Arquivo diário: 1 de Março de 2023

lendas, historietas e vivências

VIAS HISTÓRICAS DO CONCELHO DE MANGUALDE
Na sequência da abordagem feita relativamente às modestas e muito primárias vias de outrora, que seriam utilizadas pelos cidadãos do concelho, nas suas deslocações à vila de Mangualde irei sublinhar a importância da conhecida estrada de paralelos que liga ainda hoje a Estação a Mangualde. Era a única após a construção da via- férrea da Beira Alta nos finais do séc. XIX. O acesso à Gare era feito a partir de um pequeno largo recortado numa alta encosta e empedrado que tinha um portão de ferro corredio por onde passavam os modestos carros de bois ou carroças que se dirigiam ao cais das mercadorias. Também era por aqui que se deslocavam as ainda rudimentares camionetas de caixa aberta de um qualquer comerciante mais endinheirado que ganhava a vida fazendo o transporte, ou seja fretes pagos, de encomendas ou materiais variados a despachar. Vinham de todo o concelho e dos concelhos da beira Serra onde se localizavam diversas fábricas de tecidos de lã. Foi a partir deste Largo da Estação que se construiu a única estrada possível e em paralelos na direcção da vila que distava cerca de 3 Km . O percurso nos primeiros 2 km foi talhado a meio de uma encosta criando curvas e contra curvas relativamente apertadas. Mesmo assim foi uma bênção para as populações dos arredores e de aldeias mais distantes. A utilização da carroça, do carro de bois e dos burritos era o único alívio para os cidadãos nas suas deslocações à Feira com os carregos dos seus produtos do campo ou animais de criação, sobretudo. A estrada até era bem bonita – o piso central de paralelos em espinha era rematado com guias de granito e as bermas empedradas com uma espécie de seixos toscos. Em resumo, era uma via bonita só tinha o inconveniente de algumas curvas apertadas que, mais tarde, com o aparecimento dos automóveis de grande cilindrada exigiam cuidados na condução. Foi uma estrada que contribuiu por várias décadas para o desenvolvimento da vila e, embora velhinha e completamente “abandonada”, tem belas estórias para contarmos, e por isso continuaremos.

A importância dos rastreios


A linguagem formal coloca uma boa parte da população num limbo de desconhecimento acerca da prevenção da doença e promoção deste recurso tão desejado que é a Saúde. Muitos estudos, formações, recursos materiais e financeiros são investidos para a prevenção, mas ainda se mantém uma nítida incúria em chegar a informação à população em geral. Portugal tem um dos melhores sistemas de Saúde a nível mundial, mas ainda é evidente a forma intimidatória e indutora para aderir a comportamentos de promoção de saúde que se revela sob a forma de “Se o Sô Dôtor diz é porque deve ser assim” ou “eu não estudei para isto, se a enfermeira disser para fazer” ou “Só estou aqui porque sou obrigado!”
Claro está, que para os mais presunçosos, dignos de estatuto e de vincada opinião, estas atitudes são um beneficio para a sociedade porque demonstra uma confiança cega nos mais qualificados! Será? Porque se o Zé Povinho sorve ideias sem saber o porquê, o amargo de boca surge quando se sentem traídos. O “faz o que eu digo, mas não o que eu faço”, reitera o papel de manipulador de quem detém o poder, esquecendo que este é efémero.
Por estar desinformada, por sentir que é um tema complicado, uma cidadã recusou realizar um rastreio simples, que consumiria pouco minutos do seu dia. Um rastreio que, por ser mulher torna-se invasivo no conceito para íntimo da sua pessoa, um rastreio que deveria ser explícito no objetivo final de prevenir sofrimento e dor de ter um cancro. Podia ser um cidadão, cuja masculinidade ressaltaria em defesa de um rastreio que o faria sentir diminuído, e por estar ausente da informação também recusaria realizar um toque retal. Mas não… Isto é real, isto foi real! Mulher com mais de 30 anos, desvalorizou um rastreio que podia ter salvo a sua vida! Também podia ter realizado o rastreio e acabar por falecer por outro motivo, mas o que abala o comum mortal é saber que agonizou por uma doença que podia ter sido diagnosticada em fase precoce. Não foi mãe, não conseguiu pegar nos sobrinhos nos últimos meses, porque nem aguentava o esforço de respirar!
Conhecer os riscos, dá um poder de decisão para não lamentar o que perdemos! Aproveite cada oportunidade para estar mais dias neste mundo! Informe-se acerca dos rastreios existentes na sua área de residência, e não ouça o seu ego, ouça a sua consciência!

