender esta posição dúbia do PCP e com certeza lhe dará resposta em próximas eleições.
Como disse há dias o “ Comentador Nacional “, na Televisão :- “ O PCP está a pôr-se a jeito para perder eleitorado”! E desaparecer… E não faz falta nenhuma…

António Fortes

MANGUALDE ENTREGOU bolsas de estudo a estudantes do ensino superior RESIDENTES NO CONCELHO


O Município de Mangualde atribuiu Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior. A iniciativa da autarquia visa apoiar jovens estudantes do concelho de Mangualde no seu percurso educativo superior, pretendendo garantir uma ferramenta municipal que promova a igualdade de oportunidades no acesso ao Ensino Superior e a prossecução dos estudos dos alunos do Município. Estiveram presentes Marco Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde e Maria José Coelho, Vereadora da Ação Social.
O programa de bolsas de estudo do ensino superior destina-se a estudantes de menores recursos económicos, residentes no concelho de Mangualde, e visa em complementaridade com os serviços sociais das universidades, minimizar o esforço das famílias.
Constituem condições de acesso à candidatura para a atribuição de bolsa de estudo, estudantes que residem no concelho de Mangualde, com aproveitamento escolar no último ano letivo que frequentaram e que não possuam um rendimento mensal per capita superior ao Indexante dos Apoios Sociais.
Esta iniciativa da autarquia de Mangualde representa um investimento total de 12 500€, no ano letivo de 2021/2022, contemplando a atribuição de 56 bolsas de estudo aos estudantes do Ensino Superior do concelho, de 76 candidaturas efetivadas. No global, durante os últimos anos, foram atribuídas 200 bolsas, representando um investimento total de 75 mil euros.

Alcatuna fez Apresentação do CD “Para sempre Alcatuno”

O Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida, marcou presença no passado domingo, dia 10 de abril, na apresentação do CD da Alcatuna de Alcafache – “Para sempre Alcatuno”.
Este CD surge após 22 anos de atividade do grupo. A Alcatuna ao longo de todos estes anos tem animado e participado em todo o género de eventos musicais e artísticos na sua freguesia de origem, Alcafache, na cidade de Mangualde e nas várias localidades do concelho, bem como por todo o país e já também além-fronteiras.
Este grupo tem tido uma forte componente de defesa da cultura e tradições do concelho e da região.
Na apresentação do CD, também marcou presença o presidente da Junta de Freguesia, Nelson Almeida, o presidente do Centro Cultural Social e Desportivo de Tibaldinho, Carlos Rodrigues, bem como dezenas de pessoas que animadamente participaram nesta festa cultural.

CAMPEONATO NACIONAL DE PISTA COBERTA – VETERANOS


Decorreu nos dias 19 e 20 de Março, em Pombal, o referido Campeonato Nacional.
Isaias Peralta, Atleta Mangualdense, a correr pelo MCVC,
(Maratona Clube de Vila Chã), de Seia, participou no sábado, dia 19, em 2 provas no escalão V75/79, tendo alcançado os seguintes resultados;
4º.- lugar nos 400 metros, com o tempo de 1m 32s 93cts
3º.- lugar nos 1500 metros, com o tempo de 7m 14s 09cts
No domingo dia 20 voltou a participar em mais 2 provas, tendo alcançado os seguintes resultados:
3º.- lugar nos 3000 metros, com o tempo de 15m 16s 43 cts
4º.- lugar nos 800 metros, com o tempo de 3m 36s 49cts

Agrupamento de Escolas de Mangualde


O Agrupamento de Escolas de Mangualde, na semana de 26 a 28 de abril, vai realizar a Study Visiti -1, Mobilidade Internacional do Projeto Erasmus + Predys -, Apoiar crianças em risco de Dislexia na transição entre o Pré-escolar e o 1º ciclo do EB, em Mangualde, Portugal.
Integram esta mobilidade, para além de Portugal, cinco países, a saber Turquia, Letónia, Espanha, Grécia e Bulgária. Cada um deles faz-se representar por quatro professores. Assim, ao longo da semana, os professores vão visitar as escolas do agrupamento, visitar instituições que trabalham em parceria com a escola, assistir a palestras e participar em workshops onde questões ligadas a dificuldades de aprendizagem e deteção precoce da dislexia vão ser debatidas.
Paralelamente à temática da mobilidade, os professores vão ter a possibilidade de participar em atividades que promovem a diversidade cultural existente na cidade de Mangualde e ser recebidos na Câmara. Desta forma, este projeto ERASMUS+ KA 201 continua com a promoção de parceria de trabalho entre estas equipas de diferentes países a chave para a melhoria da prática educativa.
A professora coordenadora do Projeto Erasmus +
Elisabete Nabais da Cruz

