Arquivo mensal: Fevereiro 2021

E por falar em vacinas…


É uma redundância valorizar a vacinação, especialmente na época pandêmica que vivemos, quando o incumprimento e as desculpas infundadas são as medalhas dos finórios aversos ao confinamento! A medicina tem os seus limites para promover a qualidade de vida, mas não tem varinha de condão para desparecer toda a angústia e sofrimento provocadas pela rebelião de alguns individuos egoístas que desesperam por estar no domicílio para evitar a dessiminação desta doença que nos assola. Os convívios obscuros, as reuniões de grupo para aliviar a ansiedade são acompanhadas por discursos “O bicho a mim não me apanha!” ou “Só ataca os velhos e já é doente”. A diplomatica resposta que os políticos e personagens com poder de decisão detém sobre este assunto é sempre o mesmo : “Pensem no SNS. Que pode colapsar em poucas horas!”. E qual o retorno? Os resultados do aumento de infetados e mortes associadas são as consequências das recomendações ignoradas por muitos que consideram “um abuso a liberdade individual!”

A ilustração que complementa este artigo foi realizada por Quino, um caricaturista que analisava a sociedade comtemporanea pelos olhos da personagem Mafalda, uma crítica acérrima dos comportamentos humanos que diminuiam a condição racional do ser humano. No fundo o que define o ser humano dos restantes seres da Natureza é a sua racionalidade e valores intrinsecos, que potenciam o Ser Humano. Atualmente, é evidente a falta de empatia coletiva e irresponsabilidade individual que culminam nesta quebra de regras consecutivas. Sugere uma negligência natural para quem é mais fraco e desprotegido; um dessinteresse em quem tem familiares expostos à doença; um egoísmo pela sanidade mental prejudicando os outros!
Confio que milhões de pessoas são cumpridoras e diariamente zelosas por si e por outros, perigoso é quando essas pessoas se sentem injustiçadas pelo dever imposto pelo Estado ao observarem a impunidade de quem acha que só tem direitos e poucos deveres! Que a esperança seja a bandeira dessas pessoas, que na eventualidade de surgirem ideologias radicais, impere a positividade de ver o melhor que há em nós!

A 3ª vaga – o pesadelo português


O galopar dos números de infetados e de mortos deixa-me profundamente chocado. Nunca tive dúvidas de que quando a coisa desse para o torto, quando os números aumentassem, assustadoramente, quando já não houvesse lugar nas morgues, nos hospitais, quando os serviços colapsassem, a culpa era dos portugueses que não cumpriram. Curiosamente, os mesmos portugueses que, em Março, fizeram o milagre em que só os tontos e os imbecis acreditaram. Mas não sejamos inocentes, os jantares e encontros de Natal e Ano Novo tiveram um grande papel no que agora vivemos.
Deixem-se deste simulacro de confinamento.
Não estejam preocupados com os votos.
Façam um controlo rigoroso das medidas, prendam os infratores, se for preciso, fechem o País, se for necessário.
Mas, por favor, de uma vez por todas, com estes números, deixem-se de mediatismos e conferências de imprensa.
Espero que as medidas tomadas pelo Governo façam os efeitos desejados o mais rapidamente possível.
Também não deixa de ser irónico que políticos e/ou os programas televisivos com pessoas sem máscara, apelem a outros para ficarem em casa e protegerem-se segundo as medidas da DGS.
Portugal é o pior país do mundo no aumento de novos casos infetados e o segundo pior em número de mortes, por milhão de habitantes. Depois disto, o que virá a seguir?
Para Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, “dizer que a culpa é dos portugueses é admitir que um Governo não serve para nada. Dizer que a culpa é do Governo é isentar de responsabilidade cidadãos ou grupos de indivíduos que não sabem o que fazer à liberdade.”
Já para Pedro Santana Lopes, a sua preocupação com a governabilidade do país leva-o a refletir que “A expressão Governo de Salvação Nacional está gasta. Será, aliás, mais necessário não ser de salvação, mas sim de emergência. Governo de emergência nacional. Que, no caso, até é mundial. Trata-se de um imperativo de consciência, de um dever moral, de uma obrigação patriótica.”
No que diz respeito ao fecho das escolas para férias escolares, a partir do dia 22 de Janeiro, e o facto de ser sem ensino à distância, é uma decisão puramente política pois permite ao governo não ser imediatamente responsabilizado por mais uma promessa não cumprida, a da entrega dos computadores a alunos e docentes, e permite ganhar tempo distribuindo mais alguns computadores durante estas duas semanas e preparar os Agrupamentos de Escolas para o Ensino à Distância que se avizinha, pois, infelizmente, isto não vai passar em duas semanas.
Nota final:
A vitória de Marcelo Rebelo de Sousa nas eleições Presidenciais, à primeira volta, evita-nos o sacrilégio de mais duas semanas de campanha eleitoral e de uma nova ida às urnas. Valha-nos isso!!!