SANFONINAS

Com corda e tudo!
De todos os que o Ti Zefo tinha no rebanho, era aquele que mais encantava o Chiquinho. Um cordeirinho que saltava, saltava, brincalhão. O Chiquinho fazia-lhe festas, festas, assim com olhos cobiçosos, quanto gostaria de o ter no seu quintal e de poder levá-lo a pastar! Só para ele. Que o Ti Zefo tinha uma porção deles e talvez não se importasse de lho dar. Podia até pedir aos pais que lho comprassem. Até já lhe dera um nome: o Saltitão!
Ti Zefo depressa percebeu o enleio e, numa tarde quentinha de Março, prometeu:
– Chiquinho, eu dou-te o Saltitão!
– A sério, Ti Zefo?
– A sério. Mas há uma condição: rezas o padre-nosso em voz alta, sem te distraíres um bocadinho.
E o Chiquinho começou logo:
– Pai nosso, que estais no Céu…
Ia aí no «pão nosso de cada dia», quando, de repente, se voltou para o Ti Zefo:
– Com corda e tudo, Ti Zefo?
– Sim, Chiquinho. Era com corda e tudo, se tivesses cumprido a condição: o padre-nosso até ao fim, sem distracção!…
Lembro-me diariamente desta história, ao abrir o correio electrónico. Não há dia nenhum em que o «assunto» da mensagem nada tenha a ver com o seu conteúdo; em que o corrector automático não tenha feito das suas, escrevendo uma estranha palavra, sem o remetente reparar; em que os erros ortográficos pululam… Tudo a denunciar pressa, vontade de despachar, uma distracção pegada! Como a do Chiquinho. Estava-se a fazer uma coisa e a pensar noutra.
Amiúde se diz «uma coisa de cada vez», «um dia de cada vez». Máximas sábias, essas! Como o letreiro das antigas passagens de nível: «ATENÇÃO!». É uma das poucas palavras alemãs que eu conheço: ACHTUNG!
Quando jovem, tive a sorte de ler, e sublinhar, o capítulo «Adestramento da atenção», d’A Arte de Estudar, de Mário Gonçalves Viana. Agora ancião, ainda o releio. Na consciência plena da anosognosia, o constante atropelo de ideias na cabeça. Tenho, por isso, papelitos por toda a casa: quando uma ideia surge, escrevo-a logo e volto ao que estava a fazer. Uma coisa de cada vez!

CONSULTÓRIO

E SE ME APARECER UM ABCESSO NUM DENTE?
O QUE DEVO FAZER?

