Arquivo mensal: Setembro 2015

Lusovini oferece valor da venda de 50 caixas do vinho “Flor de Nelas – Terras de Senhorim” aos bombeiros de Nelas e de Canas de Senhorim

Lusovini oferece valor da venda de 50 caixas do vinho “Flor de Nelas

– Terras de Senhorim” aos bombeiros de Nelas e de Canas de Senhorim

É um vinho de homenagem a Emiliano Campos, co-fundador da Adega de Nelas e embaixador do vinho do Dão. Ao lançar as primeiras edições de branco e de tinto da nova marca, a Lusovini oferece o valor da venda das primeiras 50 caixas às associações de bombeiros dos dois polos do concelho.

O valor da venda das primeiras 50 caixas do vinho “Flor de Nelas – Terras de Senhorim – Emiliano Campos”, Branco 2014 e Tinto 2013, vai ser oferecido pela Lusovini às associações humanitárias dos Bombeiros Voluntários de Nelas e dos Bombeiros Voluntários de Canas de Senhorim

O vinhos, que serão lançados em Nelas no âmbito da Feira do Vinho do Dão 2015, são uma homenagem deste grupo de distribuição e produção de vinhos a um dos grandes senhores da história do vinho do Dão, Emiliano Campos. Este foi um dos fundadores da Adega de Nelas e um dos grandes embaixadores do vinho do Dão.

“As gerações seguintes não o esqueceram e, por isso, a Lusovini quer dar continuidade à sua paixão e ao fascínio que ela inspirava com o lançamento dos vinhos “Flor de Nelas – Terras de Senhorim – Emiliano Campos”, Branco 2014 [100% Encruzado] e Tinto 2013”, afirma Casimiro Gomes, presidente do grupo Lusovini. “E, como sinal do nosso empenho em reforçar a produção dos vinhos às terras onde estes são feitos, decidimos doar o primeiro produto da sua venda a duas associações humanitárias que defendem exemplarmente os cidadãos de Nelas e de Canas de Senhorim e os seus patrimónios”, conclui.

Um dos fundadores da Lusovini, José Campos, é neto de Emiliano e está há muitos anos ligado ao setor vitivinícola, mantendo fortes ligações a Nelas. É ele o mentor (juntamente com a sua família) desta singela homenagem, não apenas ao seu avô, mas, essencialmente, a um dos grandes nomes do vinho de Nelas e do Dão.

Os dois vinhos feitos com as castas tradicionais da região: no caso do branco, a casta  Encruzado (100%); no caso do tinto, as castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro. Ambos os vinhos procuram enaltecer a história e as tradições do Dão. São duas edições exclusivas, muito limitadas, onde se engarrafaram apenas 2.000 garrafas de branco e 2.000 de tinto.

A enologia esteve a cargo de Sónia Martins.

Francisco Sales apresenta ‘Valediction’

Francisco Sales apresenta ‘Valediction’

13 DE SETEMBRO, 18H30, SOLAR DE ALMEIDINHA 

No dia 13 de setembro, domingo, Francisco Sales apresenta o seu álbum ‘Valediction’ num concerto a decorrer no Solar de Almeidinha, em Mangualde. O concerto tem início às 18h30 e a entrada é gratuita. A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal de Mangualde e conta com a parceria do Solar de Almeidinha e da Associação Bombeiros Voluntários de Mangualde. A programação cultural está a cargo do Gabinete de Gestão e Programação do Património Cultural da autarquia mangualdense e de Inês Pina.

Valediction é o nome do primeiro álbum do Francisco Sales, gravado no ano de 2014 (nos “Livingston Studios” em Londres), e marca o início da sua carreira a solo. Sendo a guitarra protagonista da sua música, com efeitos surpreendentes ao utilizar pedais em tempo real e de uma maneira muito original, este é um disco com forte cunho cinematográfico.

Este concerto insere-se numa iniciativa de estágio de verão estabelecida entre a Universidade de Coimbra e a Câmara Municipal de Mangualde.

 

«MANGUALDE, O NOSSO PATRIMÓNIO!»:

IGREJA SANTIAGO

IGREJA DE SANTIAGO DE CASSURRÃES

EM DESTAQUE NO MÊS DE SETEMBRO

MANGUALDENSES FICAM MAIS PRÓXIMOS DO PATRIMÓNIO DO CONCELHO

A campanha da autarquia mangualdense, «Mangualde, o nosso património!», continua a dar a conhecer o vasto património do concelho. Para aproximar a população do património mangualdense, em setembro, o destaque vai para a Igreja de Santiago de Cassurrães.

