Arquivo diário: 14 de Outubro de 2022

EDITORIAL Nº 831 – 15/10/2022

O Mercado da Saudade
O saudosismo português não tem de ser necessáriamente negro e triste!
Bem pelo contrário, temos de vender a cor e o orgulho português.
O Filósofo Eduardo Lourenço dizia que Portugal com os seus 900 anos de História, com a sua Geografia e Cultura, como poucos países do mundo têm e de uma forma muito especial, deve chamar a atenção para aquilo que temos de extraordinário. E temos muito!
Para o que fomos e somos agora!
Vivemos em crises sucessivas, mas temos recursos mais que suficientes para dar a volta à precária situação económica em que vivemos.
Portugal tornou-se num país de emigrantes. Procuram lá fora o que lhe não dão cá dentro.
Foi tal a emigração, que o escritor Ramalho Ortigão considerava Portugal como o “País dos adeuses”, tal as saudades e as lágrimas dos que partiam para destinos bem diferentes. As famílias que ficavam vestiam luto!
A genialidade dos portugueses só tem como limite o infinito!…
A autoestima nacional e o seu empreendedorismo levou-os a criar nos países onde se acolheram pequenos negócios, mas essenciais para o dinamismo da economia.
Portugal é um País rico, com uma Economia pobre!…
Os nossos produtos são raros e por isso devem ter maior valor.
Esses produtos nos mercados europeus, onde os emigrantes se abrigam, têm procura, qualidade.
E os povos, que se encontram longe, fora da Pátria sentem a nostalgia das suas raizes.
É da terra que vem a riqueza da Gastronomia!
“Um povo também come segundo a sua alma”!
E vem daí a procura dos produtos das suas terras, os enchidos, os queijos, o vinho, o azeite e um sem número de outros produtos que a saudade vai lembrando.
Esse “Mercado da Saúdade” existe, tem procura e tem futuro.
Que coisa é essa, desconhecida que vale mais que a riqueza - É a saudade!…

IMAGINANDO

O ESPÍRITO SOB O OLHAR DAS FÍSICAS CLÁSSICA E QUÂNTICA - PARTE 3
Continuação da parte 2
Dando seguimento ao texto anterior e alusivo ao Princípio da Incerteza sobre o comportamento de um eletrão, vamos mais além:
Este tipo de comportamento, também registamos com os Espíritos, em que as suas partículas na totalidade alteram o seu estado   vibratório, para que se possam deslocar de um ponto para outro, sintetizando, de uma Dimensão para outra do Universo.
Isto prova que a nível atómico, nada pode ser determinado previamente e nada pode permanecer estável.
Este princípio está em consonância com a Teoria do Caos, que diz que nada é estável no Universo, tudo está em evolução constante.
A nível quântico tudo vibra, tudo muda de posição, nada está parado
A mecânica quântica prova que nunca há uma certeza, mas sim uma probabilidade.
Para o Universo as equações apenas são probabilísticas, razão porque no mundo atómico só podermos afirmar que existe uma certa possibilidade de eventos acontecerem. Nunca podemos afirmar que vão acontecer.
São fenómenos que pela teoria do Universo, podemos entender como as nossas realidades podem acontecer sem esperarmos, e a qualquer momento de nossas vidas
Justamente quando pensamos naquelas situações difíceis, que vamos perder um emprego, uma casa, ter uma doença incurável, e na nossa dimensão quântica  surgir uma solução repentina modificando aquela situação.
É o Princípio da Complementaridade. É com base neste princípio e para soluções que não planejámos, que concluímos que as  pessoas e as coisas existem em um mundo diferente:
“Um físico e um não físico invisível, transcendente e que pela primeira vez, a ciência admite a existência de uma realidade metafísica”.
Confirmando: Nossas realidades são alteradas pelas nossas ações, e experimentos demonstrados nos dizem que não há factos objetivos.
Uma determinada realidade depende de quem a vê. Quando o observador interage com o mundo atómico e como este é um mundo de possibilidades ele vai alterar os valores dessas possibilidades.
Continua