O Abcesso dentário está ligado a uma infecção cuja origem pode estar situada ao nível do dente ou da gengiva.
Para além da terapêutica para parar a infecção, o tratamento depende da gravidade e da origem da infecção.
Em resposta à infecção o organismo defende-se produzindo e chamando glóbulos brancos. Estes últimos acumulam-se ao nível do abcesso dentário, juntamente com os tecidos necrosados e as bactérias, formando aquela massa esbranquiçada e mal cheirosa, o que se chama o pús.
O pús pode acumular-se no dente infectado ou na gengiva, que aumenta rapidamente de volume. Claro que é um processo muito doloroso.
Segundo a localização do abcesso dentário, o pús pode atingir os tecidos moles e ser a origem de uma tumefacção da mandíbula, ou do pavimento da boca, da bochecha ou da pele.
O tratamento do abcesso dentário consiste em eliminar a infecção com a ajuda de antibióticos.
Mas é igualmente necessário fazer-se a drenagem do pús, retirar, se necessário, os tecidos infectados, nomeadamente a polpa do dente.
Por vezes, o dentista poderá ter de recorrer à cirurgia ou, ainda, um tratamento do canal da raiz.
Abcesso dentário: e se estiver ligado a uma cárie?
Sempre que o abcesso está situado a nível do dente significa que, habitualmente, tem, por origem, uma cárie dentária. Esta cárie foi progredindo até atingir a polpa do dente (envolvendo o nervo e os vasos sanguíneos) desencadeando uma reacção de defesa do organismo com a dor e formação de pús.
A prescrição de antibióticos visa, para além da eliminação do agente bacteriano infectanta, igualmente a diminuir a dor e o edema, e permite o início do processo de reparação que consiste em limpar o interior do canal dentário infectado. Os canais do dente são, em seguida, fechados.
Abcesso dentário: da gengiva à parodonte…
A outra grande causa de abcesso dentário está ligada à infecção da gengiva, atingindo progressivamente a parodonte ou o conjunto de tecidos de suporte do dente. É por vezes, muito simplesmente, a placa dentária que irrita e inflama a gengiva. Nestas condições, o tratamento assenta na drenagem, mesmo na curetagem da gengiva para o dente.
Em todos os casos é importante que o tratamento do abcesso dentário se faça sem demoras. Para além da dor provocada pelo abcesso, este pode levar a problemas graves de saúde. As cáries, as gengivites e as parodentites devem tratar-se, também, sem qualquer demora.
Lembrar que o abcesso dentário pode ser evitado ao respeitar-se uma boa higiene buco-dentária, prevenindo as cáries e as gengivites.
Por isso deve visitar, com regularidade, o seu estomatologista!

Recuperação de Águia-de-asa-redonda


No passado dia 22 de fevereiro, foi recuperada na A25 por um funcionário da Ascendi, uma águia-de-asa-redonda (Buteo buteo), a qual se encontrava ferida.
Posteriormente, foi entregue no Destacamento Territorial de Mangualde que, após a prestação de cuidados primários, a transportou e entregou no Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens (CERVAS), em Gouveia, com vista à sua recuperação.

Gastronomia e o Enoturismo são as propostas principais do programa de Viseu Dão Lafões na BTL