SANFONINAS

Ser gente
A mensagem que Victor Brito hoje me enviou obrigou-me a teclar esta crónica. Assim num impulso íntimo – sem dúvida, motivado também pelos tempos que ora nos é dado viver.
Charles Plumb, o piloto saltou de para-quedas quando o seu bombardeiro foi abatido na guerra do Vietname, contava a mensagem, que será bastante conhecida já. Feito prisioneiro, só ao fim de largos anos logrou ser libertado. Um dia, já nos Estados Unidos, num café, alguém lhe perguntou:
– Você é Charles Plumb, o piloto que se salvou, não é?
– Sou, como é que sabe?
– Era eu quem dobrava o seu para-quedas! Parece que funcionou bem, não é verdade?
O piloto sentiu um baque. Nunca ligara importância a esse homem que lhe falava agora, tantos anos volvidos, com quem tantas vezes se cruzara e a quem, decerto, nunca dera os bons-dias!…
E surgiu-me, de novo, a história dos meus jovens vizinhos de cabelo multicolorido que me queriam oferecer um bonito banco de jardim: «Sabe, é que vocês são os únicos que nos dão os bons-dias!». Ainda hoje, a sua expressão me arrepia!…
Atropelam-se-me na memória palavras de reconhecimento e palavras de sincera discordância por parte de quem se cruza comigo. O gesto que fez bem, o gesto que marcou negativamente… Amiúde, mera expressão facial, duas ou três palavras… Ficaram na memória. Indelevelmente. Sinto-me responsável. E peço perdão por não ter sido oportuno. E fico contente quando me dizem, como há dias um amigo, ao telefone: «Não te apercebeste disso, mas a tua atitude deu-me alento». E a frase que alguém recebeu: «Bem haja pela sua enorme capacidade motivadora e por aquilo que ensina, talvez mesmo sem o saber».
A nossa responsabilidade enorme de cidadãos.
Evoco de novo aquele instantâneo na ilha Great Abaco, nas Baamas, em Maio de 1989. A equipa cruzou-se com uma senhora. Nós, uns estranhos. Saudou-nos num sorriso: «You welcome!». Sorrimos também. E tenho presente o sorriso do condutor do autocarro que passa pelo meu bairro, quando lhe aceno. E a saudação habitual, em Londres, ao motorista quando se entra no autocarro e lhe agradecemos à saída!… Sim, esse o mundo de comunidade em que eu quero viver!…
No final da mensagem, em que me respondia à pergunta se estavam bem, a minha amiga escreveu: «Tenho saudades de falar com Gente!». Acabei por lhe telefonar, no pressuposto de que… seria gente. E ambos fomos mais gente!