AS FEIRAS QUANDO O POVO FEIRAVA


Como alegria misteriosa, estranha, feirar era um hábito adquirido, intrínseco na natureza das pessoas do campo, entranhado no seu intimo, um momento d’alma. 
Embebidos em ilusões de fumo, palmilhavam o asfalto irregular e duro ora aquecido por um sol madrugador de um estio quente, ora encaramelado pelos cristais de gelo acumulados na berma da estrada pelo frio dos meses de Inverno. E numa 
embriaguez sagrada em grupos ou sós, amiúde com o calçado pendurado na ponta de uma vara. Em arrepios vagos, alegres grupos de homens e mulheres em passo compassado e lento encaminhavam o gado. Os bois dóceis de meigo olhar em passo vagaroso conduzidos pelo lavrador de aguilhada ao ombro, olhando a linha do horizonte que cada vez mais se alargava. Os porcos irrequietos seguiam o cheiro de umas folhitas de couve e aqui e além o arremesso de uns grãozitos de milho.  
Rec … reco… reco… e o animal fossando e aos roncos segue as pegadas do dono.  
Sob a luz matinal cinzenta e fria, apressando o passo olham a feira das couves.  

  • Então hoje não me compra nada?!… 
  • Olhe estes repolhos “bacalão“ ou estes “coração de boi“!… Coisa boa… 
  • Veja freguês estas molhadas de couve de “desfolhar“, aquelas “pão de açúcar“ tão viçosas!…. São “castigadas“ e não têm refugo. 
    E já num triste crepúsculo sombrio, conversando em voz alta, os negociantes de gado, entre grunhidos dos porcos, balidos das ovelhas e cabritos, os mugidos dos bois e vacas, o zurrar dos burros e o cacarejar das galinhas, fazem os seus “cambalachos“. Abrevia-se o negócio, é necessário comprar bens de primeira necessidade. Vende-se o “porquito“, as galinhas ou os coelhos.  
    No meio de clarões e silêncios, o tempo de chuva convida á compra de umas botas resistentes em couro ensebado. É a feira do calçado.  
  • Venha cá freguê… o meu calçado é bom e barato… Faço-lhe o preço de fábrica, não ganho nada ,é só mesmo para o servir bem e ficar meu freguês .  
    Mais para nascente, onde o sol irrompe logo pela manhã com coloridos de luz , a feira da roupa.  
  • Compre freguês ….compre. Peças da última moda. Saias, blusas camisas e casacos confecionados com os melhores tecidos das fábricas da Covilhã  
    Os odores da feira da carne e das barracas de “comes e bebes “misturam-se com os pregões dos vendedores ambulantes nas suas carrinhas estratégicamente situadas. Despertam a curiosidade a diversidade de produtos artesanais e agrícolas. Anichadas num canto solarengo as barraquinhas de ferragens manuais, queijos e presuntos.  
    A feira é uma mistura alucinante de objectos, sons, paladares e odore.  
    Uma multidão atenta e interessada, alheia a tudo que a rodeia em fisionomias trágicas de pedra, ouve emocionada com uma lágrima no canto do olho o canto dramático ocorrido recentemente de um cego e sua acompanhante ao som de um velho acordeão desafinado: 
    Agora vou contar / Uma história de vida /Trazia fama espalhada/ De enganar uma rapariga. 
    Enganara uma rapariga / pela boca de um ladrão /tinha ele 18 anos / quando foi para a prisão  
    Antes de ir para a prisão / ao tribunal foi chamado: / Ou casas com a rapariga / ou 20 anos és degredado 
    Vinte anos degredado!.. / são o fim da minha vida / no dia que eu abalar / mato o pai ou a rapariga  
    Ela assim que isto ouviu / logo sua fala mudou: / - escute sr: Juiz / não foi ele que me enganou.  
    Já que és traidora / e não confessa a verdade / vai-te embora ó rapaz / vai gozar a mocidade.  
    Eu cá vou prá minha terra / e já me vou divertir / eu sou como as andorinhas / que vão ao céu e tornam a vir.  
    Recordar estas feiras é como o pegar numa fotografia antiga sentindo-nos escapar à agitação do nosso mundo moderno perante as doces recordações que evoca na nostalgia de outros tempos menos urgentes menos imperiosos. A vida decorria ao ritmo de um tempo sem tempo.