Diogo Rocha, único chef com Estrela Michelin na região Centro de Portugal, é uma das estrelas da programação da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorre a partir de hoje, dia 1 até 5 de março. A Gastronomia, este ano potenciada pelo recente Mapa dos Segredos Gastronómicos, e o Enoturismo são dois eixos centrais do programa.
O chef do restaurante Mesa de Lemos vai protagonizar uma sessão de showcooking e de prova de vinhos do Dão logo no arranque da feira, às 12h30 de dia 1. Uma vez que o reforço da presença digital é uma aposta forte da participação, Diogo Rocha estará acompanhado da conhecida atriz e apresentadora Liliana Santos, num momento de interação que irá marcar o primeiro dia do stand de Viseu Dão Lafões.
À semelhança do que aconteceu na edição anterior, Viseu Dão Lafões vai dispor de um espaço próprio na BTL. Situado no Pavilhão 2 da FIL – Feira Internacional de Lisboa, o espaço apresentará uma programação recheada de momentos de interesse para os visitantes, tendo como base a diversidade de produtos turísticos da região e as principais valências turísticas dos 14 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal.
O Turismo Ativo, Desportivo e de Natureza é outro eixo essencial da estratégia de promoção e ocupa também um lugar de referência na programação. Desde logo, o próprio espaço do stand remete o visitante para a presença da Natureza, emulando, de forma simbólica, um bosque com árvores. Está também presente um baloiço, ideal para fotografias “instagramáveis”, que convida a visitar as magníficas paisagens da região. Todo o stand é também ladeado pela representação das ecopistas, imagem de marca do território.
Não faltarão também momentos de degustação gastronómica de sabores regionais e provas de vinhos do Dão, da responsabilidade de escolas profissionais, das confrarias gastronómicas e de restaurantes do território.
Programa diversificado durante cinco dias
No primeiro dia da programação do espaço, além do showcooking com Diogo Rocha, há a destacar as apresentações de alguns eventos que irão acontecer em 2023, por parte dos municípios de Vouzela, Viseu e Castro Daire. Ao fim do dia haverá lugar à inauguração oficial do stand, a partir das 16h30.
O segundo dia da BTL tem como momentos mais altos a apresentação do projeto Craft – Turismo Criativo em Viseu Dão Lafões e a sessão “O Enoturismo e a Rota do Vinho do Dão”, além da continuação das apresentações dos principais destaques dos municípios, desta vez a cargo das autarquias de São Pedro do Sul, Tondela e Aguiar da Beira. Ainda no âmbito da estratégia de reforço digital, há a salientar nesse dia a presença da modelo e empresária Diana Pereira no stand.
As propostas dos municípios de Castro Daire, Oliveira de Frades, Mangualde e Nelas assumem o protagonismo no terceiro dia de feira, enquanto Vila Nova de Paiva, Sátão, Carregal do Sal e Penalva do Castelo são os destaques do quarto dia. A programação de Viseu Dão Lafões na BTL termina, no quinto e último dia, com momentos dedicados aos municípios de Sátão e Santa Comba Dão.
Objetivo é estimular aumento de visitantes
Fernando Ruas, Presidente da CIM Viseu Dão Lafões, considera que a participação na BTL tem como grande objetivo estimular o aumento de visitantes e de dormidas na região, captando novos mercados, depois de um ano de recuperação. “O espaço da CIM Viseu Dão Lafões vai ser um espaço privilegiado para este território mostrar aos visitantes e aos profissionais da área do Turismo as principais mais-valias turísticas que tem para oferecer, e que fazem desta uma região de referência a vários níveis. Depois de um ano de recuperação, que foi o de 2022, queremos que 2023 seja um ano de franco crescimento, captando novos públicos e mercados e impulsionando as dormidas e as receitas da atividade turística”, afirma Fernando Ruas
“Ao longo dos cinco dias de feira, os 14 municípios da CIM vão ter a oportunidade de mostrar os eventos e produtos com que se querem afirmar no mercado turístico. Estou certo de que os visitantes vão ficar agradados com o que vão encontrar”, acrescenta Fernando Ruas.
Espaço tem mais de 200 metros quadrados
O stand de Viseu Dão Lafões tem como base a forma hexagonal que compõe o logótipo da CIM. O núcleo central abre para o exterior as principais áreas da proposta: Cultura – Gastronomia & Vinhos – Show Room, interligadas por um percurso elevado que se destaca e que representa as ecopistas e a área do Turismo de Natureza.
Enquanto os espaços do piso térreo configuram espaços de proximidade, o percurso elevado explora o aspeto cenográfico da paisagem, quer natural quer urbana, que caracteriza a região, permitindo uma diferente perspetiva das diferentes áreas do stand e da própria feira.
O elemento natural estende-se a todas as áreas, conjugando plantas naturais com diferentes materialidades para obter um sentido orgânico, rústico e moderno.

CARNAVAL DE QUINTELA DE AZURARA
O CARNAVAL MAIS TRADICIONAL DA REGIÃO

De 8 a 21 de fevereiro em Quintela de Azurara cumpriu-se mais uma vez a tradição.
Milhares de pessoas deslocaram-se nestes dias a esta freguesia do concelho de Mangualde para vivenciarem um dos mais tradicionais e antigos Carnavais do país.
A Fogueira, as Papas de Milho, a Sacada e o Enterro do Entrudo, são os pontos altos das festividades que, durante vários dias animaram as ruas da localidade. 
Apesar do passar do tempo e das alterações inerentes à evolução da sociedade, perde-se na história o ano e a forma como Quintela de Azurara começou a viver a tradição do Carnaval. Uma iniciativa secular, que foi passando de geração em geração, com momentos únicos, como é o caso do jogo a Sacada, onde os rapazes solteiros se mascaram de “velhas” e, transportando sacas de serapilheira, desafiam os homens casados a participar no jogo. Dizem que poderá ser um ritual de emancipação dos rapazes mais novos. 
Mais do que palavras, ficam algumas imagens que ilustram este, que é sem dúvida, o grande Carnaval do concelho de Mangualde.