 

Igreja de Santiago de Cassurrães

Construída fora do antigo povoado de Cassurrães, a Igreja Paroquial de Santiago – dedicada a Santiago Apostolo – é referenciada já em documentos do século XVIII, e, naquela época, à sua volta havia apenas a residência paroquial. Em 1758, era descrito como tendo sete altares e duas torres no frontispício. Uma das torres foi demolida, algures no tempo, criando-se uma fachada que também já não é a mesma da actualidade. Em época posterior, já depois de 1960, houve obras de restauro e conservação que lhe deram o actual aspecto: foi suprimido o escadório de acesso ao piso exterior – tipo varanda – que forma o pórtico de entrada, completando-se o arco abatido da mesma, mas manteve-se a balaustrada; foi alteada a torre sineira, sobretudo ao nível do corpo central.

A torre sineira, que hoje vemos, mantém o óculo do primeiro corpo, exibe um painel azulejar no corpo central, e as ventanas da última porção mantém-se inalteradas.

O remate é feito com coruchéu piramidal finalizado com cruz idêntica, na forma, àquela que encima o vértice do frontispício. O esplendor da igreja manifesta-se no seu interior! É deveras notável a decoração ornamental do arco triunfal, com os dois altares laterias e a volta do arco profusamente preenchida em estilo barroco, que sugere uma separação forte entre a capela-mor e a nave central. O retábulo do altar-mor exibe uma talha ricamente trabalhada, evidenciando já apontamentos neoclássicos.

Coordenadas geográficas: 40º 34.682’ | 7º 42.313’

António Tavares

Gabinete de Gestão e Programação do Património Cultural

 

Com esta campanha todos ficam mais próximos de todo o esplendor patrimonial do nosso concelho. Nesse sentido, continua a ser colocada, em vários pontos de encontro do concelho, informação sobre o monumento/património apresentado. O património material e imaterial vai sendo apresentado consoante a categoria com a qual foi classificado: arqueologia, pelourinhos, fontes, palacetes e religiosos, bem como outros bens patrimoniais. Cada categoria será representada por uma cor que a distingue das restantes.

 

Foram já vários os bens patrimoniais destacados por esta campanha nos últimos dois anos. Em 2015, continuamos a aproximar a comunidade de todo o nosso património, tendo sido apresentada nos primeiros meses do ano, a Igreja de São Tomé de Cunha Baixa, o Fontenário dos Seabra Beltrões, em Cassurrães, o Penedo da Cruz, em Póvoa de Cervães, Vila Cova de Tavares…1663, a Capela dos Cabral Pinto – Cassurrães e a Ponta da Barca, ou o que resta dela.

 

“ESCOLAS EXIGENTES” – ESCLARECIMENTO

 

Os meios de comunicação divulgaram recentemente um estudo do Ministério da Educação sobre as classificações que as escolas secundárias atribuem aos seus alunos.

Nesse estudo, a nossa Escola Secundária Felismina Alcântara aparece no grupo das “mais desalinhadas para baixo”. Quer isto dizer, rigorosamente, que quando se comparam escolas que obtêm nos exames nacionais a mesma nota (em média), verifica-se que a nossa escola está no grupo das que atribuem notas internas mais baixas.

Assim, as pessoas podem ficar com a ideia de que a nossa escola atribui notas mais baixas do que as outras, ou de que as nossas notas internas são mais baixas do que as de exame.

Tal não é verdade.

De facto, antes de fazer qualquer comparação, é preciso verificar se a escola “x” obtém nos exames a mesma nota que nós. Ou seja, é preciso, primeiro, verificar se a posição no ranking dos exames nacionais é semelhante. Se o for, a comparação pode fazer-se. Caso contrário, a comparação é ilegítima.

Ora, em 2014, fomos a 23.ª melhor escola pública do país e em 2013, a 47.ª.

Significa isto que, por um lado, os nossos alunos se candidataram ao ensino superior com muito boas classificações de exame, que, como se sabe, são determinantes no acesso, e, por outro, que não é fácil encontrar, nas proximidades, escolas que obtenham as mesmas notas de exame do que nós, logo, escolas com as quais se possam fazer comparações.

 

Concluindo, pode a comunidade estar tranquila quanto às classificações que atribuímos. Não prejudicamos os alunos. Somos exigentes porque nos preocupamos com o sucesso futuro dos nossos alunos e é a sua história que fala por nós.

 

Agnelo Figueiredo
Diretor