Quiet quitting (ou desistência silenciosa)


O fenómeno começou na China e propagou-se à velocidade da luz através de redes sociais como o TikTok: chama-se quiet quitting ou desistência silenciosa, no que poderá ser traduzido por uma recusa dos trabalhadores fazerem nem mais nem menos do que aquilo para que são pagos e dentro do horário legalmente contratualizado. O quiet quitting é uma reacção à precariedade e/ou aos baixos salários.
De acordo com Tonia Casarin, especialista em liderança, o quiet quitting é fruto da busca cada vez mais frequente por uma vida profissional equilibrada com os propósitos de vida de cada um. “Hoje as pessoas não querem mais trabalhar por trabalhar. Elas aspiram estar em lugares realmente alinhados a aquilo em que acreditam. No entanto, nem sempre estão em condições de pedir demissão. Com isso, o quiet quitting surgiu como uma forma de contestação silenciosa”, diz a pesquisadora. Segundo ela, é importante ressaltar que as pessoas que adotam essa atitude não querem ser demitidas, mas sim integrar a vida pessoal e a profissional de acordo com suas necessidades, livrando-se da “cultura tóxica” das empresas, que vem gerando cada vez mais problemas envolvendo a saúde mental da população
É importante lembrar que, cada vez mais, se fala sobre a saúde mental no trabalho, e que isso está diretamente ligado a este fenómeno já que empresas/instituições com cultura tóxica e gestores tóxicos contribuem para o enfraquecimento e baixa produtividade dos seus funcionários quando, entre outros aspetos, exigem uma carga de trabalho mais intensa do que o trabalhador pode suportar ou quando, pura e simplesmente, os superiores hierárquicos são incompetentes.
A primeira vez que ouvi falar sobre este fenómeno, lembrei-me de uma conversa com um amigo que, face à impossibilidade de subir hierarquicamente no seu emprego, e de não lhe ser reconhecido o devido mérito pelo trabalho que executa (com reflexos na remuneração), vê-se na necessidade de se “arrastar” na sua função. Para piorar a situação, o fato dos seus superiores serem pouco diligentes e assertivos, leva a que se desenvolvam sentimentos de frustração e de revolta perante o trabalho que afetam a produtividade e a motivação do trabalhador.
São necessárias mudanças, mas não é possível dispensar um compromisso individual e emocional com a empresa, nem deixar de estabelecer uma cooperação, entre trabalhador e empregador, ponderada e saudável.
Mas como que é que se alcança um novo equilíbrio entre o trabalho, a saúde mental e a vida pessoal e familiar? As grandes empresas deveriam dar o exemplo e, por sua própria iniciativa, assumirem um pacto de ética social com os trabalhadores. Aceitando que a motivação para o trabalho não se resume apenas à remuneração e à carreira, apesar da sua importância, mas começa pelo sentimento de que a pessoa se sente respeitada e reconhecida. A ética deveria servir para garantir uma justa valorização do trabalho porque é fonte de riqueza e oferece dignidade à vida humana.