GIL VICENTE NASCEU EM GUIMARÃES DE TAVARES

Na tarde do passado sábado, dia 25 de fevereiro, a Quinta da Cerca em Guimarães de Tavares, acolheu o lançamento da obra “Gil Vicente Nasceu em Guimarães de Tavares”.
O livro apresentado é um repositório das teses de vários historiadores que dedicaram algum do seu tempo a estudar a obra e naturalidade de Gil Vicente, atribuindo-a a Guimarães de Tavares.
A obra, dá ainda uma visão geral da localidade, com relatos e imagens que se mostram um verdadeiro convite para quem quiser desfrutar e trilhar alguns dos locais por onde se presume ter andado o fundador do teatro português.
Entre o muito público presente, estiveram os Presidentes da Câmara Municipal de Mangualde e da União de Freguesias de Tavares, o Presidente da Assembleia Municipal de Mangualde, que moderou a apresentação, os proprietários da Casa da Cerca e ou autor da obra.
No final, todos foram convidados a saborear um dão de honra.

VISITAS GUIADAS À EXPOSIÇÃO “SALVAR TODA AQUELA GENTE”


No âmbito do Dia Internacional da Memória pelas vítimas do Holocausto” a Biblioteca Municipal ofereceu visitas guiadas à Exposição “SALVAR TODA AQUELA GENTE” que deu a conhecer, resumidamente, a ação do Cônsul de Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, que, contrariando as ordens do regime chefiado por António de Oliveira Salazar e perante o êxodo de milhares de pessoas que fugiam ao pesadelo da II Guerra Mundial, lhes atribuiu os vistos de que necessitavam, salvando-lhes assim a vida.
O título desta exposição, é a citação de uma frase de Aristides, em defesa da sua própria ação: “Era realmente meu objetivo salvar toda aquela gente, cuja aflição era indescritível.»
O historiador Yehuda Bauer, no seu livro “A History of the Holocaust”, escreve: “o cônsul português em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, concede vistos de trânsito a milhares de judeus refugiados, em transgressão das regras do seu governo. Talvez a maior ação de salvamento feita por uma só pessoa durante o holocausto”.

Exposição “Imagens do Parlamento Português” patente em Mangualde


A exposição “Imagens do Parlamento Português”, patente na Biblioteca Municipal de Mangualde Dr. Alexandre Alves, encontra-se aberta ao público e pode ser visitada até 6 de março de 2023. O momento de inauguração aconteceu no dia 13 de fevereiro de 2023, e contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida, e com a visita guiada de Francisco de Lencastre e Távora, do Gabinete de Apoio ao Presidente da Assembleia da República.
Na abertura estiveram, também, presentes diversos convidados, professores e alunos, de três turmas do Ensino Secundário, do Agrupamento de Escolas de Mangualde.
A exposição “Imagens do Parlamento Português” tem como objetivo aproximar o Parlamento dos cidadãos e deixar registo da história, da identidade, e do traçado arquitetónico da Casa da Democracia.
Esta Mostra aborda a evolução política nacional desde a implantação do Liberalismo em 1820 até à atualidade, sendo em simultâneo uma mostra do edifício que acolhe a Assembleia da República – o Palácio de S. Bento. Recua à sua fundação como mosteiro em 1598, apresenta a transformação em Palácio das Cortes em 1833 e, posteriormente, no edifício monumental e palaciano que hoje conhecemos. À história do Parlamento, a partir de 1976, é dedicada especial atenção com referência aos partidos políticos representados e ao funcionamento deste Órgão de Soberania.
Os interessados em visitar a exposição podem fazê-lo dentro do horário de funcionamento da Biblioteca Municipal. A mostra é de entrada livre.