A CRIANÇA E O DIREITO DE BRINCAR


Lembro-me de ter ouvido uma notícia acerca de um pai que, na China, investira muito dinheiro para que o filho aprendesse a pilotar, com êxito, um avião. Preocupado também com o desenvolvimento intelectual do filho, providenciara para que pudesse aproveitar o tempo disponível a resolver exercícios de matemática. E para não descurar o seu aspeto físico levava-o a correr nu pela montanha nevada, com temperaturas que chegavam a descer a 13º negativos. Em suma, preocupava-se com muitos dos aspetos do desenvolvimento do filho, quando este era ainda uma criança com a idade de cinco anos.
Quem recebe a notícia fica não apenas perplexo, mas desenvolve um sentimento de comiseração em relação à criança pelo atropelo aos seus direitos.
A Convenção Universal dos Direitos da Criança foi aprovada em 20 de Novembro de 1989 e entrou em vigor internacionalmente em 1990. Até 1997 foi objeto de ratificação por parte de 191 Estados que a ela aderiram.
A Convenção encara a criança já não apenas como objeto de proteção, mas também como titular de um conjunto de direitos civis e políticos. Pela primeira vez, a criança é tida como titular de direitos e liberdades fundamentais, em que se prevê a necessidade de ser olhada com especial atenção, de modo a garantir o desenvolvimento harmonioso da sua personalidade num ambiente familiar.
Um desses direitos é o direito de brincar. Hoje é consabido que a brincadeira constitui uma atividade fundamental para o desenvolvimento da criança. Brincar não é hoje considerado como uma pura perda de tempo, entendimento que havia ocasionado inúmeros prejuízos ao desenvolvimento harmonioso das crianças e jovens e constituiu durante muito tempo o principal obstáculo à erradicação do trabalho infantil.
Toda a criança tem o direito de viajar para o “país encantado” que a sua fantasia criar. É por meio do ato de brincar que aprende a conhecer melhor o outro, pois introduz a criança no quotidiano das relações sociais, aprende regras de convivência em grupo. Aprende também a lidar com as frustrações e a ultrapassar os seus limites.
Brincar é essencial para a sua saúde física e mental, faz parte do seu processo de formação como ser humano. Quando brincam as crianças recriam e repensam os acontecimentos da sua vida familiar e comunitária. Interiorizam determinados modelos de adulto, imitam alguém, imitam uma experiência vivida na família ou em outro ambiente, servindo, por vezes, de base o relato de um colega, as cenas vistas na televisão, no cinema ou as narrações de um livro.
Brincar tem uma função social, na medida em que contribui para que as crianças se integrem num determinado grupo, e uma função cognitiva, visto que ajuda o desenvolvimento mental. Por esta via, as crianças interagem com o meio, que passam a conhecer melhor, e desenvolvem a sua criatividade, a sua habilidade, a sua inteligência, a sua imaginação. Além disso, desenvolvem, a sua personalidade e têm oportunidade de se conhecerem melhor a si próprias, enquanto lhes é permitida a comparação com as outras crianças. Enquanto brincam compartilham mais, tornam-se menos agressivas e constroem um melhor relacionamento com suas famílias.
Em suma, enquanto brinca, a criança desempenha os mais variados papéis fictícios. Inventa, a brincar, a forma de executar as mais diversas profissões, de manifestar os seus sentimentos, de praticar vários jogos. Vai até onde a sua imaginação a consegue transportar.
Atualmente, os telemóveis e os computadores são duma importância para o desenvolvimento da criança que não podemos pôr em causa. No entanto, tudo o que é excessivo se torna pernicioso. É bom que os progenitores saibam orientar as suas crianças no sentido de poderem dosear convenientemente a sua utilização.

O LIVRO E A LEITURA


AS PALAVRAS VOAM, O ESCRITO PERMANECE (Verba volant, scripta manent) 