TEMPO SECO

Cabemos todos na terra?
Muitos de nós pensamos, e repensamos, que numa grande tensão bélica, como a que o mundo está vivendo, nem tudo será em vão mais tarde. A Bíblia está repleta de casos exemplares: onde a peste e a guerra chegaram primeiro, e depois da calcinação e da fome, a paz chegou e foram construídos palácios e armazéns de colheitas que tocaram o paladar do céu. Será que ainda podemos pensar assim?!
Muitos séculos, anos e meses se passaram desde aqueles tempos bíblicos, mas a Humanidade, apesar da sua falta de jeito e da sua corrupção, continuou de pé. Em marcha e disposta a sobreviver colaborando e não massacrando, recuperando o que se perdeu e não enterrando antes de rever sua utilidade. Esta grande tensão que nos leva a falar nesses termos em forma de sino, porque efetivamente, dia após dia, o sino toca pela morte de alguém pré-destinada, mas já se pressente a expansão do toque, da morte planeada. Planeada, por monstros irracionais e desprovidos de qualquer humanidade. Monstros incapazes de nos ouvir ou entender. Tão perversos na sua conceção e evolução, quanto blindados de todas as injeções de liquidez argumentativa que tentam diluí-los ou descartá-los. E aqui se vê claramente a incompetência dos governos. A sua superlativa incapacidade que, infelizmente, já verificamos antes em pequenos procedimentos. Governos a quem o povo tudo paga e que, à maneira do marajá de Kapurthala, são formados por equipes que não sujam as mãos na tarefa de governar a vida comum do cidadão, e muito menos no seu infortúnio extraordinário, para o qual eles próprios os empurraram. Nestes tempos, ninguém pede que os governos pratiquem uma ideologia firme ou se mostrem como defensores de uma missão social salvadora. Simplesmente, a demanda cidadã refere-se exclusivamente ao fato de que sendo poderosos, eles, a protejam, e sendo o seus escolhidos para governar trabalhem para velar e melhorar a vida daqueles que lhes deram tamanha honra. Ou será que eles são escolhidos -como deuses- para “ser o que são”, e para posar o seu charme e a sua desmedida petulância e nada mais? Um longo repertório de mentiras, injustiças e homicídios de inocentes, passa diariamente diante dos olhos dos governantes de hoje. - Mas, nem figuras sagradas, nem seres carismáticos, nem sábios do Oriente - sabem levá-los a corrigi-los. Já não se trata, na maioria dos casos, de intervir em litígios de natureza irrelevante e local, mas de dimensão mundial. O mundo inverteu-se e tornou-se um lugar perigoso para viver. O planeta convulsiona com a irracionalidade humana. Deveríamos, nesta etapa, estar unidos, para amenizar os efeitos dum futuro incerto e desordenado, pelas desastrosas ações, do homem, no presente e no passado. Ao invés, dessa almejada união, está cada vez mais latente uma imprudente e sinistra divisão. A loucura baniu de todo e depressa, a sensatez. Tudo o que noutros tempos serviu para apaziguar, serve agora para acirrar. A questão também, e em suma, tornou-se assim nesta abstração: ainda serve para alguma coisa, a democracia que temos por ideologia e nos governa? Se serve, e se é para servir com igualdade e dignidade a todos. Porque se comporta e age como as cleoptocracias, que já não se nota o que as distingue, ou onde acaba uma e começam as outras. E isto tudo tem a ver com a segurança mundial e o bem estar do planeta porque, por muito que queiramos inventar, não existe planeta B, para onde possam enviar, os bons ou os maus, deixando-nos num estranho dilema: de viver todos na Terra, quer queiramos ou não.

lendas, historietas e vivências

EM HOMENAGEM AO SENHOR NATALINO
…Mas quem é, quem era o Senhor Natalino? Era um cidadão que há cerca de quinze anos ficou parado no tempo, como acontece a inúmeros seres humanos, até que partiu… Contudo a sua mente tinha sido desejosa do SABER…e, não sabendo, procurava respostas para aquilo que a sua preparação académica não facultava e foi por isto que, há cerca de quarenta anos, eu o conheci…