REALIZADA A 60ª REUNIÃO DO Conselho Local de Ação Social de Mangualde


O Município de Mangualde, no passado dia 6 de abril, acolheu a 60ª reunião do Conselho Local de Ação Social de Mangualde (CLASM), na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves. O encontro, que teve como objetivo recolher contributos para a elaboração do Diagnóstico Municipal para a Igualdade e obter pareceres sobre candidaturas ao Programa de Recuperação e Resiliência, contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida e da Vereadora da Ação Social, Maria José Coelho.
Esta reunião foi dividida em dois momentos distintos: o World Café, inserido no Projeto “+ Igual Viseu Dão Lafões” e a emissão de pareceres a candidaturas ao Programa de Recuperação e Resiliência - Requalificação e Alargamento da Rede Equipamentos e Respostas Sociais.
A iniciativa, iniciada com um momento musical, protagonizado por Joana Almeida do Projeto “+ Música”, foi presidida por Maria José Coelho, Vereadora da Ação Social do Município de Mangualde, e contou com a presença de Marco Almeida, Presidente da Câmara Municipal, que parabenizou todos os parceiros e elementos da Equipa para a Igualdade na Vida Local, presentes como convidados, agradecendo os contributos obtidos, com a certeza de que os mesmos serão fundamentais para a elaboração de um diagnóstico de elevada qualidade, no âmbito do Projeto “+ Igual Viseu Dão Lafões”.
Nesta reunião de trabalhos da CLASM, que foi intensamente participada, foram recolhidos, através da metodologia participativa “World Café”, importantes contributos para elaboração do Diagnóstico Municipal para a Igualdade, nas áreas da Solidariedade Social, Educação e Capacitação, Emprego, Saúde, Cultura, Desporto e Política.
Foram também apresentadas duas candidaturas a financiamentos do Programa de Recuperação e Resiliência, inseridas na medida – Requalificação e Alargamento da Rede de Equipamentos e Respostas Sociais, nomeadamente por parte do Centro Paroquial de Alcafache (Centro de Dia e Aumento de lugares em SAD) e da Obra Social Beatriz Pais, Raul Saraiva (Aumento lugares em Creche).
Estas candidaturas que foram objeto de análise prévia, pelo Núcleo Executivo do CLASM, de acordo com Grelha disponibilizada pelo Instituto da Segurança Social, I.P., obtiveram parecer favorável, aprovado por unanimidade dos parceiros do CLASM.

TECNOLOGIA e INOVAÇÃO


Com o propósito de dinamização da tecnologia e da inovação na nossa região decorreu um encontro - debate na Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV) no âmbito do projeto InovC +, Ecossistemas de Inovação Inteligente.
SINERGIAS de INOVAÇÃO TECNOLÓGICA - foi o tema desta reunião.
O evento contou com as presenças do Presidente do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), Prof José dos Santos, da Presidente da ESEV Prof Cristina Gomes, dos Pró – Presidentes para a investigação e inovação e com os representantes dos 4 Centros de Investigação ligados ao IPV. Contou ainda com
Elísio Oliveira - Presidente da Associação de Investigação, Ciência e Tecnologia Aplicadas, com João Cotta -Presidente da Associação Empresarial de Viseu e com Nuno Martinho- Secretário Executivo da CIM-Viseu Dão Lafões.
A sessão teve como objetivo promover a reflexão e discussão sobre as tendências de investigação e desenvolvimento (I&D) procurando definir orientações estratégicas de interesse comum entre o tecido empresarial da região e o ensino superior.
Este projeto envolve 9 instituições de Ensino Superior, 3 Parques de Ciência e Tecnologia e 7 Centros de Valorização e Transferência de Tecnologia, todos da Região Centro.
O InovC+ é um Programa Estratégico Especial de apoio à criação de novos produtos e serviços resultantes de atividades de I&D, que pretende alavancar um sistema articulado entre a Ciência, a Tecnologia e as Empresas da Região Centro.
A primeira tarefa do projeto foca-se na sensibilização dos eventuais parceiros, promovendo o contacto com grupos de empresas representativos do tecido empresarial da região e estimulando a partilha de informações, a reflexão conjunta, a identificação de problemas reais e a discussão de oportunidades de colaboração.
Em declarações ao Jornal Renascimento, Elísio Oliveira (ex-Presidente da Câmara Municipal de Mangualde e atual Presidente da Assembleia Municipal), na qualidade de Presidente da Associação de Investigação, Ciência e Tecnologia Aplicadas, referiu que “o nosso território tem que promover dinâmicas de inovação, criar estruturas de investigação e de tecnologia, potenciar o desenvolvimento do ensino superior e reforçar as suas ligações com o tecido empresarial. Só assim se cria um verdadeiro ecossistema de inovação e criação de riqueza e de sustentabilidade da nossa região com patamares de qualidade de vida apreciáveis e competitivos. Este perfil de desenvolvimento é fundamental para contrariar a tendência de desertificação e atrair e fixar jovens qualificados no nosso território.”