O prazer de ler e a leitura são experiencias fundamentais para a formação do leitor que gosta de ler e que sente necessidade da leitura. Através do livro e da leitura aprendemos a ler e a contar, a escrever e a pensar, a reviver lições da história admirar os avanços da ciência, a conhecer os grandes valores que regem a nossa sociedade. Aprendemos a sonhar os mundos, a alegria de rir e a tristeza de chorar, a tranquilidade de rezar ou a força de amar. Aprendemos a descobrir o que nos cerca e descobrirmo-nos a nós próprios. O livro e a leitura moldam definitivamente a nossa memória e identidade assim como a visão do mundo. Ler não é um mero passatempo, é um alimento intelectual que mantém saudável a mente. O livro é uma fonte de prazer insubstituível de informação. Os livros são objectos pequenos mas cheios de mundo (Romano Guardini). Lemos para aumento do domínio da linguagem e das suas criações, para nos expressarmos melhor oralmente e por escrito. Lemos para criarmos opiniões e tomarmos certas e sólidas decisões, para estarmos mais informados sobre o que nos rodeia, para superar a ignorância e tomar consciência do valor de liberdade de pensamento e da infindável capacidade do ser humano. Lemos para descobrir constantemente a expressividade da linguagem e as suas ilimitadas capacidades metafóricas e simbólicas. Quanto maior são as leituras maior é a capacidade de compreensão, de enriquecimento produtivo da memória. Lemos livros que falam de outros livros num permanente diálogo intertextual. Lemos como hábito silencioso, solitário e íntimo, por obrigação das circunstâncias ou razões profissionais, como simples e melódico passatempo ou como forma de divertimento de evasão espiritual e de refúgio e aconchego. Lemos por amor ao livro como objecto físico e artístico como sol que comungamos de joelhos, por acreditarmos ainda na imortalidade da palavra escrita como brisa que embala o nosso coração perante a inevitável passagem do tempo. Os prazeres e os proveitos da leitura são igualmente diversificados e indispensáveis nos momentos irrelevantes da nossa vida. E num espírito de clara realidade perdemos mais tempo na companhia de computadores, tablets e telemóveis e menos tempo com os livros. Sem livros e sem leitura, vivemos embalsamados num saudoso espírito que chora com a incapacidade de não conseguirmos legar para a posteridade as histórias das nossas vidas. Somos analfabetos mesmo tendo aprendido a ler, meros perfis espirituais ou ilusórios vultos de sonho.

Viver na sombra


Mangualde, outrora designada por Terra de Azurara, cujo foral foi concedido em 1102 pelo Conde D. Henrique, é uma cidade recente. A vila de Mangualde, foi a 23 de Agosto de 1986, declarada Cidade, sendo Presidente da Câmara Mário Videira Lopes (a quem muito deve a classificação) e com apenas 35 anos de idade, esta cidade pode considerar-se uma jovem em plena fase de crescimento. A sua juventude, torna-se ainda mais evidente se comparada com a sua vizinha, Viseu, cidade antiga, anterior à nacionalidade, tomada aos mouros por Fernando I de Leão em 1057. E como qualquer jovem, precisa de orientação, de forma a aproveitar o seu potencial na totalidade.
Com aproximadamente vinte mil habitantes é atualmente a quarta maior cidade do Distrito de Viseu. No entanto, a fraca capacidade de regeneração da população, devido à baixa natalidade, leva ao inevitável envelhecimento, fenómeno comum a toda a região interior do país. É assim uma cidade jovem, mas com população envelhecida.
O que aconteceu entretanto?
O IP5, a via rápida que ligou Albergaria-a-Velha a Vilar Formoso na década de 80, substituindo a velhinha e sinuosa estrada N16, revelou-se bastante perigosa, tendo sido remodelada e convertida em auto-estrada entre 2003 e 2006, dando origem à atual A25.
A Barragem de Fagilde, projetada em 1979, foi inaugurada em 1984. Outro grande empreendimento.
A Fábrica da actual PSG- Peugeot-Citroen, teve origem em 1962 e tem-se desenvolvido nos últimos anos muito para além do seu primeiro veículo produzido, o conhecido Citroen 2CV. Seguiu-se a criação do grupo Patinter em Portugal, para dar resposta às necessidades de transporte desta unidade fabril, com início da sua atividade no ano de 1968 e sede em Mangualde e de outros que entretanto se localizaram no Concelho.
Sem desprimor a todos os projetos que naturalmente a Cidade de Mangualde levou a cabo nos últimos anos, o que merece maior destaque é a Praia Artificial de água salgada inaugurada em 2011 e que trouxe de facto alguma atratividade, inovação e zona de entretenimento para graudos e miudos. Mas será suficiente?
Tendo Mangualde dois terços da sua população ativa, questiono-me como passam os seus tempos livres? Onde fazem as suas compras?
Numa cidade onde a agricultura tem muita expressão e onde os serviços existentes são essencialmente relacionados com o sector agricola, tudo o resto é adquirido fora, naturalmente em Viseu, cidade já de média dimensão, dada a sua proximidade.
É bom saber que a Câmara aprovou o projeto de regeneração do Cineteatro Império, atualmente em ruina em pleno centro da cidade, mas anseia-se pela notícia de quando será construido o primeiro centro comercial em Mangualde.
Mangualde precisa assumir a sua identidade, a sua diferença, beneficiando das suas características para criar atrativos e qualidade de vida de forma a fixar população. Tem que plantar as suas proprias árvores para que não precise de viver na sombra de outros.