O SENHOR NATALINO… era um jovem que, de entre outras coisas que fazia, cuidava das suas terras lá pelas bandas de Guimarães de Tavares. E nesse remexer da terra encontrava num determinado lugar “coisas” que o faziam cismar e para as quais gostava muito de encontrar respostas. Certo dia soube que na sede do concelho, mais concretamente no anfiteatro da Câmara Municipal, iria ter lugar uma palestra sobre achados romanos, patrocinada pela ACAB. Não sabendo concretamente do que se iria tratar tinha uma certa esperança em encontrar as respostas para as suas interrogações. Naquela entrada de noite lá veio de Guimarães de Tavares à sede do concelho para assistir à tão desejada comunicação, que era apresentada pelo grande estudioso da época romana em Portugal, Doutor Jorge Alarcão. Nesta sessão foram apresentadas um sem número de imagens que documentavam a ocupação romana em Portugal. O senhor Natalino exultava de satisfação… ali estavam! Tantas “coisas”…. tal como as que encontrava na sua terra!!! Não pôs qualquer questão… tinha medo de se enganar e ficar malvisto…! À saída… À saída…
………. À saída vi que um jovem se dirigia a mim! – Desculpe-me a Senhora, mas depois disto, eu preciso de falar com alguém que me esclareça….. chamo-me NATALINO e… apresentou-me as suas dúvidas. Esclareci-o. A partir daqui ficamos grandes Amigos e durante algum tempo fizemos pesquisas no seu terreno as quais revelaram a existência nesse seu terreno, de fortes vestígios de uma FORJA ROMANA. Sempre que nos cruzávamos na cidade… era aquele abraço ! O JOVEM NATALINO constituíra família, já tinha os seus filhotes, sempre com a curiosidade, a ânsia de saber, quando nos encontrávamos lá vinha o pedido de esclarecimentos acerca de qualquer coisa que não estava nos seus anais de trabalho… Depois nunca mais o vi! Soube que ele já estava a perder-se num tempo que durou quinze anos! Porém o SENHOR NATALINO continua por aqui. Está no grupo dos que não se esquecem… até nós partirmos.

“É favor, falar um bocadinho mais alto, qu`eu sou surdo!”


A cena icónica de Vasco Santana, no filme “Canção de Lisboa”, a expor a dificuldade quotidiana de quem tem perda de audição, desencadeia uma risada, perante a necessidade de comunicar. Um simples funil, passa de objeto banal para uma descoberta milagrosa, e a alegria demonstrada pela audição recuperada é o sinal evidente da tristeza diária que o senhor padecia.
O ouvido é um órgão complexo, está dividido em três áreas: ouvido externo; ouvido médio e ouvido interno. O ouvido externo conduz os sons até ao tímpano, que ao vibrar, move os pequenos ossos localizados no ouvido médio, amplificando o som para o líquido que está na cóclea, localizada no ouvido interno. O som é transformado em impulso elétrico, para que a massa cinzenta (cérebro) o possa reconhecer. (Curiosidade do corpo humano: o estribo é um dos três ossículos que compõem o sistema do ouvido médio, sendo o mais pequeno osso do corpo humano!)
As causas mais usuais de perda de audição devem-se:

  • Traumas na cabeça (acidentes ou desportos de grande impacto, como por exemplo boxe, luta livre, rugby, artes marciais);
  • Inflamações do ouvido médio- otites médias recorrentes (muito frequentes nas crianças devido ao acúmulo de muco nasal que pode ser transportado para o ouvido médio);
  • Mudanças bruscas de pressão (o ouvido médio é oco, quando mergulhamos ou viajamos para altitudes mais elevadas a pressão no tímpano pode provocar danos severos. A sensação de som abafado e estalidos, pode ser revertida com a abertura da boca ou bocejar, para equilibrar as pressões entre o exterior e o ouvido médio);
  • Ruído contínuo, ou exposição a frequências sonoras altas, causa perda progressiva da audição.
    O envelhecimento é outra causa de perda auditiva, embora de forma natural, a pessoa é sujeita a desgaste do ouvido interno. Por vezes, a utilização de produtos no canal auditivo, como por exemplo cotonetes, fazem também diminuir a capacidade de ouvir devido à compressão da cera junto ao tímpano.
    Seja funil, seja aparelho, seja o engelhar do olhar quando quer escutar, seja a mão em concha para amplificar o som inaudível, todo o processo de não ouvir, prejudica a sua saúde psíquica e mental. Não perca a melodia que gosta, não perca o diálogo com a família, não seja dominado pelo silêncio ensurdecedor…. Há perdas auditivas, que podem ser recuperadas, procure ajuda e não se isole.