CONSULTÓRIO

O QUE DEVEMOS FAZER NO CASO DE TERMOS UM ABCESSO DENTÁRIO?
O Abcesso dentário está ligado a uma infecção cuja origem pode estar situada ao nível do dente ou da gengiva.
Para além da terapêutica para parar a infecção, o tratamento depende da gravidade e da origem da infecção.
Em resposta à infecção o organismo defende-se produzindo e chamando glóbulos brancos. Estes últimos acumulam-se ao nível do abcesso dentário com os tecidos necrosados e as bactérias formando o que se chama o pús. O pús pode acumular-se no dente infectado ou na gengiva que aumenta rapidamente de volume. Claro que é um processo muito doloroso.
Segundo a localização do abcesso dentário, o pús pode atingir os tecidos moles e ser a origem de uma tumefacção da mandíbula, ou do pavimento da boca, da bochecha ou da pele.
O tratamento do abcesso dentário consiste em eliminar a infecção com a ajuda de antibióticos. Mas é igualmente necessário fazer-se a drenagem do pús, retirar, se necessário, os tecidos infectados, nomeadamente a polpa do dente. Por vezes, o dentista poderá ter a necessidade de recorrer à cirurgia ou, ainda, um tratamento do canal da raiz.
Abcesso dentário: e se estiver ligado a uma cárie?
Sempre que o abcesso está situado a nível do dente significa que, habitualmente, tem por origem uma cárie dentária. Esta cárie foi progredindo até atingir a polpa do dente (envolvendo o nervo e os vasos sanguíneos) desencadeando uma reacção de defesa do organismo com formação de pús.
A prescrição de antibióticos visa igualmente a diminuir a dor e o edema, e permite o início do processo de reparação que consiste em limpar o interior do canal dentário infectado. Os canais do dente são, em seguida, fechados.
Abcesso dentário: da gengiva à parodonte…
A outra grande causa de abcesso dentário está ligada à infecção da gengiva, atingindo progressivamente a parodonte ou o conjunto de tecidos de suporte do dente. É por vezes, muito simplesmente, a placa dentária que irrita e inflama a gengiva. Nestas condições, o tratamento assenta na drenagem, mesmo na curetagem da gengiva para o dente.
Em todos os casos é importante que o tratamento do abcesso dentário se faça sem demoras. Para além da dor provocada pelo abcesso, este pode levar a problemas graves de saúde. As cáries, as gengivites e as parodentites devem tratar-se, também, sem qualquer demora.
Lembrar que o abcesso dentário pode ser evitado ao respeitar-se uma boa higiene buco-dentária, prevenindo as cáries e as gengivites.

Tomada de Posse dos Órgãos Sociais da AIRV


Tomaram ontem posse – 27/01/20121, em sessão realizada online, os novos Órgão Sociais da AIRV para o triénio 2021/2023, eleitos em 18 de dezembro de 2020.
Participaram nesta Sessão, para além dos novos Órgãos Sociais empossados, o Presidente da CIM Viseu Dão Lafões, Rogério Abrantes, o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques e a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que mostraram desta forma, a importância deste momento, manifestando o seu apoio à AIRV, particularmente numa altura tão difícil para o tecido empresarial da Região.
O Presidente da Direção, João Cotta, salientou que, a prioridade deste mandato, será apoiar as empresas nesta pandemia, continuar a ser a voz da Região e um parceiro fiável das Empresas e Autarquias, lembrando que, apesar do confinamento geral, a AIRV continua a trabalhar em pleno.
Aproveitou para dar os parabéns às empresas da Região pela sua resiliência e, comunicou o lançamento de uma Linha de Apoio às Empresas, que necessitem de consultoria para enfrentarem as dificuldades colocadas pela pandemia da Covid-19.
Esta linha, irá mobilizar um conjunto de entidades públicas, privadas e consultores para dar esse apoio, de forma a orientar os empresários que poderão estar a necessitar de ajuda, nesta altura.
A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, garantiu que, o apoio às empresas continuará a ser uma prioridade da parte do Governo, valorizando nas medidas os territórios do interior e também o investimento público que é fundamental para a competitividade.
Órgãos Sociais empossados para o próximo mandato:
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente: Sociedade Agro-Industrial Terras de Azurara, Unipessoal, Lda - Representada por: Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho
Vice-Presidente: Huf Portuguesa-Fábrica de Componentes para o Automóvel, Unipessoal, Lda - Representada por: António Pedro Moura Fernandes Pega
Primeiro-Secretário: Abrantes da Mota Veiga, Lda - Representada por: Jorge Manuel da Silva Almeida
Segundo Secretário: Purever Industrial Solutions, S.A. - Representada por: Vitor Neves Pereira
Secretário Suplente: Vismec – Instalações Eletromecânicas, Lda. - Representada por: João António Ferreira Esteves

DIREÇÃO
Presidente: Controlvet - Segurança Alimentar, S.A. - Representada por: João Fernando Marques Rebelo Cotta
Vice-Presidente: JLS - Transportes Internacionais, S.A - Representada por: Nelson Nunes de Sousa
Vice-Presidente: Grupo Visabeira, SGPS, S.A. - Representada por: Paulo Alexandre Rodrigues Ferraz
Diretor: Patinter - Portuguesa de Automóveis Transportadores, S.A. - Representada por: Pedro Miguel Borges Polónio
Diretora: Ename, S.A. - Representada por: Mara Lisa Martins Almeida
Diretor: HR Protecção, S.A. - Representada por: José Fernando Ribeiro Mateus
Diretora: Labesfal - Laboratórios Almiro, S.A. - Representada por: Cristina Ramalho Fernandes e Silva
Diretor Suplente: Esquecer o Tempo, Lda. - Representada por: Pedro Miguel de Oliveira Guimarães
Diretor Suplente: C.B.I.- Indústria de Vestuário, S.A. - Representada por: Francisco Manuel Pereira Batista

CONSELHO FISCAL
Presidente: Movecho, S.A. - Representada por: Luis Manuel de Figueiredo Abrantes
Vice-Presidente: Fundação Abel e João de Lacerda - Representada por: Tiago Patrício Lacerda Pinto Basto Gouveia
Vogal Efetivo: Dª Limpeza e Sr Arranjo-Serviços a Condomínios, Lda - Representada por: Cristóvão Ferreira Francisco
Vogal Suplente: Monitar, Lda - Representada por: Sérgio Miguel Gomes Lopes

MUNICÍPIO DE MANGUALDE CONTINUA A APOIAR AS JUNTAS DE FREGUESIA


A autarquia de Mangualde e Juntas de Freguesia do concelho assinaram no passado dia 28 de janeiro, no Salão Nobre da Câmara Municipal, 700 mil euros de acordos de colaboração e contratos de delegação de competências para o exercício das competências das Juntas de Freguesia durante o ano de 2021. Para o presidente da Câmara Municipal, Elísio Oliveira, “estes acordos dão expressão à nossa política de descentralização e de valorização das Juntas de Freguesia e são um instrumento fundamental na afirmação da coesão territorial”.
Os acordos, assinados no passado dia 22, visam dotar as Juntas de Freguesia de um instrumento financeiro fundamental para o exercício das suas competências, nomeadamente em áreas relacionadas com a gestão e manutenção do espaço público e pequenos investimentos necessários para o desenvolvimento sustentado das freguesias.
O Município de Mangualde considera como eixo prioritário o apoio financeiro às juntas de freguesia que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de políticas de proximidade às populações, garantindo o normal funcionamento do poder local dando resposta às necessidades das populações.